Criada em 1941, a Mulher-Maravilha é uma das personagens mais antigas da DC Comics, sendo que ainda hoje são publicadas novas HQs sobre a super-heroína. Isto fez com que ao longo do tempo a sua história fosse sofrendo algumas alterações (enquanto que outros elementos se mantiveram consistentes). A Mulher-Maravilha é a Princesa das Amazonas, um grupo de mulheres que vivia livre de qualquer tipo de influência por parte dos homens na Ilha Paraíso (que mais tarde foi rebatizada de Themyscira). Depois de ter crescido nessa Ilha, a Mulher-Maravilha (a quem as amazonas chamaram de Diana), embarcou numa missão, tentando transformar o mundo num local mais justo.
Até aos Novos 52, existiram vários elementos que se mantiveram consistentes relativamente à origem da personagem. A sua mãe, a Rainha Hipólita a criou a partir do barro, sendo que os Deuses Gregos a abençoaram com o dom da vida, a tornando assim na primeira Amazona que não foi concebida por um homem. Diana cresceu junto das outras Amazonas, que lhe ensinaram tudo sobre a paz e o amor e a treinaram para que se tornasse uma excelente guerreira.
Mulher-Maravilha ( Série de TV)
Mulher-Maravilha (em inglês Wonder Woman) foi uma série de televisão norte-americana, protagonizada por Lynda Carter, baseada napersonagem das histórias em quadrinhos da DC Comics e produzida entre 1975 e 1979. A primeira temporada foi exibida pela rede ABC, que a cancelou. A CBS assumiu a série até seu fim.
Em 1974, uma primeira versão, protagonizada por Cathy Lee Crosby, teve seu longa-metragem piloto exibido. Chamou pouca atenção por não ater-se à versão clássica da personagem.
A série protagonizada por Lynda Carter, que obteria imenso sucesso, teve início com um longa piloto ("The New Original Wonder Woman") baseado na primeira história da personagem, passada durante a II Guerra Mundial, mostrando suas origens na Ilha Paraíso, localizada (porém não-cartografada!) no centro do "Triângulo das Bermudas" e habitada pelas amazonas por milênios. As amazonas, refugiadas ali dopatriarcalismo da Antiguidade, conservaram consigo os segredos da imortalidade e poderes divinos. Em 1942, o piloto americano Steve Trevor(Lyle Waggoner), ferido após um combate vitorioso com uma aeronave nazista, cai na ilha. Ao resgatar Trevor, as amazonas descobrem que o mundo exterior está em guerra contra o Nazi-Fascismo, o qual ambiciona escravizar toda a humanidade. Hipólita, a rainha amazona, decide enviar a mais poderosa de suas guerreiras para auxiliar os Aliados a derrotar o III Reich (o qual assemelha-se a uma nova versão de seus opressores patriarcais ancestrais), escolhendo-a através de uma competição atlética em estilo olímpico. A eleita acaba sendo a bela Princesa Diana, que parte armada de poderosos presentes divinos. Chegando aos Estados Unidos, Diana deixa Trevor em um hospital e quase imediatamente começa sua luta contra espiões e sabotadores nazistas, que planejam bombardear Washington, DC. Então, as forças da tirania e do terror descobrem um poderoso inimigo, uma campeã da liberdade e da democracia: a Mulher-Maravilha!
Para esta versão definitiva, o papel caiu perfeitamente na então desconhecida Lynda Carter, e o roteiro do piloto foi totalmente fiel à primeira história em quadrinhos da personagem.
A princesa Diana usa o uniforme clássico dos quadrinhos, além de suas armas tradicionais: o Cinturão do Poder, os famosos Braceletes Protetores e o Laço Mágico Dourado, que tem o poder fazer dizer a verdade as pessoas por ele envolvidas. Também surge seu misterioso "avião invisível" (misterioso por nunca se revelar onde fica pousado). Entre as fraquezas demonstradas no primeiro ano da série estão a remoção do Cinturão (os nazistas capturavam-na em armadilhas com éter, clorofórmio ou bombas de gás). O Major Steve Trevor torna-se o virtual par romântico da heroína, mas sempre platônico.
Em
No longa-metragem piloto, Diana, já em Washington, detém assaltantes de bancos, cai nas garras do agente teatral corrupto Ashley Norman (Red Buttons), desmascara a agente dupla nazista "Marcia" (Stella Stevens), que conspirava contra o restabelecido Steve, e ao final, enfrenta oCoronel nazista Von Blasco (Kenneth Mars), enviado para bombardear alvos militares nos Estados Unidos.
Curiosamente, aqui surge um novo poder da Mulher-Maravilha: a capacidade de imitar vozes. O "giro de transformação" foi considerado "muito simples". Posteriormente, seu ventriloquismo desapareceria e suas "voltinhas estilo balé" seriam acompanhadas de efeitos luminosos e estrondo, em parte por sugestão da própria Lynda Carter. A heroína adota a identidade secreta de Diana Prince (con óculos de fundo de garrafa e penteado em coque), e atuando como a nova secretária de Steve.
Ao sucesso deste piloto seguiu-se uma série de televisão regular, com o mesmo elenco principal. Após o primeiro ano, a série mudou de exibidor, passando da rede ABC à CBS, que apresentou As Novas Aventuras da Mulher-Maravilha ("The New Adventures of Wonder Woman") com uma abordagem mais contemporânea e passando-se a partir do ano de 1977.
Gal Gadot |
Na segunda e terceira temporadas da série Diana Prince passaria a ser agente secreto da IADC, um braço da CIA e seu superior seria steve Trevor Jr. que assim como seu pai era apaixonado platônicamente tanto por Diana Prince como pela Mulher-Maravilha sem saber que ambas eram a mesma pessoa. Ela enfrentava além de espiões internacionais, alienígenas, cientistas loucos, bandidos com armas tecnológicas e super-vilões, na terceira temporada ela enfrentava criminosos comuns de vez em quando, pois o orçamento estava baixo.
Warner Bros e a DC Comics desenvolvem novo projeto de seriado para televisão com a Mulher Maravilha é novo batizado de AMAZONA. O escritor Allan Heinberg é o nome por trás do roteiro e ganhar o novo projeto de CW. Um novo filme da Mulher-Maravilha estrelada pela atriz israelense Gal Gadot esta saindo do forno.
Curiosidade sobre o filme da Mulher-Maravilha
Depois de divulgar um vídeo sobre a união dos personagens principais no filme, a Warner Bros. Pictures lançou um novo comercial de Mulher-Maravilha destacando o poder da personagem titular do longa, interpretada por Gal Gadot.
Mulher-Maravilha tem estreia marcada para 1º de junho, com Gal Gadot e Chris Pine no elenco. Nós visitamos a ilha de edição do filme com Patty Jenkins, onde vimos trechos do filme e conversamos com a diretora.
Desde a sua estreia em Batman Vs Superman, a Mulher-Maravilha de Gal Gadot pode ser considerada um dos grandes acertos do ainda confuso universo cinematográfico da DC. Seu filme solo, porém, nasceu cercado de rumores, começando pela saída da diretora Michelle MacLarenpor diferenças criativas (um problema já comum no estúdio - entenda). Patty Jenkins - que por sua vez havia deixado a direção de Thor: O Mundo Sombrio pelas mesmas "diferenças"- entrou para o projeto e Geoff Johns, chefe criativo da DC, se tornou o supervisor de todos os longas do selo, mas a produção continuou a ser vista como incerta, com Jenkins vindo a público para defender seu filme. Agora, na reta final da pós-produção, a Warner decidiu esclarecer de vez todos os boatos, convidando um grupo de jornalistas, incluindo o Omelete, para visitar a ilha de edição deMulher-Maravilha em Londres e ver de perto qual será o tom do primeiro filme estrelado por uma heroína dos quadrinhos.
“Ainda é hilário para mim que [em Hollywood] você pode fazer filmes sobre um caracol, um orangotango ou um cachorro e fazer deles personagens universais, mas quando você tenta fazer uma mulher ser um personagem universal escuta, ‘hum, não sei, não sei’”, brinca Jenkins sobre o desafio de levar para as telas a heroína, que desde 1979, quando Lynda Carter aposentou seu laço da verdade na série de TV, não ganhava uma versão de carne e osso. Essa universalidade da Mulher-Maravilha, que a torna acessível para todos os gêneros, está no centro da visão da cineasta: “A minha grande contribuição é que não estou pensando nela como uma mulher, ela é apenas uma pessoa para mim. Como resultado, me sinto mais livre de coisas que seriam mais difíceis para um diretor do sexto oposto. Não preciso pensar se a roupa dela é muito reveladora. Estou livre dessas preocupações”.
Nas duas cenas exibidas - a primeira mostrando a viagem de Diana e Steve Trevor de Temiscira para Londres e a segunda com Mulher-Maravilha assumindo a frente de uma batalha na Primeira Guerra Mundial - o humor mostra ser um dos pontos fortes. A principal fonte de piadas está no contraste entre o idealismo da amazona e as regras sociais em uma época ditada exclusivamente pelos homens. “Ela não é feminista, pois nunca ocorreu a ela que alguém seria tratado diferente, o que por si só é uma declaração poderosa”, explica Jenkins. É o que, ao mesmo tempo, torna a personagem um símbolo na busca por igualdade: “Fico aborrecida quando ela se torna o centro de controvérsias sobre ser ou não um ícone feminista. Ela é. Ela tem sido por muito tempo, ninguém pode decidir se ela deveria ser ou não. Ela é, para muitas mulheres e homens que se identificam com ela”.
O conceito do filme nasceu da fotografia apresentada em Batman vs Superman, feita entre o final da pós-produção do filme de Zack Snyder e o início das filmagens de Mulher-Maravilha. A partir daí, Patty Jenkins estava livre para contar a sua história, construída em parceria com Geoff Johns: “O longa se sustenta sozinho, é uma história de origem. Há pequenos ajustes para incluí-lo em um universo maior, mas não existe uma realidade complexa, afinal é 1917. O que amo sobre isso é que, tecnicamente, o primeiro super-herói da história nesse universo é a Mulher-Maravilha. Ela é a primeira na cronologia”.
Como influências, a diretora cita Casablanca (1942), a franquia Indiana Jones e Superman: O Filme (1978). O clássico estrelado por Humphrey Bogart e Ingrid Bergman dá o tom da história de amor entre Diana e Steve Trevor, o arqueólogo vivido por Harrison Ford estabelece o clima aventureiro para a amazona que descobre um novo mundo e a visão de Richard Donner para o Homem de Aço tem combinação necessária de ingenuidade e força - e já ganhou um easter egg visto nos trailers. “Esse filme abalou meu mundo. Antes de começar a trabalhar em Mulher-Maravilha, revi com meu filho, que tinha 6 anos na época, e fiquei chocada. Esse menino, que já viu um milhão de filmes, no momento em que o pequeno Kal-El levanta o carro, meu filho ficou em pé no sofá, parado. E eu fiquei ‘Meu deus! Todos esses anos depois e olha isso. Isso é o quanto esse filme é puro’. Foi isso que o filme fez comigo quando eu tinha 7 anos e todos esses anos depois e continua a ter o mesmo efeito. ‘Eu sou Superman. Eu poderia ser Superman!’. Esse é o filme que eu queria fazer para todo mundo”.
A cineasta também vê conexões com Monster: Desejo Assassino, seu filme sobre uma serial killer que rendeu um Oscar para Charlize Theron: “O que quero na minha carreira é contar histórias poderosas, fazer ótimos filmes dramáticos sobre emoções universais. Para mim, trata-se de uma pessoa passando por uma situação excepcional, onde é preciso encarar como lidar com aquilo. No caso de Monster, era se tornar a pior coisa possível que você pode imaginar. Mulher-Maravilha é o inverso. Essa é uma mulher que percebe que tem todo esse poder, que pode fazer o bem com isso (...). Esse filme não é tão diferente de qualquer outra coisa que tenha feito pois é sobre o ponto de vista de um personagem, a sua jornada”.
Os trechos exibidos ainda não estavam finalizados, mas já é possível perceber a assinatura estética de Jenkins, que escolheu rodar o filme em película para dar uma grandiosidade clássica ao longa e optou por usar o maior número possível de locações - “Não sou uma fã da tela verde”. Assim, Temiscira ganha vida na soma de partes do litoral italiano, enquanto as ruas de Londres são adaptadas para voltar a 1917.
No campo de batalha, o trabalho de câmera mostra o tom épico almejado pela diretora, aproveitando todos os ângulos para explorar os poderes da Mulher-Maravilha, que desvia balas com seus braceletes, como já visto nos trailers, bloqueia tiros de metralhadora com seu escudo (em um trecho belamente filmado de cima), quebra armas e dá saltos poderosos. A única ressalva seria a licença poética com que Diana deixa as suas roupas civis para aparecer com seu uniforme, com uma tiara e um escudo que surgem quase como mágica enquanto a câmera a mostra de costas. É um momento que, graças ao clima de aventura pulp estabelecido, ganha certa graça e não chega a tirar o impacto da ação que vem a seguir.
Além dos quadrinhos e do trabalho de pesquisa para se manter fiel à época, a cineasta cita o pintor John Singer Sargent como influência visual, mantendo a paleta de cores entre pretos, brancos e vermelhos. “Assim adicionamos algo que lembra uma pintura para criar uma terceira realidade, próxima a nossa, mas não exata”.
No coração do filme, é claro, está Gal Gadot, que Jenkins descreve como sendo a personificação da princesa amazona: “Há poucas pessoas que conseguem acessar um leque de emoções de forma honesta. Gal Gadot não é vaidosa, não é fútil, é profundamente bondosa, profundamente cuidadosa, muito otimista, muito forte, com uma pureza genuína no seu sorriso. Ela cresceu em Israel e tem esse entendimento complexo de ver conflito de verdade ao seu redor e ainda é capaz de manter essa esperança e pureza. E isso é tão Mulher-Maravilha! É exatamente isso que a Mulher-Maravilha precisa ser. Seria um desafio enorme ter alguém fútil...Alguém sem caráter não saberia agir como a Mulher-Maravilha. Já alguém que é assim, é apenas automático, vem naturalmente. Ela é uma ótima atriz e fez um ótimo trabalho, mas ela também é essa pessoa que exala amor, bondade, bravura e consideração e todas essas coisas”.
“Penso em um segundo filme o tempo todo, e mais. Não tenho interesse em fazer um filme sobre um personagem completamente sem mudanças. A vida não é assim. Nesse caso, estava extremamente interessada no contraste entre a sua confiança e ingenuidade com o mundo, como é essa jornada e o que é decidido no final. No próximo filme acho que haverá uma nova jornada, diferente, mas que precisa ser tão vulnerável e complicada como essa primeira”, explica Jenkins sobre seus próximos passos no universo da DC.
Ao menos nas mãos entusiasmadas da cineasta, o filme parece longe das incertezas dos rumores, pronto para apresentar novamente para o mundo uma das personagens mais importantes e significativas dos quadrinhos. Pelas cenas apresentadas, esse é certamente um filme com potencial para ser um divisor de águas, tanto para a DC no cinema, quanto para as heroínas na tela grande.
Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince (Gal Gadot) nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.
Um dos lançamentos mais aguardados de 2020, Mulher-Maravilha 1984 segue envolto em mistérios, mesmo há poucos meses da sua estreia. Ainda que as informações sejam escassas, a diretora Patty Jenkins e parte do elenco já deram alguns indícios sobre o que podemos aguardar em termos de trama e visual nesta sequência.
A sinopse de Mulher-Maravilha 1984 não foi revelada, então é difícil saber o que esperar em termos de trama. O que foi revelado, no entanto, é que ele será ambientado nos anos 1980 porque a diretora Patty Jenkins quis que o filme se passasse no auge da década. "Foi pouco antes do mercado ficar com as dificuldades do restante da década. Foi o topo do topo".
O novo traje revelado também é uma pista do que pode ser mostrado no longa. A armadura dourada fez sua estreia em Reino do Amanhã e, apesar de parecer ter pouca relação com o que foi revelado do longa, o histórico mostra que todas as vezes que Diana veste o traje ela enfrenta vilões muito poderosos.
A trama desta série não parece ter qualquer relação ao que a diretora Patty Jenkins prepara para a sequência do filme de 2017 - que não envolve a aparição de outros heróis e é mais colorida e psicodélica do que a de Waid e Ross. Porém, ela traz um dado interessante sobre os momentos que a personagem recorreu à armadura ao longo dos anos, isto é, nos quadrinhos, ela a usa quando enfrenta vilões muito poderosos. Logo, pode-se presumir que o desafio proposto pela Mulher-Leopardo e o misterioso personagem de Pedro Pascal deve ser maior do que imaginamos.
Fonte:
Omelete
Aficionados
Adoro Cinema
Omelete
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