A origem da lenda do continente perdido está, provavelmente, nos diálogos Timeu e Crítias, do filósofo grego Platão (séculos 5 a.C. - 4 a.C.). A Atlântida de Platão seria uma vasta ilha perto do estreito de Gibraltar - ou Pilares de Hércules. Seus habitantes eram descendentes de Posêidon, o deus do mar, com uma mulher comum - cinco pares de gêmeos que receberam do pai terras igualmente divididas e a incumbência de governá-las.
Segundo os escritos de Platão, os atlantes eram regidos por leis muito justas, e sua sociedade era organizada em três classes: trabalhadores da cidade (artesãos), do campo e soldados que zelavam por todos. "A cidade servia como modelo de uma sociedade tida por Platão como perfeita, onde tudo o que era preciso para viver estava lá e não haveria necessidade de conquistar outros povos", explica Carlos Eduardo de Oliveira, professor de filosofia antiga da Unesp. "Tanto que a cidade acaba quando seus habitantes resolvem guerrear com seus vizinhos para conquistá-los", completa. Na lenda, Zeus castiga os habitantes por esta atitude e inunda a cidade. Isso seria uma forma de demonstrar como o modelo vigente em Atenas na época, para Platão, não seria o ideal.
A imagem de uma antiga civilização perdida no Atlântico atravessou os anos e entrou para o imaginário de pessoas que acreditam na sua existência e descrevem seus costumes e habitantes em detalhes. Em Atlântida, o Oitavo Continente, o arqueólogo Charles Berlitz relata suas buscas submarinas na suposta região de Atlântida. Para ele, o continente existiu e foi sepultado no fundo do mar por causa da instabilidade do solo oceânico do Atlântico e terremotos.
Há várias correntes de teóricos sobre onde se situaria Atlântida, e sobre quem teriam sido os seus habitantes. A lenda que postula Atlântida, Lemúriae Mu como continentes perdidos, ocupados por diferentes raças humanas, ainda encontra bastante aceitação popular, sobretudo no meio esotérico(não confundir com os antigos continentes que, de acordo com a teoria da tectónica de placas existiram durante a história da Terra, como a Pangeia e oSahul).
Alguns teóricos sugerem que Atlântida seria uma ilha sobre a Dorsal Oceânica que - no caso de não ser hoje parte dos Açores, Madeira, Canárias ouCabo Verde - teria sido destruída por movimentos bruscos da crosta terrestre naquele local. Essa teoria baseia-se em supostas coincidências, como a construção de templos em forma de pirâmide na América, semelhantes às pirâmides do Egito, facto que poderia ser explicado com a existência de um povo no meio do oceano que separa estas civilizações, suficientemente avançado tecnologicamente para navegar até à África e à América para disseminar os seus conhecimentos. Esta posição geográfica explicaria a ausência concreta de vestígios arqueológicos sobre este povo. No Google Earth podemos encontrar em 31º30'39.44"N 24º29'13.84"O um esqueleto da qual poderia ser Atlântida a 700 km a sudoeste da Ilha da Madeira.
Alguns estudiosos dos escritos de Platão acreditam que o continente de Atlântida seria na realidade a própria América, e seu povo culturalmente avançado e coberto de riquezas seria o povo Chavín, da Cordilheira dos Andes, ou os olmecas da América Central, cujo uso de ouro e pedras preciosas é confirmado pelos registros arqueológicos. Terramotos comuns nestas regiões poderiam ter dado fim a estas culturas, ou pelo menos abalado de forma violenta por um período de tempo. Através de diversos estudos, alguns investigadores chegaram à conclusão que Tiwanaku, localizada no planalto boliviano, seria a antiga Atlântida. Essa civilização teria existido de 17.000 a.C. a 12.000 a.C., numa época em que a região era navegável. Foram encontrados portos de embarcações em Tiwanaku, faltando escavar 97,5% do local.
Para alguns arqueólogos e historiadores, Atlântida poderia ser uma mitificação da cultura minoica, que floresceu na ilha de Creta até ao final doséculo XVI. Os ancestrais dos gregos, os micênicos, tiveram contacto com essa civilização culturalmente e tecnologicamente muito avançada no início do seu desenvolvimento na península Balcânica. Com os minoicos, os micénicos aprenderam arquitetura, navegação e o cultivo de oliveiras, elementos vitais da cultura helénica posterior. No entanto, dois fortes terremotos e maremotos no mar Egeu sopraram as cidades e os portos minóicos, e a civilização de Creta rapidamente desapareceu. É possível que as histórias sobre este povo tenham ganho proporções míticas ao longo dos séculos, culminando com o conto de Platão.
Uma formulação moderna da história da Atlântida e dos atlantes foi feita por Helena Petrovna Blavatsky, fundadora da Teosofia. No seu principal livro, A Doutrina Secreta, ela descreve em detalhe a raça atlante, o seu continente e as suas cultura, ciência e religião.Existem alguns cientistas que remetem a localização da Atlântida a um local sob a superfície da Antártida.
A localização mais recente foi sugerida pela imagem obtida com o Google Earth por um engenheiro aeronáutico e publicada no tabloide The Sun, mostrando contornos que poderão indicar a construção de edifícios numa vasta extensão com dimensões comparáveis ao País de Gales e situado nooceano Atlântico, numa área conhecida como o abismo plano da Ilha da Madeira. Rainer Kühne diz Atlantida foi Tartessos. Richard Freund, umarqueólogo da Universidade de Hartford, em Connecticut, diz que um tsunami inundou a antiga cidade.
Apesar das suposições do engenheiro, a região assemelha-se muito às considerações de Crítias sobre o Quadrilátero, pela sua grandeza e suas ramificações. Há também, à frente dessa gigantesca estrutura, uma pequena geometria circular, dividida em quatro secções pelas ramificações que se cruzam, conforme as menções sobre os canais que envolviam a cidade, referidos no livro de Platão.
Durante 2.000 anos, Atlântida tem sido um Enigma. Novas teorias indicam que as gélidas terras da Antártida podem ter sido o território que abrigou essa esplêndida civilização.
Era uma belíssima terra, habitada por uma civilização de navegadores, com uma arquitetura monumental, engenharia avançada e uma capital esplendorosa. Era perfeita demais para durar.
A medida que o homem se tornava materialista e corrupto, as estrelas se deslocaram nos céus e o sol saiu em um ângulo diferente. Os terremotos abriram grandes fendas nos solos e os vulcões vomitaram mares de lava. Tudo ficou submerso por um dilúvio, apagando do mapa essa formosa terra
Os continentes que hoje conhecemos nunca tiveram os aspectos e costas atuais, e mais, nem sempre estiveram acima da superfície das águas como hoje estão. As forças naturais, o vento, a chuva, as forças internas do planeta, o próprio luar, estão em constante luta contra as regiões terrestres que lhe oferecem resistência. Estão sempre mudando a fisionomia do planeta. Nas tradições humanas, nos velhos manuscritos, nas esculturas e velhas inscrições, encontramos referências sobre terras, ilhas e mesmo continentes inteiros, que desapareceram sob as águas e, entre estas milenares tradições, encontramos uma que fala de um fabuloso continente, com uma extraordinária civilização,
Fonte:
Arquivo UFO
http://arquivoufo.com.br/2012/01/02/a-civilizao-perdida-de-atlntida/
Super Interessante
http://super.abril.com.br/historia/atlantida-o-continente-perdido
Wikipédia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Atl%C3%A2ntida
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