Em 1983, numa época em que ninguém acreditava que o mangá faria sucesso, um grupo de idealistas decidiu trabalhar e criar a ABRADEMI.
Desde a aprovação do seu Estatuto Social, e a efetiva fundação da ABRADEMI, ocorrida em 03/02/1984, já se passaram mais de 30 anos. Muita coisa mudou, mas a ABRADEMI pode se orgulhar do seu pioneirismo no Brasil em todos os aspectos. Por exemplo, a ABRADEMI ministrou a primeira aula de mangá do Brasil, fez o primeiro fanzine de mangá, o primeiro concurso de cosplay, o primeiro evento de mangá e animê, a primeira exibição de animê, a primeira exposição, o primeiro Anime-kê, o primeiro AnimeDance, o primeiro concurso de mangá, o primeiro debate, etc. A lista é enorme!
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Ossamu Tezuka junto com Maurício de Souza |
A ABRADEMI realiza atividades sempre procurando elevar o mangá e o animê como verdadeiras manifestações de arte e cultura, e não apenas comércio, como vem sendo visto ultimamente.
Ainda em Setembro de 84, aconteceu a Vinda de Osamu Tezuka ao Brasil que realizaria uma exposição no MASP.
Os primeiros mangás a chegaram no Brasil, datam de meados dos anos 60, eram importados e ainda em Japonês e foram utilizados para ensinarem as crianças o idioma dos pais e avós de forma divertida.Apenas em 1988 os mangás começaram a ser publicados no Brasil em português. Eram publicados em formado ocidental e alguns chegaram a passar pelo processo de colorização, como aconteceu com AKIRA. Muitas vezes, esse processo fazia com que os personagens ficassem canhotos.
Numa época em que o mangá era praticamente desconhecido no ocidente, jovens desenhistas nisseis conquistavam espaço no pequeno mercado editorial brasileiro, demonstrando claramente a influência recebida do mangá.
Um desses nisseis é Cláudio Alberto Chuji Seto Takeguma, ou Cláudio Seto, um dos mais ativos, nasceu em 1944 e iniciou sua carreira no final da década de 60, ainda morando na cidade paulista de Guaiçara, onde se elegeu vereador graças a sua liderança na associação nipo-brasileira local.
O estilo de Seto, embora variado, é inconfundível. Ele tinha uma forte marca ou imagem, facilmente reconhecível. Algumas histórias receberam forte influência de Shirato Sampei, prestigiado autor de “Lenda do Kamui”, com quem se correspondia, outras de Monkey Punch, outro desenhista japonês, que ficou conhecido por “Lupin Sansei” , mas seus trabalhos também demonstravam muita pesquisa e técnicas inovadoras feitas em laboratório, criando efeitos psicológicos admiráveis.
Na Editora Edrel, onde iniciou, Seto produziu de tudo: infantis como “Ninja” e “Flavo”, épicos como “Samurai”, adultos como “Maria Erótica”, além de anti-heróis como “Mata-Sete”, estórias psicológicas e até foto-novelas.
Com o fechamento da Edrel no meio da década de 70, Seto mudou-se para Curitiba, onde, em 79, conseguiu convencer cafeicultores proprietários de uma editora, a Grafipar, a lançarem quadrinhos. A Grafipar foi o berço de muitos dos desenhistas atuais. Como editor, Seto cuidava de tudo e ainda desenhava com muita velocidade, lançando principalmente quadrinhos eróticos, aproveitando a pequena abertura dada pela censura.
Dividindo seu tempo entre ilustração de jornal e a direção da gibiteca de Curitiba, Seto é atualmente um artista plástico respeitado no Paraná. O seu último trabalho na área de mangá, e também o último mangá feito no Brasil, foi “A Filosofia do Samurai na Administração Japonesa”, com roteiro de Noriyuki Sato e participação de Roberto Kussumoto.
Da mesma geração de Seto, Fernando Ikoma foi outra grande revelação da época. Natural de Martinópolis, em 68 ingressou na área de quadrinhos, publicando na Edrel, e montando seu estúdioem São Paulo.
Segundo Kimio Shimizu, que trabalhou com ele nessa época, Ikoma era o artista completo, pois escrevia, desenhava, letreirava e artefinalizava sozinho mais de 120 páginas por mês.
Ikoma escrevia tramas ocidentais mas diferente dos super-heróis americanos. Seus personagens possuíam características psicológicas próprias, como “Maria Esperançosa”, que sempre procurou um marido, e o herói “Fikom”, que aparecia no sonho de um anti-herói.
Nos últimos anos da Edrel, Ikoma mudou-se para Curitiba e lá se revelou um grande artista plástico, com uma invejável programação de exposições individuais, mas seus traços com visível influência do mangá nunca mais foram vistos.
Com a retirada de Ikoma, Kimio Shimizu mudou-se para Guaiçara, onde foi trabalhar na equipe de Cláudio Seto. Com o fechamento da Edrel, Kimio foi para Editora Abril, mais tarde colaborou na Grafipar, e hoje dirige uma editora própria.
Trajetória semelhante tiveram os irmãos Paulo e Roberto Fukue. Depois da Edrel foram para Abril e até hoje continuam na área de desenho. Roberto Fukue foi o desenhista de “Senninha” lançada pela Abril e do Sítio do Pica Pau Amarelo, da Globo.
Entre outros nisseis que chegaram a desenhar no estilo mangá está Minami Keizi que ficou conhecido pelo seu personagem “Tupanzinho”. Ao Minami pode ser atribuído um grande feito, que foi o de efetivamente contribuir para a publicação dos primeiros mangás desenhados no Brasil, pois ele era o dono da Editora Edrel quando tudo começou. Desentendeu-se com outros sócios da editora e acabou se afastando, deixando Paulo Fukue em seu lugar, mas a empresa já estava lançando muitos mangás nessa época. Minami Keizi recebeu uma homenagem do HQ Mix em 2008, e faleceu pouco tempo depois.
Na década de 70, as Editoras Bloch, Vecchi, Noblet, Ebal, Ondas e Grafipar passaram a publicar o quadrinho nacional, mas poucos nikkeis se despontaram e esses não desenhavam no estilo mangá, com exceção dos veteranos Julio Shimamoto, autor da revista Kiai, e Cláudio Seto, que relançou “Maria Erótica” e outros personagens no estilo mangá. Desenhistas nisseis que surgiram na época tiveram influência do mangá mas procuraram seguir um traço mais americano, como foi o caso de Roberto Kussumoto e Paulo Yokota.
Dez anos mais tarde, uma nova onda do quadrinho nacional deu oportunidade a editoras como a Maciota e a Nova Sampa, que por sua vez deram chance a desenhistas novos como Luri Maeda, Julia Takeda e Neide Nakasato, que receberam influência do mangá feminino. Todas as três participaram do início da Abrademi.
Descendentes de Japoneses que fizeram sucesso no Brasil como desenhistas
Com a febre dos Mangás, temos que lembrar que muitos desenhistas, principalmente os que são descendentes de japoneses influenciaram nos tempos remotos, onde não tinha celular, internet etc. Confira alguns artistas:
Alexandre Nagado
Claudio Seto
Em 1986, começou a estudar desenho e quadrinhos com o professor Ismael dos Santos, do estúdio-escola Núcleo de Arte, com o qual colabora até hoje. Em 1988, aos 17 anos, começou a publicar profissionalmente, desenhando cartuns para jornais de empresas. Tem produzido ilustrações para agências e estúdios, desenhos para comunicação empresarial, story-boards, temas infantis e outros. Desde 1989, realiza também o trabalho de caricaturista ao vivo em feiras, eventos, festas e convenções.
Em 1990, começou a trabalhar com roteiros para quadrinhos, tendo estreado com Flashman, para a Editora Abril, escrevendo também Maskman e Changeman. Para a EBAL, assinou Sharivan, Machine Man e Goggle V. Em 1993, iniciou o trabalho em Street Fighter II, revista que roteirizou em 15 edições.
Criou os personagens Blue Fighter (Ed. Escala e Trama), Dani (Ed. Escala e Via Lettera) e Amigos da Água (institucional para o DAEE - Depto. de Águas e Energia Elétrica). Em 2003, foi o organizador e um dos autores do álbum Mangá Tropical (Ed. Via Lettera). Na área de quadrinhos didáticos e institucionais, assinou trabalhos sob encomenda para a Votorantim, Dersa, Pão de Açúcar, Bosch, ABB, Santander Banespa, EAN Brasil e diversas outras empresas e entidades que utilizaram o potencial comunicativo dos quadrinhos.
Desde 1992, atua também como redator, tendo escrito para diversas revistas (Herói, Henshin) e sites (Omelete, Bigorna, Nippo-Jovem, Nihonsite).
Parte de seu material de pesquisa sobre mangá, desenhos e seriados japoneses foi compilado no livro Almanaque da Cultura Pop Japonesa (Ed. Via Lettera), lançado em 2007.
Claudio Seto
Claudio Seto, nascido Chuji Seto Takeguma (Guaiçara, 1944, 15 de novembro de 2008) foi um polímata brasileiro, descendente de japoneses, tendo se destacado nas áreas de artes plásticas (sendo um dos mais renomados desenhistas de quadrinhosno Brasil), poesia, fotografia, animação cultural e bonsaísmo. Em 1975, depois do fim da Edrel devido a censura ditatorial, Seto retornou a sua cidade natal, onde foi eleito vereador por duas gestões.
O nome Claudio Seto foi adotado por Chuji a fim de receber um diploma no curso primário. Na época, na escola rural de Jundiaí, no bairro do Engordadouro, não entregavam diploma para pagãos, e Chuji era budista. Chuji, e mais meia dúzia de nisseis que estudavam lá, foram devidamente catequizados como faziam com índios na época colonial.
Em 1967 começou a colaborar com a Edrel, e lá fundou o estúdio Seto Produções Artísticas e criou personagens inspirados no que se produzia no Japão daquela época, sobretudo pelo shojo (mangá para meninas) e pelo gekigá (mangá para adultos).
Em 1978, Seto passou a fazer parte da Editora Grafipar de Curitiba, onde trouxe de volta sua personagem Maria Erótica, que era publicada pela Edrel, republicou suas histórias de Samurai e voltou a desenhar mangás com seu Super-Pinóquio (outro personagem inspirado em Astro Boy), além de roteirizar Robô Gigante, ilustrado por Watson Portela criou também a personagem de faroeste Katy Apache, uma brasileira criada entre índios apaches. Katy foi inspirada na personagem de Raquel Welch no faroeste Hannie Caulder de 1971, onde vestia apenas um poncho.
Mesmo sendo reconhecido como um dos precursores do estilo mangá, Seto foi aconselhado a mudar de estilo, alguns de ser trabalhos foram inspirados em fotonovelas italianas e em artistas da Revista MAD.
Foi conselheiro da Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações (Abrademi), na época de sua fundação em 1984, e depois foi presidente da unidade Paraná da mesma.
Trabalhou nos jornais Tribuna do Paraná e O Estado do Paraná publicando charges, e no jornal Correio de Notícias publicando tiras.
Claudio Seto faleceu vítima de AVC.
Seu último livro foi "Lendas trazidas pelos imigrantes do Japão, publicado pela Devir Livraria.
Denise Akemi
Denise Akemi Nakama é uma desenhista brasileira de descendência japonesa que trabalhou em várias revistas como Hypercomix, Desenhe e Publique Mangá e Tsunami.
Seu primeiro trabalho como desenhista foi o fanzine Tsunami que tinha sátiras de animes como Yu Yu Hakusho e depois começou a trabalhar no mercado editorial em 1998 nas edições 11 e 13 da Hypercomix da editora Magnum onde ela desenhou as capas além de publicar 2 histórias de sua autoria que foram Yo Yo já Rachou, sátira de Yu Yu Hakusho que foi publicada na edição 11 e Darksoul, história original que foi publicada na edição 13.
Em 2000 ela colaborou na revista Desenhe e Publique Mangá 1 da Editora Escala com a hq Twilight e a republicação de Darksoul que foi publicada originalmente na Hypercomix 13.
Fora das histórias em quadrinhos ela trabalhou na ´serie de revistas didáticas Como Desenhar Mangá da Editora Escala.
Em 2003 ela publicou a Tsunami, uma versão revista de seu fanzine na Editora Talismã que contou com vários colaboradores e durou cinco números.
Seu último trabalho foi a arte da HQ Mercenário$ que foi publicada em 2004 pela Editora Talismã, com roteiro de Petra Leão e Fran Briggs e desde então ela nunca mais publicou nenhum trabalho e ninguém sabe por onde ela anda e o que está fazendo atualmente.
Fábio Yabu
Fábio Yabu (Santos, 1 de setembro de 1979) é um escritor, cronista, criador de desenhos animados e roteirista de histórias em quadrinhos brasileiro. Em 1998 criou a série em quadrinhos online Combo Rangers, uma das primeiras histórias em quadrinhos a ser publicada exclusivamente na Web. Em 2000, a série migrou para o portal Zip.net, que depois foi absorvido pelo UOL.
Júlio Shimamoto

Particularmente muito conhecido por seus trabalhos no gênero terror, estreou profissionalmente como desenhista de histórias em quadrinhos em 1959 pela Editora Continental/Outubro, onde desenhou a primeira HQ do Capitão 7, personagem surgido na televisão. Fez parte da CETPA (Cooperativa e Editora de Trabalho de Porto Alegre-RS), em Maio de 1963, criou a pedido de Maurício de Sousa, a tira de jornal O Gaúcho, para o Suplemento Infanto-Juvenil do jornal Folha de S. Paulo.
Entre 1961 e 1964 Shimamoto foi um dos responsáveis pelo movimento de nacionalização dos quadrinhos, ao lado de Mauricio de Sousa, Ely Barbosa, Gedeone Malagola, Lyrio Aragão, Luiz Saidenberg, entre outros. Integrou a Associação de Desenhistas de São Paulo (ADESP). Temendo represálias passou a se dedicar a publicidade.
Entre em meados da décadas de 1970 e início 1980 trabalhou com quadrinhos em várias editoras, Vecchi, Grafipar, Bloch Editores, onde desenhou e roteirizou HQs de terror, artes marcias. e, em menor grau, HQs eróticas. Além de ilustrar histórias de O Fantasma de Lee Falk para Rio Gráfica Editora, nessas histórias, Shimamoto não era creditado, mas colocava o nome "Shima" escondido nas cenas, tal qual Renato Canini em Zé Carioca da Editora Abril.
Ainda na década de 1980, voltou a trabalhar com publicidade, produzindo storyboards e manuais de treinamento para empresas.
Em 1977, foi o vencedor, junto com os publicitários Jacques Lewkowicz e Paulo Hiroshi do 2º Concurso do Cartaz do Cinema, promovido pelo Clube de Criação do Rio de Janeiro (CCRJ), dentro da Campanha de Nacionalização do Cartaz de Cinema, para a criação de um cartaz nacional para o filme King Kong. O trabalho nunca chegou a ser utilizado, no entanto.
Em 2002 Shimamoto recebeu uma homenagem da Câmara Municipal de São Paulo e em 2005 recebeu outra homenagem, dessa vez a Moção de Congratulação nº 230/05 pela Câmara Municipal de Jaboticabal.
Foi convidado de honra e homenageado no 5º Festival Internacional de Quadrinhos em 2007, tendo o Japão como país homenageado. 2008, ilustrou o livro BANZAI! História da Imigração Japonesa no Brasil para as comemorações do Centenário da Imigração Japonesa. em 2009 publica Samurai, uma colêtanea de histórias sobre samurais, ninjas, entre outros artistas marciais pela EM Editora (na verdade um selo da Mythos Editora) e Quadrinhos para telefone celular da Operadora Oi Seu apelido nos círculos de histórias em quadrinhos é "Samurai dos quadrinhos".
Em 2011, surgiu um projeto de um curta de animação baseado na história O Ogro escrita por Antonio "Toni" Rodrigues e ilustrada por Shimamoto publicada na revista Calafrio #27 em1984.
Minami Keizi

Nascido em Lins, no interior de São Paulo em uma família de oito irmãos, Keizi foi criado pelo avô, que era médico, monge budista e mestre de jiu-jitsu, com quem viveu até os 12 anos. Keizi teve contato com os mangás, através do pai, que recebia publicações japonesas do CAC (Cooperativa Agrícola de Cotia), nessas publicações conheceu o trabalho de Osamu Tezukae passou a copia-lo.
Em 1963, ao terminar o Ensino Fundamental, resolveu tentar a carreira de desenhista na capital paulista, publicou o conto "Pedrinho e a Greve dos Relógios" no Jornal Juvenil, com arte de Zezo. Em 1964, decidi apresentar a editora Pan Juvenil, seu personagem Tupãzinho (inspirado em Astro Boy de Osamu Tezuka), ao se deparar com o estilo mangá de Keizi, o também Wilson Fernandes, disse a Keizi que a aquele estilo estranho (olhos grandes e pernas compridas) não faria sucesso no Brasil. Em 1965, publicou uma tira diária do Tupãzinho no Diário Popular (atual Diário de São Paulo) , seguindo a sugestão de Wilson Fernandes, resolveu mudar a anatomia do personagem e passa a se basear no model sheet dos personagens infantis da Harvey Comics, como Gasparzinho e Brasinha.
Em 2004, recebeu o Prêmio Angelo Agostini na categoria Mestres do Quadrinho Nacional e em 2008, Minami, Ypê Nakashima, Fernando Ikoma e os irmãos Paulo e Roberto Fukue , recebem o Troféu HQ Mix na categoria Grande Mestre, pela primeira vez o Troféu premiava cinco artistas ao mesmo tempo, além de ser tema de um documentário em curta-metragem"Minami Em Close-Up - A Boca Em Revista".
Ypê Nakashima

Em 1956, resolve se mudar com esposa e filho para o Brasil, logo conhece a colaborar com publicações da colônia japonesa, prestando os mesmos serviços que fazia no Japão para a Cooperativa Agrícola de Cotia, Nippak Shimbum, São Paulo-Shimbun, entre outros. Em 1959, começa a trabalhar com animação, criando uma série de curta-metragens estrelados pelo o papagaio Papa-Papo, em 1963, produz o décimo segundo curta estrelado pelo papagaio, porém, nunca chegou a comercializar essa animações, em seguida, começou a trabalhar em animações publicitárias com João Luis de Carvalho Araújo, na época, funcionário da Willys Overland do Brasil com quem funda o estúdio Telstar, dentre os anúncios criados está o comercial dos cobertores Parahyba, em 1966, resolve criar um longa-metragem de animação influenciado pelos folclores brasileiro e japonês, Piconzé, Ypê coloca um anúncio no jornal São Paulo-Shimbun para conseguir mão de obra para produzir o filme, em 1972, Piconzé é finalmente finalizado e exibido em janeiro do ano seguinte, foi o segundo longa-metragem de animação brasileiro e o segundo colorido do país, o filme foi premiado com a Coruja de Ouro do Instituto Nacional do Cinema (INC), por conta dos trabalhos no longa, Ypê desenvolveu uma artrose no ombro, chegou a iniciar um novo longa-metragem, contudo,viria a falecer em 6 de abril de 1974, vítima de uma hemorragia interna. Inspirado no pai, o filho Itsuo Nakashima torna-se um animador, tento inclusive trabalhado em animações da Turma da Mônica da Mauricio de Sousa Produções.
Fonte:
Wikipédia
Brolreport
Abrademi
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