O mundo de Hollywood é repleto de diferentes tipos de povos e culturas, sejam elas em filmes, desenhos ou séries.
Quem diria que filmes infantis da Disney têm tais cenas absurdas? Algumas coisas passavam batidos quando éramos crianças, mas dando uma segunda chance aos clássicos como Pocahontas, Dumbo e Pinóquio, encontramos passagens perturbadoras.
Muito falamos em um mundo correto e sem distinção de raças, porém, ainda vemos muitas críticas e protestos por ai. Como por exemplo a última edição do Oscar, onde dezenas de artistas se recusaram a participar em protesto ao baixo número de indicações para atores de cor negra.
O assunto inclusive, foi abordado nos discursos feitos pelo apresentador do evento, Chris Rock, um ator negro.
Você pode pensar que atos e cenas racistas acontecem somente em filmes e séries, certo?! Errado! O mundo da animação possui alguns momentos racistas que muitas vezes acabam passando despercebidos.
Nem mesmo produções consideradas clássicas e destinadas a crianças, escaparam do racismo. Algumas delas até foram realizadas em um período da história onde o comportamento até poderia ser comum, porém, se assistidas atualmente, fica difícil deixar de passar alguns conceitos encontrados.
Observe a cena do desenho Fantasy, da Disney em que a centaura negra fica polindo o casco da centaura branca, tanto que deletaram essa cena.
Não para por aí no desenho do Mickey em que o personagem vai para África e é perseguido por canibais, repare que os canibais são próximo de macacos.
A Canção do Sul é um filme estadunidense, do gênero comédia, produzido por Walt Disney, e lançado pela RKO Radio Pictures. Foi lançado nos Estados Unidos em 12 de novembro de 1946. Foi o primeiro filme da Disney a utilizar atores reais interagindo com animações, um avanço na época. O filme é baseado em Uncle Remus de Joel Chandler Harris.
Traz como personagem central, Tio Remus - um grande contador de histórias. Através de suas "fantasias", dá lições de vida àqueles que gostam de ouvir as desventuras do Coelho e suas eternas tentativas de ludibriar a raposa e o urso.
Na época do lançamento, a Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor, (NAACP), escreveu uma carta direcionada a Disney informando que o filme teria estereótipos raciais existentes desde o fim da Guerra da Secessão, a começar pelo personagem principal Tio Remus, que interpreta a visão característica da época sobre os negros recém libertos: Pobre, lavrador e conformado com sua situação de escravidão. Em uma retratação, a Disney afirmou que o filme não era racista, e que o enredo se passa após o fim da guerra, época em que todos os negros já estavam libertos. No entanto, na obra original (escrita por Joel Chandler Harris) não há referencias em relação a tempo e isso foi usado contra a empresa. Durante a festa de lançamento, James Baskett (que interpreta o personagem "Tio Remus") não compareceu no evento, que foi realizado no estado da Georgia, por conta da forte segregação que havia no local.
Quem não assistiu Dumbo, lembra dos corvos, pois é eles eram retratado por negros, tanto que foram dublados por negros na época.
O vilão Mancha Negra, tem o antagonista que é o Mancha Branca, ele é o herói, pois então não deixa de ter um certo preconceito, pois o vilão é todo preto e o herói branco. Eles fizeram descaradamente.
Fonte:
Rolling Stone
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