Havia época em que tinha variedades de quadrinhos que marcaram presença nas bancas e nem cheguei a ver. Confira:
Almanaque de Mindinho – Os Perigos de Paulina. Nessa edição, ela dividia as páginas com outras HQs, como a Bruxa Caxuxa (depois publicada como Biruteia), a coruja Caburé (depois lançado como Arquimedes), a dupla Alceu e Roque e o trio Bufo, Bufão e Juru. E o desenho era bem estilo Hanna-Barbera, foi lançado pela Ebal em 1980.
Os Tremendinhos em Cores trazia material de uma revista da DC Comics chamadaThe Three Mouseketeers, uma linda série infantil em formato horizontal foi lançada em 1972.
O Chefe, de 1971, apresentava uma HQ criada no Brasil, possivelmente, por Jorge Alberto Cavalli, que assinava a arte da capa. Na trama voltada para o humor, o mundo de um escritório vira de pernas para o ar quando uma linda secretária é contratada e seu chefe faz de tudo para conquistá-la, com tiradas que seriam consideradas hoje extremamente politicamente incorretas. Foi Publicada pela Editora Saber e teve uma duração.
Curupira, que durou somente uma edição. Os desenhos da capa e das HQs são de José Lancellotti, importante ilustrador brasileiro, criador de Raimundo, o Cangaceiro. A trama é sobre um caçador chamado Dr. Miracerta e o plano do Curupira para expulsá-lo da mata. Na outra HQ da edição, o protagonista é Pedrito, um gaúcho que, junto com seu tipo, decide apostar corrida contra os animais da floresta. Foi publicada em 1967 pela Editora Bentivegna.
O Mago Draculin, de M. Catalán (roteiro) e José Castillo (arte), lançada em 1972. Difícil achar referências sobre essa obra, embora tudo indique que seja originária da Espanha. Draculin, protagonista da aventura, era um mago totalmente atrapalhado, parecido com um vampiro, cujos feitiços acabavam invariavelmente tendo efeito oposto ao esperado.
Jack do Espaço, de 1972, publicado pela Saber, trouxe algumas aventuras publicadas originalmente como The Adventures of Smilin’ Jack, de Zack Mosley, publicada ininterruptamente nos Estados Unidos entre 1933 e 1973. Durou 2 volumes.
Os Anjinhos, publicado pela Super Plá em 1972. O título teve apenas um número publicado. Embora conste que o material é da King Features Syndicate, o autor desta matéria não conseguiu encontrar nenhuma referência aos personagens – a edição tem mais de uma dezena de HQs diferentes.
Philemon e o náufrago do “A”. Com prefácio de René Goscinny (Asterix), a série criada pelo francês Fred (Frédéric Othon Théodore Aristidès) foi sucesso no mercado franco-belga, publicada entre 1965 e 2013, ano do falecimento do autor. Com humor inteligente e muito nonsense, mostra o protagonista, Philemon, caindo num poço e, como Alice, indo parar num lugar estranho, cheio de perigos e situações inusitadas. Infelizmente, só teve esse volume lançado no Brasil. Publicado em 1972 pela Cedibra.
Taka Takata publicado pela Vecchi em 1975, famosa série franco-belga Spirou, criada em 1938 por Rob-Vel e grande sucesso na Europa.
King Tongo, baseado no famoso e enorme gorila, o personagem, criação dos espanhóis Miguel Angel Nieto e Enrique Ventura, trazia em suas tiras a preocupação com as mazelas da civilização, sempre pelo viés do humor. Foi publicado pela Editora Abril em 1977.
Robô Gigante – O Poderoso Guardião apresentava duas aventuras. A primeira, com roteiro de Cláudio Seto (figura das mais importantes na história das HQs brasileiras, assinando com o pseudônimo Selene Tobias) e arte do mestre dos quadrinhos nacionais Watson Portela, era uma aventura inspirada pelos mangás, que, na época, ainda eram praticamente desconhecidos do público leitor. O Robô Gigante era um autômato comandado por três pessoas, os Dragões da Independência, para enfrentar grandes ameaças. Com uma galeria de personagens dos mais interessantes, infelizmente só teve essa HQ publicada. Na segunda aventura do título, Ultraboy, de Franco de Rosa (arte e roteiro), trazia uma aventura com um personagem totalmente inspirado nos seriados Ultraman e Ultraseven. Publicado em 1982, pela editora Grafipar
Jovem Radical em quadrinhos, da Editora Abril, também contou com o talento do traço de Watson Portela. Foram duas edições lançadas em 1988, provando que “Jovem radical é gente que sabe curtir, com intensidade, cada momento de ação”, como dizia o prefácio. As HQs mostravam três garotas que se metiam em confusões quando “iam à luta”.
Fonte:
Universo HQ
Almanaque de Mindinho – Os Perigos de Paulina. Nessa edição, ela dividia as páginas com outras HQs, como a Bruxa Caxuxa (depois publicada como Biruteia), a coruja Caburé (depois lançado como Arquimedes), a dupla Alceu e Roque e o trio Bufo, Bufão e Juru. E o desenho era bem estilo Hanna-Barbera, foi lançado pela Ebal em 1980.
Os Tremendinhos em Cores trazia material de uma revista da DC Comics chamadaThe Three Mouseketeers, uma linda série infantil em formato horizontal foi lançada em 1972.
O Chefe, de 1971, apresentava uma HQ criada no Brasil, possivelmente, por Jorge Alberto Cavalli, que assinava a arte da capa. Na trama voltada para o humor, o mundo de um escritório vira de pernas para o ar quando uma linda secretária é contratada e seu chefe faz de tudo para conquistá-la, com tiradas que seriam consideradas hoje extremamente politicamente incorretas. Foi Publicada pela Editora Saber e teve uma duração.
Curupira, que durou somente uma edição. Os desenhos da capa e das HQs são de José Lancellotti, importante ilustrador brasileiro, criador de Raimundo, o Cangaceiro. A trama é sobre um caçador chamado Dr. Miracerta e o plano do Curupira para expulsá-lo da mata. Na outra HQ da edição, o protagonista é Pedrito, um gaúcho que, junto com seu tipo, decide apostar corrida contra os animais da floresta. Foi publicada em 1967 pela Editora Bentivegna.
O Mago Draculin, de M. Catalán (roteiro) e José Castillo (arte), lançada em 1972. Difícil achar referências sobre essa obra, embora tudo indique que seja originária da Espanha. Draculin, protagonista da aventura, era um mago totalmente atrapalhado, parecido com um vampiro, cujos feitiços acabavam invariavelmente tendo efeito oposto ao esperado.
Jack do Espaço, de 1972, publicado pela Saber, trouxe algumas aventuras publicadas originalmente como The Adventures of Smilin’ Jack, de Zack Mosley, publicada ininterruptamente nos Estados Unidos entre 1933 e 1973. Durou 2 volumes.
Os Anjinhos, publicado pela Super Plá em 1972. O título teve apenas um número publicado. Embora conste que o material é da King Features Syndicate, o autor desta matéria não conseguiu encontrar nenhuma referência aos personagens – a edição tem mais de uma dezena de HQs diferentes.
Philemon e o náufrago do “A”. Com prefácio de René Goscinny (Asterix), a série criada pelo francês Fred (Frédéric Othon Théodore Aristidès) foi sucesso no mercado franco-belga, publicada entre 1965 e 2013, ano do falecimento do autor. Com humor inteligente e muito nonsense, mostra o protagonista, Philemon, caindo num poço e, como Alice, indo parar num lugar estranho, cheio de perigos e situações inusitadas. Infelizmente, só teve esse volume lançado no Brasil. Publicado em 1972 pela Cedibra.
Taka Takata publicado pela Vecchi em 1975, famosa série franco-belga Spirou, criada em 1938 por Rob-Vel e grande sucesso na Europa.
King Tongo, baseado no famoso e enorme gorila, o personagem, criação dos espanhóis Miguel Angel Nieto e Enrique Ventura, trazia em suas tiras a preocupação com as mazelas da civilização, sempre pelo viés do humor. Foi publicado pela Editora Abril em 1977.
Robô Gigante – O Poderoso Guardião apresentava duas aventuras. A primeira, com roteiro de Cláudio Seto (figura das mais importantes na história das HQs brasileiras, assinando com o pseudônimo Selene Tobias) e arte do mestre dos quadrinhos nacionais Watson Portela, era uma aventura inspirada pelos mangás, que, na época, ainda eram praticamente desconhecidos do público leitor. O Robô Gigante era um autômato comandado por três pessoas, os Dragões da Independência, para enfrentar grandes ameaças. Com uma galeria de personagens dos mais interessantes, infelizmente só teve essa HQ publicada. Na segunda aventura do título, Ultraboy, de Franco de Rosa (arte e roteiro), trazia uma aventura com um personagem totalmente inspirado nos seriados Ultraman e Ultraseven. Publicado em 1982, pela editora Grafipar
Jovem Radical em quadrinhos, da Editora Abril, também contou com o talento do traço de Watson Portela. Foram duas edições lançadas em 1988, provando que “Jovem radical é gente que sabe curtir, com intensidade, cada momento de ação”, como dizia o prefácio. As HQs mostravam três garotas que se metiam em confusões quando “iam à luta”.
Fonte:
Universo HQ
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