Robôs gigantes tem sido um tópico muito utilizado em filmes de scifi/ação, mas não é de agora que os humanos pensam em usar maquinas gigantes para combater criaturas e lutar, em 1897 surgiu o livro guerra dos mundos, mais tarde o primeiro filme, neles os aliens pilotavam robôs trípedes gigantes para aniquilar a população da terra.
A primeira aparição de robôs gigantes na cultura nipônica foi em 56 no mangá Tetsujin 28-go, um mecha pilotado remotamente, adaptado para anime em 63, o primeiro mecha tripulado surgiu em 72 no mangá Mazinger Z. Contudo a febre de robôs gidantes estourou com o surgimento de gundam em 79 com mechas tripulados que poderiam até batalhar no espaço.
Existem também casos onde o mecha não nescessariamente é 100% mecanico, por exemplo Neon Genesis Evangelion (1995), onde temos os evas, rôbos gigantes com partes biologicas e tripulados que, para um controle melhor, o piloto deve ter a maior compatibilidade neurologica possivel com o mecha, contudo, a ligação do piloto com o mecha nesse caso é tão profunda que todo o dano que o eva receber, o piloto também sentira a dor. A parte biológica dos evas compoem toda a musculatura e nervos do mecha, até saindo quantidades exuberantes de sangue quando são rompidas, o animé é recomendado para um publico mais velho.
No ocidente, em 1984 a empresa de brinquedos Hasbro ecomendou o desenho Transformers, para divulgar sua nova linha de brinquedos, o sucesso foi tanto que mesmo hoje depois de 9 series animadas e 6 filmes (antes do filme de 2007 teve um em 86) a franqua gera milhões de dolares, sendo que depois de 5 filmesrecentes e já tem mais 14 com história pronta esperando para serem filmados. A franquia conta a história de seres mecanoides alienigenas que após a destruição de seu planeta natal, destruido por uma guerra, se refugiam na terra, esses robos possuem a capacidade de se transformar em veiculos, des de carros a jatos de guerra.
Aproveitando o sucesso dos novos filmes de Transformers temos Gigante de Aço (real steel, 2011), filme de luta livre com robos pilotados remotamente, e Pacific Rim (2013) diretamente baseado em Evangelion, Pacific rim conta com robos absurdamente maiores do que nos filmes citados anteriormente, estes usados para matar alienigenas que chegam nas cidades pelo oceano, os robos contam com dois pilotos que precisar tem um alto grau de compatibiolidade para lutarem juntos, já que são nescessarios dois pilotos dentro do robo.
Robôs gigantes ou mechas também tem sua participação nos jogos eletrônicos, Titanfall 1 e 2 (EA — 2014), provavelmente o de maior sucesso recentemente, é um jogo de fps (first person shooter) online, onde o jogador controla um piloto e conforme o decorrer da partida ganha pontos, com uma certa quantia de pontos o jogador pode chamar seu mecha e pilotá-lo, ao seu destruído, basta acumular os pontos novamente. Armored Core lançado em 97 pela Fromsoftware, conta com mais de 10 jogos, dês do Playstation 1 até consoles da geração passada (xbox 360 e ps3) e mobiles.
Com isso chegamos ao ponto principal, robôs gigantes na vida real, sim eles estão cada dia mais próximos, mas vamos com calma, batalhas de robôs vem se tornando algo popular, em alguns anos nas campus party tem um campeonato de pequenos robôs que se enfrentam até sobrar apenas um operacional, isso não apenas aqui no brasil mas lá fora também, com isso em mente, cientistas japoneses e dos estados unidos decidiram levar a brincadeira um pouco além e criaram a primeira batalha de robôs gigantes, com aproximadamente 4m de altura e armados com armas e canhões de paintball, já que eram tripulados, e até uma serra elétrica os robô causaram uma pequena destruição que pode ser vista no vídeo abaixo. Um ano antes, na Coreia do Sul, o exército já estava pensando um pouco mais além e construiu um robô militar com um estilo avatar e/ou matrix, o robô ainda é um protótipo e apesar de precisar dos cabos de sustentação, já pode antar e mover os braços. A Coreia tem planos de, quando completo, colocá-lo para patrulhar a fronteira entre as Coréias.
Titan
2012 - Robô de 2,4 m de altura é controlado de modo remoto para interagir com o público. A Cyberstein Robots Ltd vem desenvolvendo, desde 1999, uma linha de robôs controlados remotamente e que podem participar de eventos públicos, especialmente na divulgação de tecnologia. Os modelos atuais Titan Mk4 e Mk5 ainda dependem do operador remoto, mas a companhia espera que os modelos Mk6 e/ou Mk7 sejam completamente autônomos e independentes de um controle humano direto e em tempo real.
No modelo atual, o robô depende das informações captadas a partir do meio ambiente e transmitidas ao operador. O modelo Titan Mk5 possui vários sensores e uma câmera 3D colocada na proximidade de um espectrômetro. Este último fica localizado atrás de um espelho dicróico, implantado no peito do robô. Dessa maneira, é possível identificar variações de cores e sombras, permitindo ao robô, por exemplo, verificar se alguém está vestindo roupas vermelhas ou azuis. De qualquer forma, a resposta final ainda depende do orientador humano que controla os movimentos do robô.
Super Guzzilla
Conheça o Super Guzzilla: um robô tanque que pesa mais de 15 toneladas e fica a 5 metros. Tem um corpo de alumínio e um cortador e triturador industriais. O robô é desenvolvido por Taguchi.
Tradinno
O maior robô do mundo é um dragão motorizado cuspidor de fogo, nomeado de Tradinno. O nome Tradinno é uma mistura de tradição e inovação.
Mark II
Mark II, o primeiro robô americano, gigante e pilotado, totalmente funcional”, disseram os dois fundadores dos MegaBots. “E como somos americanos, incorporámos armas mesmo muito grandes”, acrescentou. A luta aconteceria dentro de um ano, colocando frente-a-frente os dois robôs.
Kurata
Apenas construir algo gigantesco e colar armas… isso é super americano”, provocou o CEO japonês Kogoro Kurata. “Não podemos deixar outro país ganhar isto. Os robôs gigantes fazem parte da cultura japonesa. Por isso precisamos de um combate corpo-a-corpo”. Kurata ultrapassa o robô americano no que toca a “tecnologia de mãos”.
Para quem curte animes que tem Mechas, robôs pilotados por humanos como Gundan, Pirata do Espaço etc. O Kuratas KR01 é um robô que pesa 4 toneladas e tem 4 metros de altura, teve uma aparição bem chamativa no Wonder Festival deste ano. O mecha foi o foi criado pelo artista Kogoro Kurata e do desenvolvedor de Sistemas Wataru Yoshizaki, com a ajuda da Suidobashi Heavy Industries.
Ele pode ser tripulado por uma única pessoa; esse operador sentava-se no "corpo" do robô em um assento, com o dispositivo de controle na frente deles. O Kuratas também pode ser controlada externamente por controlo remoto.
Kuratas ostenta um, trinta exoesqueleto conjunta de quatro rodas. que é controlada pelo piloto ou pode ser controlado remotamente. O operador remoto usa um celular com tela de toque 3G como a interface principal. O piloto de bordo interface de usuário (UI) é um Kinect dispositivo baseado.
O veículo pode ser "armada" com várias armas, tais como a 6.000 rodada por minuto duplo BB canhão giratório, uma " LOHAS " lançador que dispara tanto garrafas de água ou, eventualmente, fogos de artifício, e um humanóide alimentado mão chamado de "corvo de ferro" que é capaz de pegar objetos, e está ligada ao piloto "pelo que parece ser uma luva Mattel Poder ". o site principal Suidobashi lista duas outras "armas", um "Kuratas revólver ", e um" Pilebunker ".
Atualmente, o Kuratas não é capaz de andar, mas é capaz de dirigir em suas quatro rodas em torno de 10 km / h.
A partir de 25 de abril de 2013 , Kuratas tem um preço de US $ 1353500 (¥ 134.555.495, ou € 1.040.976).
MegaBots |
No verão de 2015, MegaBots, inc. construção concluída da primeira gigante dos EUA pilotado mech. O Mk. II MegaBot é um robô de 15 metros de altura, 12,000lb capaz de arremessar projéteis 3LB a velocidades de mais de 130 MPH.
Após a conclusão da Mk. II, MegaBots desafiou o único outro gigante conhecida pilotado robô no mundo para um duelo. Um robô 9,000lb conhecido como KURATAS criado por um grupo no Japão conhecido como Suidobashi Heavy Industries.
OS ROBÔS GIGANTES NOS TOKUSATSU
De Vitor Rabelo
Os robôs nos super sentais Desde sua criação em 1975, os Super Sentais foram sofrendo diversas mudanças, acrescentando novos elementos às suas séries. Uma das, ou talvez a mais impactante, foi a chegada, em 1979, do Battle Fever Robo. Isso mudou a dinâmica dos episódios e dos vilões, trazendo duas dimensões de combate: tamanho normal e gigante. A maioria das séries se mantinha em um tamanho único, seja normal, como os Kamen Riders, ou apenas gigante, como a família Ultra. Battle Fever J determinou um estrutura de episódios que segue até hoje, sendo a última real mudança no Protocolo Super Sentai. Inclusive, no passado, esse era um fator classificativo das séries, com a nomenclatura Super Sentai sendo utilizada apenas para séries com mechas, deixando Goranger e JAKQ como apenas Sentai. Felizmente, isso foi deixado de lado. Houve uma progressão da forma como esses robôs são apresentados. Até hoje, o único robô que não se transforma nem se monta de forma alguma foi o original, Battle Fever Robo. Já a série seguinte criou um novo conceito, o do mecha Henkei, ou que se transforma. Isso significa que ele é originalmente um veículo e depois vira um robô. Foi o único mecha principal com essa forma, mas ocasionalmente temos secundários que seguem essa fórmula, como DekaBike Robo, GoZyuJin e Plezuon, mais recentemente. Outra tradição que começou já com um enorme impacto, foi a aparição de um segundo mecha, sendo que a primeira vez que isso aconteceu foi com a destruição do FlashKing e a aparição do Flash Titan. Por sinal, essa também foi a última vez que um mecha foi totalmente destruído no decorrer da série. No entanto, desta tradicão apareceu outra: o Gattai de dois robôs em um mega gigante. Não estou contanto aqui Titan Jr. e o Gran Titan, afinal eles não eram mechas separados. O primeiro que considero nesse caso seria Super Live Robo, de Liveman. Esse sim era a fusão de dois mechas únicos, o Live Robo (pilotado pelos iniciais da série, Red Falcon, Blue Dolphin e Yellow Lion) e Live Boxer (mecha dos dois adicionais, Green Sai e Black Bison). Isso depois virou praticamente obrigatório em todas as séries seguintes. Os robos vêm recebendo cada vez mais trabalho por parte da Toei, afinal, eles são talvez a principal frente de venda de brinquedos. Por isso mesmo, estamos vendo, cada vez mais, robôs e/ou variações de cada um deles. Todas as séries hoje contam com robôs separados para o sexto ranger e pelo menos um adicional para o grupo principal, com raríssimas exceções. Talvez o maior símbolo disso foi Hyakujuu Sentai Gaoranger, literalmente o esquadrão das 100 bestas. A Toei realmente chegou a criar imagem e descrição para cada uma das 100, sendo lançado um livro ilustrativo mostrando todos esses. Na série vimos algo como 30.
Os robôs gigantes são uma característica marcante e tradicional das séries Super Sentai (Super esquadrão em japonês) que possuem como protagonistas um grupo de geralmente 5 heróis que defendem a Terra de alguma ameaça. Aqui no Brasil a mais famosa é Changeman. Porém as duas primeiras séries do gênero, Goranger e JAQK, não possuíam robôs. Eles tinham apenas veículos. A origem dos robôs da verdade vem de outro lugar.
Aqueles que não sabem podem ficar surpresos, mas o robô gigante nas séries japonesas começou por causa da Marvel. Mais precisamente com o Homem-Aranha. Por mais que esta afirmação possa parecer absurda, há uma explicação. No final da década de 70, a Toei fez uma parceria com a Marvel para produção de séries. O resultado disto foi a série Spider-Man (Supaidaman na pronúncia japonesa), que foi ao ar entre 1978 e 1979. Embora o nome e a vestimenta fossem iguais ao do herói dos quadrinhos, a origem e os inimigos eram completamente diferentes. Nesta série, Spider-Man tinha uma nave que virava robô gigante, chamado Leopardon, que acabou sendo o primeiro robô gigante da forma como conhecemos em tokusatsus.
Em 1979, a Toei cria mais uma série baseada em produções da Marvel. Desta vez a inspiração foi Capitão América. Mas ao invés de ser somente um japonês vestindo o uniforme do personagem oriundo dos EUA, foi criado um novo sentai, com a premissa de que cada personagem representasse um país (obviamente o principal era o Japão). Junto ao conceito de robô gigante de Spider-Man, nasce Battle Fever J, a primeira série a usar o título de Super Sentai (já que os dois anteriores na época eram só chamados de Sentai, sem o Super, devido a não terem robô gigante).
Independente do tipo de série, as lutas dos robôs gigantes contra monstros gigantes são feitas com atores vestidos e em uma cidade de maquete. Como o público primário das séries é mais novo, não existe uma exploração da consequência destes embates. Ver o robô gigante cair em cima de um prédio teriam consequências grandes no mundo e provavelmente haveria baixas. Outro detalhe é que em Sentais, os heróis enfrentam os monstros corpo-a-corpo. Somente quando ele é derrotado que os vilões o tornam gigante e somente neste caso que o grupo usa o robô gigante. Este tipo de pensamento passou pela cabeça de muita gente e usando isto como um conceito básico, foi trazido ao mundo o que considero o melhor anime de todos os tempos.
Existe também outro tipo de tokusatsu chamado de Metal Hero, onde um herói veste uma armadura de metal para enfrentar o mal. As três primeiras séries, que são diretamente ligadas, chamadas Uchuu Keiji (policial do espaço) Gavan, Sharivan e Shaider. Os três possuíam naves, mas não viravam robôs gigantes, apenas algum tipo de máquina de combate. Foi na série seguinte, a quarta do gênero, que o conceito foi usado. Estamos falando de Jaspion.
O Fantástico Jaspion (no aqui no Brasil) foi uma das primeiras séries tokusatsus a chegar aqui junto com Changeman. Para quem assistiu as séries na época, talvez seja o robô gigante mais lembrado de todos. Daileon é uma nave de combate que pode virar um robô para enfrentar os monstros gigantes (Mega monstros numa tradução do original japonês). Diferentes dos sentais, os monstros aqui já são gigantes e aparecem para combate normalmente quando são invocados por Satan Goss, o grande vilão da série. Definitivamente um grande sucesso com o público brasileiro.
De Emanuel Felipe
Desde sua criação em 1975, os Super Sentais foram sofrendo diversas mudanças, acrescentando novos elementos às suas séries. Uma das, ou talvez a mais impactante, foi a chegada, em 1979, do Battle Fever Robo. Isso mudou a dinâmica dos episódios e dos vilões, trazendo duas dimensões de combate: tamanho normal e gigante. A maioria das séries se mantinha em um tamanho único, seja normal, como os Kamen Riders, ou apenas gigante, como a família Ultra. Battle Fever J determinou um estrutura de episódios que segue até hoje, sendo a última real mudança no Protocolo Super Sentai. Inclusive, no passado, esse era um fator classificativo das séries, com a nomenclatura Super Sentai sendo utilizada apenas para séries com mechas, deixando Goranger e JAKQ como apenas Sentai. Felizmente, isso foi deixado de lado. Houve uma progressão da forma como esses robôs são apresentados. Até hoje, o único robô que não se transforma nem se monta de forma alguma foi o original, Battle Fever Robo. Já a série seguinte criou um novo conceito, o do mecha Henkei, ou que se transforma. Isso significa que ele é originalmente um veículo e depois vira um robô. Foi o único mecha principal com essa forma, mas ocasionalmente temos secundários que seguem essa fórmula, como DekaBike Robo, GoZyuJin e Plezuon, mais recentemente. Outra tradição que começou já com um enorme impacto, foi a aparição de um segundo mecha, sendo que a primeira vez que isso aconteceu foi com a destruição do Flash King e a aparição do Flash Titan. Por sinal, essa também foi a última vez que um mecha foi totalmente destruído no decorrer da série. No entanto, desta tradicão apareceu outra: o Gattai de dois robôs em um mega gigante. Não estou contanto aqui Titan Jr. e o Gran Titan, afinal eles não eram mechas separados. O primeiro que considero nesse caso seria Super Live Robo, de Liveman. Esse sim era a fusão de dois mechas únicos, o Live Robo (pilotado pelos iniciais da série, Red Falcon, Blue Dolphin e Yellow Lion) e Live Boxer (mecha dos dois adicionais, Green Sai e Black Bison). Isso depois virou praticamente obrigatório em todas as séries seguintes. Os robos vêm recebendo cada vez mais trabalho por parte da Toei, afinal, eles são talvez a principal frente de venda de brinquedos. Por isso mesmo, estamos vendo, cada vez mais, robôs e/ou variações de cada um deles. Todas as séries hoje contam com robôs separados para o sexto ranger e pelo menos um adicional para o grupo principal, com raríssimas exceções. Talvez o maior símbolo disso foi Hyakujuu Sentai Gaoranger, literalmente o esquadrão das 100 bestas. A Toei realmente chegou a criar imagem e descrição para cada uma das 100, sendo lançado um livro ilustrativo mostrando todos esses. Na série vimos algo como 30.
CURIOSIDADE
Os robôs gigantes são uma característica marcante e tradicional das séries Super Sentai (Super esquadrão em japonês) que possuem como protagonistas um grupo de geSralmente 5 heróis que defendem a Terra de alguma ameaça. Aqui no Brasil a mais famosa é Changeman. Porém as duas primeiras séries do gênero, Goranger e JAQK, não possuíam robôs. Eles tinham apenas veículos. A origem dos robôs da verdade vem de outro lugar.
Aqueles que não sabem podem ficar surpresos, mas o robô gigante nas séries japonesas começou por causa da Marvel. Mais precisamente com o Homem-Aranha. Por mais que esta afirmação possa parecer absurda, há uma explicação. No final da década de 70, a Toei fez uma parceria com a Marvel para produção de séries. O resultado disto foi a série Spider-Man (Supaidaman na pronúncia japonesa), que foi ao ar entre 1978 e 1979. Embora o nome e a vestimenta fossem iguais ao do herói dos quadrinhos, a origem e os inimigos eram completamente diferentes. Nesta série, Spider-Man tinha uma nave que virava robô gigante, chamado Leopardon, que acabou sendo o primeiro robô gigante da forma como conhecemos em tokusatsus.
Em 1979, a Toei cria mais uma série baseada em produções da Marvel. Desta vez a inspiração foi Capitão América. Mas ao invés de ser somente um japonês vestindo o uniforme do personagem oriundo dos EUA, foi criado um novo sentai, com a premissa de que cada personagem representasse um país (obviamente o principal era o Japão). Junto ao conceito de robô gigante de Spider-Man, nasce Battle Fever J, a primeira série a usar o título de Super Sentai (já que os dois anteriores na época eram só chamados de Sentai, sem o Super, devido a não terem robô gigante).
Independente do tipo de série, as lutas dos robôs gigantes contra monstros gigantes são feitas com atores vestidos e em uma cidade de maquete. Como o público primário das séries é mais novo, não existe uma exploração da consequência destes embates. Ver o robô gigante cair em cima de um prédio teriam consequências grandes no mundo e provavelmente haveria baixas. Outro detalhe é que em Sentais, os heróis enfrentam os monstros corpo-a-corpo. Somente quando ele é derrotado que os vilões o tornam gigante e somente neste caso que o grupo usa o robô gigante. Este tipo de pensamento passou pela cabeça de muita gente e usando isto como um conceito básico, foi trazido ao mundo o que considero o melhor anime de todos os tempos.
Existe também outro tipo de tokusatsu chamado de Metal Hero, onde um herói veste uma armadura de metal para enfrentar o mal. As três primeiras séries, que são diretamente ligadas, chamadas Uchuu Keiji (policial do espaço) Gavan, Sharivan e Shaider. Os três possuíam naves, mas não viravam robôs gigantes, apenas algum tipo de máquina de combate. Foi na série seguinte, a quarta do gênero, que o conceito foi usado. Estamos falando de Jaspion.
O Fantástico Jaspion (no aqui no Brasil) foi uma das primeiras séries tokusatsus a chegar aqui junto com Changeman. Para quem assistiu as séries na época, talvez seja o robô gigante mais lembrado de todos. Daileon é uma nave de combate que pode virar um robô para enfrentar os monstros gigantes (Mega monstros numa tradução do original japonês). Diferentes dos sentais, os monstros aqui já são gigantes e aparecem para combate normalmente quando são invocados por Satan Goss, o grande vilão da série. Definitivamente um grande sucesso com o público brasileiro.
Super Robot Baron Vermelho é uma série de tokusatsu que foi ao ar de 4 de julho de 1973 a 27 de março de 1974. Foi produzido por Nippon Gendai e Senkousha. Sua história foi contada mais tarde no anime Red Baron e teve uma sequela intitulada Super Robot Mach Baron .
A série se passa no início do século 21, onde o Iron Masked Party, liderado pelo Dr. Devilar, rouba robôs gigantes construídos em todo o mundo a partir de uma exposição e sequestrar seus criadores para formar um "Império Robot". O cientista Kenichiro Kurenai, prevendo sua captura, vira seu próprio super robô, Red Baron, para seu irmão mais novo, Ken Kureinai. Ken é membro da SSI (Secret Science Investigation), uma equipe altamente qualificada de cientistas que praticam ninjitsu, e usa Baron Vermelho para ajudar a equipe em seus esforços para impedir que o Iron Masked Party se apodere do mundo. Mais tarde na série, o Iron Masked Party é revelado ser uma organização de Marte e liderado pelo super computador renegado Garis Q e pretende destruir o mundo como prática antes de assumir o universo.
Elenco
- Ken Kenichiro: Yosuke Okada
- Mari Matsubara: Rei Maki
- Daisaku Hori: Pepe Hozumi
- Tetsuya Sakai: Hisashi Kato
- Jitsu Osato: Tetsuya Oshita
- Shiro Makami: Tetsuya Ushio
- Ippei Kumano: Isao Tamagawa
- Kenichiro Kurenai / Android X: Nobuyuki Ishida
- Dr. Deviler: Hiroshi Ikaida
Foi lançado a versão anime criado pelo Akio Sakai e produzido pela Nippon TV. A história se passa em 2020, onde os avanços tecnológicos para dar lugar à construção de grandes robôs controlados por humanos. Neste contexto, a humanidade é fascinada por um grande evento desportivo conhecido como "Combates de Robôs", onde vários adversários humanos competem uns contra os outros, dirigindo robôs enormes, onde o vencedor é aquele que conduz com maior precisão e força para os robôs. Mas na sombra deste torneio, não esconde a mão do mal de uma organização criminosa chamada "O Máscara de Ferro", que constantemente almeja usar os robôs para seus propósitos malignos. A história começa com Sally Saeba (nome de "Shoko Saeba" na dublagem da América Latina), uma criadora de robôs, que criou o robô, a quem ela chama de "O Barão Vermelho", que tem força sobre-humana (embora fosse construído, Sally era contra deixar o Barão Vermelho participar de lutas); A organização "A Máscara de Ferro" sequestra o pai de Sally e tenta roubar o Barão Vermelho de Sally e Robby para ser levada até a organização "O Máscara de Ferro", mas Kent Flores ("Ken Kurenai" no original), um jovem aspirante a lutador de robôs (os dois haviam se encontrado antes, em condições hostis) a salva. Kent usa o robô de Sally e ele derrota os robôs da organização "O Máscara de Ferro". Kent posteriormente, entra em uma luta envolvendo "Guerra de Robôs", para se tornar campeão, causando a ira e inveja da organização "O Máscara de Ferro" e iniciando uma batalha, onde muitos lutadores da organização "O Máscara de Ferro" constantemente procura derrotar e destruir o "Barão Vermelho".
A história mostra como Kent, Sally e seus amigos viajam pelo mundo derrotando adversários diferentes, tornando esta uma série cada vez mais interessante.
Ao investigar o que está por trás da organização Máscara de Ferro, Kent aprende novas técnicas de combate.
Por fim, o inimigo se torna um super computador chamado Sigma, o criador do Barão Dourado que travam a batalha final.
Em seguida veio o Super Robot Mach Baron que foi ao ar de 7 de outubro de 1974 a 31 de março de 1975. Foi uma sequela de Super Robot Red Baron .
Em algum lugar na Ásia, a série foi adaptada em um filme de 86 minutos que usou imagens da série original. Esse filme também foi lançado na Espanha (sob o título "Mazinger Z - O robô das estrelas", embora não tenha relação com Mazinger Z ) e Alemanha ("Roboter der Sterne").
Fonte:
Observador
Gigantes do Mundo
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