Existem criminosos que fizeram fama, até viraram filme, livros, conheçam os 10 criminosos que ficaram famosos pela mídia:
Amin Dada
Idi Amin Dada (ca. 1920 – Jidá, 16 de agosto de 2003) foi um ditador militar e o terceiro presidente de Uganda entre 1971 e 1979. Amin se juntou ao King's African Rifles, um regimento colonial britânico, em 1946, servindo na Somália e no Quênia. Eventualmente, ele chegou a patente de Major-General no exército ugandense, e tornou-se Comandante antes de liderar um golpe de estado em 1971, depondo o então presidente Milton Obote. Mais tarde, como chefe de estado, se autopromoveu a Marechal de Campo.
Amin nunca escreveu uma autobiografia ou autorizou algum relato oficial sobre sua vida, dessa forma, há discrepâncias sobre quando e onde ele nasceu. A maioria das fontes biográficas afirmam que ele nasceu em Koboko ou Kampala por volta de 1925. Outras fontes colocam seu nascimento em 1923 ou em 1928. De acordo com Fred Guweddeko, um pesquisador da Universidade Makerere, Amin era filho de Andreas Nyabire. Nyabire, um kakwa, converteu-se do catolicismo para o islamismo em 1910 e mudou seu nome para Amin Dada. Ele nomeou seu primeiro filho em sua homenagem. Abandonado pelo pai ainda jovem, Idi Amin cresceu com a família de sua mãe em uma fazenda no noroeste de Uganda. Guweddeko diz que sua mãe se chamava Assa Aatte, uma lugbara cristã e herbalista tradicional que tratava os membros da realeza de Buganda, entre outros. Amin entrou em uma escola islâmica de Bombo no ano de 1941. Após alguns anos, ele saiu da escola tendo estudado apenas até a quarta série, trabalhando em bicos até ser recrutado como oficial pelo exército colonial britânico.
Em 1962, Uganda se tornou um país independente e, quatro anos depois,Idi Amin foi nomeado líder do Exército e da Marinha pelo presidente Milton Obote. Em 1971, ele deu um golpe de Estado em Obote e se declarou presidente vitalício.
No Exército, foi um esportista de sucesso e ganhou nove títulos comoboxeador. Também lutou contra rebeldes na Somália e no Quênia e, em 1954, foi promovido a effendi, maior patente militar que um negro poderia alcançar na época.
Seu governo foi brutal. Idi Amin formou um grupo de conselheiros que agia como uma milícia, eliminando oponentes reais e imaginários do ditador. Estima-se que cerca de 300 mil pessoas tenham sido assassinadas por ordens dele.
As atrocidades também rolaram na vida familiar. Kay Amin, uma das várias esposas do ditador, foi encontrada morta, com o corpo todo mutilado, após tentar fazer um aborto. Idi Amin teria descoberto que Kay o traíra com um amante.
Em 1979, tropas da Tanzânia – invadida pelo ditador – e ugandenses rebelados forçaram o exílio de Amin. Ele morreu, por falência múltipla dos órgãos, na Arábia Saudita, em 2003.
Em 2006, foi lançado o filme "The Last King of Scotland" ("O Último Rei da Escócia"), que retrata as atrocidades de Idi Amin. O ator Forest Whitaker estrela o filme encarnando o ditador ugandense, papel pelo qual conquistou o Oscar da Academia como melhor ator.
Barrabás
Barrabás foi um bandido que foi escolhido para ser liberto em vez de Jesus. Ele era parte de um grupo de rebeldes que tinham cometido assassinato. A Bíblia fala pouco dele e não conta o que aconteceu depois que foi libertado.
Na altura da Páscoa, o governador romano tradicionalmente soltava um judeu da prisão. Quando Jesus foi preso, o governador Pilatos viu que ele era inocente e tentou defendê-lo mas o povo não quis ouvir. Então Pilatos decidiu usar a tradição da Páscoa para libertá-lo. Ele deu uma escolha ao povo: soltar Jesus, que não tinha cometido nenhum crime grave, ou soltar Barrabás, um conhecido criminoso de mau caráter. Mas, contra suas expetativas, o povo escolheu Barrabás. Pilatos respeitou a escolha e soltou Barrabás, enviando Jesus para morrer na cruz (Marcos 15:6-15).
O assassinato e a insurreição eram crimes com pena de morte. Se Barrabás não tivesse sido libertado, ele provavelmente teria sido crucificado. Barrabás merecia morrer, Jesus não. Jesus morreu no lugar de Barrabás.
Barrabas na série Maskman |
Ninguém sabe o que aconteceu com Barrabás depois. Ele agora tinha uma segunda chance: podia escolher continuar na sua má vida ou mudar e seguir Jesus. Cada um de nós é como Barrabás, condenados a morrer nos nossos pecados. Mas Jesus morreu em nosso lugar (1 Pedro 3:18). Agora nós temos a mesma escolha que Barrabás e podemos completar sua história em nossas vidas.
Barrabas é lembrado nos filmes de Passos da Paixão e também já teve a sua versão nos Cinemas estrelados pelo astro Antony Queen e na série Super Sentai Maskman, também tem um personagem chamado Barrabas.
Bonnie Parker
Bonnie Elizabeth Parker (Rowena, 1 de outubro de 1910 — Bienville Parish, 23 de maio de 1934) foi uma famosa criminosa norte-americana que, com o namorado Clyde Barrow e sua quadrilha de assaltantes, cometeu assaltos pelo interior dos Estados Unidos no começo da década de 1930, até ser morta pela polícia em 1934. Ela e seu companheiro ficaram conhecidos na história criminal americana como Bonnie e Clyde.
Bonnie teve uma infância pobre e difícil com a mãe e os dois irmãos, depois que seu pai morreu quando ela tinha quatro anos, provocando a mudança da família de sua cidade natal de Rowena para Dallas, no mesmo estado do Texas.
Apesar da infância na mais absoluta pobreza, ela era uma ótima aluna de inglês e redação que escrevia poemas de qualidade, inclusive vencendo para sua escola um concurso da liga de ensino do Condado em literatura. Na adolescência, sua facilidade com a escrita fez com que chegasse a trabalhar escrevendo introduções de discursos para políticos locais. Descrita como uma jovem inteligente, de personalidade e força de vontade pelos que a conheceram, Bonnie era uma pequena loira atraente de 1,50 m e 41 kg.
Seu talento para a poesia e a literatura ficou expresso em dois poemas que se tornaram famosos após sua morte, Suicide Sal e The Story of Bonnie and Clyde.
Bonnie casou-se em setembro de 1926 aos quinze anos, com Roy Thornton, um rapaz da área, mas o casamento durou pouco e eles se separaram em janeiro de 1929 e Roy foi condenado a cinco anos de cadeia por roubo pouco tempo depois. Em 1930, trabalhando como garçonete, ela conheceu o homem que mudaria sua vida, a levaria para uma vida aventureira e fora-da-lei de crimes e a tornaria famosa no mundo todo por gerações, Clyde Barrow.
Clyde tinha a mesma idade de Bonnie e ao se conhecerem se apaixonaram imediatamente e Bonnie largou tudo para seguir o bandido. Dali em diante, ela se mostraria uma leal companheira de Clyde e com a ajuda de outros bandidos e do irmão de Barrow, os dois formaram uma quadrilha que aterrorizaria por quase quatro anos o centro dos Estados Unidos, assassinando civis e policiais e assaltando bancos, lojas e postos de gasolina, sendo mitificados pela mídia americana, até serem mortos numa emboscada, depois de uma longa caçada humana, numa estrada deserta perto de Bienville Parishem, no estado da Louisiana, em 23 de maio de 1934.
Clyde Barrow
Clyde Chestnut Barrow (Condado de Ellis, 24 de março de 1909 – Bienville Parish, 23 de maio de 1934) foi um ladrão e assassino que aterrorizou o meio-oeste dos Estados Unidos no começo da década de 1930, chefiando uma quadrilha de assalto a bancos e postos de gasolina integrada por seu irmão Buck, por sua namorada Bonnie Parker e por outros bandidos. Seus feitos tornaram o casal conhecido na história criminal americana como Bonnie e Clyde.
Nascido numa família pobre de pequenos fazendeiros, desde cedo Clyde começou seu envolvimento com a polícia e o crime. Aos 16 anos foi preso pela primeira vez ao fugir de um policial quando foi interpelado sobre um carro alugado em seu poder, que ele não havia devolvido à locadora no prazo certo. A segunda prisão, desta vez junto com seu irmão Buck, foi por roubar perus de uma propriedade.
Mesmo conseguindo pequenos trabalhos entre 1927 e 1929, Clyde continuou praticando pequenos furtos em lojas de conveniência e roubando carros. Apesar de ser principalmente reconhecido como assaltante de bancos, a preferência de Clyde era por pequenos roubos em postos de gasolina e lojas.
Embora nunca citado o fato, Clyde também era um homem muito inteligente.
De acordo com o historiador John Neal Phillips, e ao contrario da errônea imagem fria de Clyde Barrow passada no clássico filme Bonnie & Clyde: Uma Rajada de Balas de Warren Beatty, o objetivo de vida de Clyde não era ficar famoso e rico assaltando bancos, mas se vingar do sistema carcerário americano pelos abusos que havia sofrido em suas prisões. Segundo Phillips, ele na verdade se sentia culpado pelas pessoas que assassinava.
Depois de conhecer Bonnie Parker em 1930, Clyde, Bonnie, Buck e Blanche montaram a quadrilha conhecida como Barrow Gang e nos anos seguintes levaram o terror à população dos estados centrais dos EUA, assaltando e matando civis e policiais que se colocavam em seu caminho, até ser finalmente morto a tiros junto com Bonnie dentro do carro que dirigiam, numa emboscada montada pela polícia numa estrada deserta da Louisiana em 23 de maio de 1934.
Escadinha
José Carlos dos Reis Encina, conhecido como "Escadinha", (Rio de Janeiro, 21 de maio de 1956 — Rio de Janeiro, 23 de setembro de2004) foi um traficante de drogas brasileiro.
Foi um dos fundadores junto com o irmão Paulo Maluco, da organização criminosa Falange Vermelha, mais tarde, pelo crescimento, ainda sob a administração organizacional dos dois irmãos foi tornada Comando Vermelho, devidamente organizada em Aparelhos e Células devido a antigos Guerrilheiros, que haviam lutado contra o Golpe de Estado que culminou na Ditadura Militar Brasileira, dentro da chamada "causa-Comunista", começaram a participar, dando uma conotação "Social" ao meio onde se desenvolvia a "Sociedade organizada" (denominada pela Polícia de Governo sombra). Sendo ele e o irmão Paulo Maluco, José Paulo dos Reis Encina, dois dos mais temidos criminosos do Brasil durante as décadas de setenta e oitenta, depois da morte Paulo Maluco continuou os trabalhos da organização até ser preso.
Em 31 de dezembro de 1985, "Escadinha" escapou do presídio da Ilha Grande resgatado de helicóptero por José Carlos Gregório, o "Gordo", que tivera alugado o helicóptero e forçado o piloto a pousar no presídio. Durante o período de visitação, a aeronave pousou na parte dos alojamentos de visitantes. Em seguida, Escadinha e sua mulher subiram no helicóptero e fugiram. José Carlos Encina acabou sendo preso novamente em março de 1986, em um hospital, após levar dois tiros num confronto com a polícia militar no Morro do Juramento.
Em 1987, o criminoso pretendia ser resgatado de helicóptero do presídio Frei Caneca, no Rio de Janeiro, juntamente com mais dois outros criminosos, Paulo Roberto Mouro, o "Meio Quilo", e José Carlos Gregório, o "Gordo". Na ocasião, dois outros comparsas passaram-se por fotógrafos, renderam o piloto e o obrigaram a participar no resgate. O helicóptero pousou na caixa d'água de um pavilhão, ocorrendo uma troca de tiros durante a fuga. A aeronave foi atingida por tiros e caiu, matando o piloto, os criminosos que sequestraram o helicóptero, além de "Meio Quilo", que caiu de uma altura de dez metros quando se dependurava na aeronave.
Esse episódio motivou a música "Sambadrome" da banda inglesa Big Audio Dynamite.
Em 1999, fez parte da coletânea de rap Brazil 1: Escadinha Fazendo Justiça com as Próprias Mãos.
No dia 23 de setembro de 2004, como fazia todos os dias, Escadinha, então com 48 anos, saiu pela manhã do Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, em Bangu, para ir trabalhar. Não conseguiu ir muito longe. Na Avenida Brasil, altura de Padre Miguel, o carro que dirigia foi metralhado por tiros de fuzi. Ao seu lado, no banco do carona, morreu Luciano da Silva Wanderley, que também estava saindo do presídio para trabalhar. Até hoje a polícia não descobriu os autores do duplo assassinato.
Joseph Metheny
Assassino em série Joseph Metheny dentro de uma cela em um hospital psiquiátrico, no início da década de 1990.
O criminoso ficou conhecido por fazer hambúrgueres com carne humana e vender aos clientes do seu restaurante, em Baltimore, Maryland.
Um serial killer que alegou ter vendido restos de suas vítimas em sanduíches de churrasco morreu na prisão.
Joe Metheny, de 62 anos, foi considerado indiferente por um agente penitenciário em Maryland, onde cumpriu duas sentenças perpétuas, depois de ter escapado de uma sentença de morte em recurso.
Metheny foi condenada por assassinar duas mulheres em Baltimore em meados da década de 1990 - Cathy Magaziner e Kimberly Spicer -, mas afirmou ter matado 10 pessoas no total.
O assassino, que estava muito acima do peso e apelidado de "Tiny", confessou à polícia que ele era "uma pessoa muito doente" e, de acordo com um relato contemporâneo no Baltimore Sun, quebrou no tribunal quando viu a Sra. Spicer. mãe.
Confessando o assassinato de Magaziner duas décadas atrás, Metheny disse aos detetives que "se apressou com isso, conseguiu um alto desempenho".
Ele foi encontrado morto por volta das 3 da tarde de sábado, informou o Sun.
Em uma suposta confissão postada online, Metheny descreveu como depois de matar as mulheres, ele armazenou sua carne em um freezer e "abriu uma pequena barraca de carne a céu aberto".
John Dillinger
Dillinger nasceu em Indianápolis, Indiana. Filho de John Wilson Dillinger (1864-1943) com a primeira esposa Mary Ellen "Mollie" Lancaster (1860-1907). Se alistou na Marinha, mas desertou poucos meses depois. Em seguida, Dillinger voltou para Indiana e se casou em 12 de abril de 1924 com Beryl Ethel Hovious. Entretanto teve dificuldades em arrumar emprego fixo e manter seu casamento.
Dillinger se tornou criminoso e foi preso em 1924 na Cadeia Estadual de Indiana. Atrás das grades conheceu ladrões de bancos perigosos como Harry Pierpont de Muncie (Indiana) e Russell "Boobie" Clark de Terre Haute. Trabalhou na lavanderia da prisão e assim ajudou uma fuga de Pierpont, Clark e outros. Dillinger ficou preso na Cadeia de Indiana até 1933, quando foi solto por liberdade condicional. Ao sair, se juntou aos criminosos que ajudara. Graças a notoriedade adquirida pelo criminoso, o grupo ficou conhecido como "a primeira gangue de Dillinger" que, além de Pierpont e Clark, ainda contava com Charles Makley, Edward W. Shouse Jr., Harry Copeland, "Oklahoma Jack" Clark, Walter Dietrich e John "Red" Hamilton. Homer Van Meter e Lester Gillis (Baby Face Nelson) formariam a "segunda gangue de Dillinger", após a fuga dele de Crown Point (Indiana).
Segundo a imprensa, Dillinger usava diferentes golpes em seus roubos a banco: se disfarçou de vendedor de alarmes de segurança em Indiana e Ohio. De outra vez sua gangue se passou por uma companhia cinematográfica que queria encenar um roubo a banco. Se dizia que a gangue de Dillinger roubara cerca de $ 300.000 dolares (correspondente a 5 milhões de dolares atuais) de dezenas de bancos.
Poucos meses depois da saída da Cadeia Estadual de Indiana, ele voltou à prisão, em Lima (Ohio), mas sua gangue o libertou, assassinando o xerife Jessie Sarber. A maior parte da quadrilha foi capturada no fim do ano em Tucson, Arizona durante um incêndio no Historic Hotel Congress. Dillinger foi preso e enviado para a cadeia de Crown Point, Indiana. Ele foi processado por suspeita do homicídio do guarda William O'Malley durante um tiroteio em um banco em East Chicago, Indiana.
Durante os procedimentos do processo, foi tirada uma famosa fotografia de Dillinger apontando uma arma para o promotor Robert Estill.
Em 3 de março de 1934, Dillinger fugiria de Crown Point. O bandido aparentemente usou uma arma moldada atráves de uma barra de sabão, fato explorado no folclore sobre gângsters. Essa fuga trouxe constrangimentos a xerife Lillian Holley, que ameaçou Dillinger de morte.
Dillinger cruzou a fronteira de Indiana-Illinois num carro roubado, cometendo um crime federal que o colocou sob a mira do FBI.
Em abril, a quadrilha apareceu em Manitowish Waters, Wisconsin, procurando um esconderijo. Eles foram denunciados à promotoria de Chicago, que contatou o FBI. Logo uma equipe de agentes liderados por Hugh Clegg e Melvin Purvis cercou o esconderijo, mas os bandidos foram avisados. No tiroteio que se seguiu a quadrilha fugiu em debandada. O agente W. Carter Baum foi atingido e morto por "Baby Face" Nelson.
No verão de 1934, Dillinger sumiu de circulação. Ele foi para Chicago e usou o nome de Jimmy Lawrence. Arranjou a namorada Polly Hamilton, que não sabia da sua identidade. Mas o FBI encontrou seu carro, logo deduzindo que estava na cidade.
Dillinger havia ido ao cinema assistir o filme de gângsters Manhattan Melodrama no Biograph Theater em Lincoln Park. Dillinger estava com sua namorada Polly e com Ana Cumpanas (conhecida por Anna Sage). Sage estava com problemas de imigração e fez um acordo com Purvis e o FBI para emboscar Dillinger. Ela não disse ao certo o cinema que iriam, então a equipe de agentes se dividiu em dois locais. Na saída do cinema escolhido, os agentes atiraram em Dillinger, matando-o. Dillinger foi baleado três vezes, sendo atingido no coração. Sage usou um vestido laranja, para que os agentes a identificassem. A luz artificial distorceu a cor, fazendo com que surgisse o mito da "dama de vermelho", um personagem traiçoeiro. Mesmo tendo colaborado com o FBI, Sage foi deportada para Romênia em 1936, onde morreria onze anos depois.
Dillinger foi enterrado no Cemitério de Crown Hill em Indianápolis.
Em 2006 o Discovery Channel exibiu o documentário The Dillinger Conspiracy, no qual se sugeriu que o sargento da polícia de Chicago Martin Zarkovich era quem estava com a arma identificada como a de onde partiu a bala que matou Dillinger.
Al Capone
Alphonse Gabriel Capone nasceu em 17 de janeiro de 1899, no bairro do Brooklyn, na cidade de Nova Iorque. Seus pais, Gabriele Capone (1865-1920) e Teresina Raiola (1867-1952), eram imigrantes da Itália. Seu pai era um barbeiro e sua mãe era uma costureira, ambos nascidos na pequena vila de Angri, província de Salerno.
Al Capone cresceu numa vizinhança muito pobre e pertenceu a pelo menos duas quadrilhas de delinquentes juvenis. Aos quatorze anos foi expulso da escola em que cursava o ensino médio por agredir uma professora. Integrou o grupo dos Cinco Pontos (Five Points Gang) em Manhattan, e trabalhou para o gângster Frank Yale.
Em 1918, Capone conheceu Mae Joséphine Coughlin, de ascendência irlandesa. Em 4 de dezembro de 1918, Mae deu à luz seu filho, Albert Francis "Sonny" Capone. Al Capone casou-se com ela no dia 30 de dezembro do mesmo ano.
No ano seguinte, 1919, foi enviado por Frank Yale para Chicago transferindo-se para lá com sua família para uma casa localizada em South Prairie Avenue, 7244. Tornou-se braço direito do mentor de Yale, John Torrio.
Quando Torrio foi alvejado por rivais de outras gangues, Capone passou a liderar os negócios e rapidamente demonstrou que era melhor para comandar a organização do que Torrio, expandindo o sindicato criminoso para outras cidades entre 1925 e 1930.
Aos 26 anos mostrava-se um homem sem escrúpulos, frio e violento. Em 1929 foi nomeado o homem mais importante do ano, junto com personalidades da importância do físico Albert Einstein e do líder pacifista Mahatma Gandhi.
Capone controlava informantes, pontos de apostas, casas de jogo, bordéis, bancas de apostas em corridas de cavalos, clubes noturnos, destilarias e cervejarias. Chegou a faturar 100 milhões de dólares norte-americanos por ano, durante a Lei Seca, tendo sido um dos que mais a desrespeitaram. Por ser promíscuo, acabou contraindo sífilis, o que o obrigava a tomar remédios fortes.
Em 1931, foi condenado pela justiça americana por fuga aos impostos, com onze anos de prisão. Sua pena foi revisada em 1939, em decorrência de seu estado de saúde; ele tinha sífilis e apresentava traços de distúrbios mentais e morreu em 1947 na prisão de alcatraz.
Gilles de Rais
Este nobre francês da época é considerado o precursor do assassino em série moderno. Antes de cometer crimes, ele liderava o exército de Joana d’Arc como capitão militar, mas acredita-se que ela não o conhecia. Gilles de Rais foi condenado por torturar, estuprar e matar dezenas, se não centenas, de crianças pequenas, a maioria garotos.
De acordo com os que sobreviviam, Rais atraía as crianças, principalmente garotos de cabelos loiros e olhos azuis, para a sua casa e então abusava sexualmente, torturava e os mutilava. O capitão e seus cúmplices decepavam a cabeça de suas vítimas e avaliavam qual criança de fato deveria mesmo ter tido tal punição. O número exato de vítimas não é conhecido, pois a maioria dos corpos era queimado ou enterrado, mas estima-se que deve ter havido cerca de 80 a 200 assassinatos. Alguns especulam que Rais matou mais de 600 crianças. As vítimas tinham idade de 6 a 18 anos e podiam ser de ambos os sexos. Embora o capitão preferisse meninos, ele também se contentava com meninas dependendo da situação.
De acordo com os documentos que transcreveram o julgamento de Gilles, o capitão além de cruel assassino demonstrou possuir uma mentalidade doentia. Uma das testemunhas, e também cúmplice de Gilles, relatou que o capitão costumava se deliciar ao ver suas vítimas agonizando. Ele mandava seus servos cortarem a veia jugular das crianças para que pudesse assistir ao sangue sendo esguichado sobre ele, pois Gilles adorava se banhar no sangue de suas vítimas.
Quando as crianças finalmente morriam, o capitão era acometido por uma intensa tristeza. Chorando, ele orava sobre uma cama e recitava orações fervorosas pela alma das crianças. Enquanto isso, seus servos eram instruídos para lavar o chão e queimar os corpos na lareira da casa.
Lampião
Nascido na cidade de Vila Bela, atual Serra Talhada, no semiárido do estado de Pernambuco, foi o terceiro filho de José Ferreira dos Santos e Maria Sucena da Purificação. Sendo seus padrinhos: Manoel Freire Lopes e Maria José da Solidade. Neto paterno de: Antônio Ferreira de Barros e Maria Francisca da Chaga. Neto materno: Manoel Pedro Lopes e Jacosa Vieira do Nascimento. Testemunhas: Antônio Francisco de Souza e José Bernardino de Souza.
O seu nascimento só foi registrado no dia 12 de agosto de 1900. Até os 21 anos de idade ele trabalhava como artesão, era alfabetizado e usava óculos para leitura, características bastante incomuns para a região sertaneja e pobre onde ele morava. Uma das versões a respeito de seu apelido é que sua capacidade de atirar seguidamente, iluminando a noite com seus tiros, fez com que recebesse o apelido de lampião.
Sua família travava uma disputa com outras famílias locais, geralmente por limites de terras, até que seu pai foi morto em confronto com a polícia em 1919. Virgulino jurou vingança, e junto de mais dois irmãos, passou a integrar o grupo do cangaceiro Sinhô Pereira.Durante os 20 anos seguintes (começou aos 21 anos), Lampião viajou com seu bando de cangaceiros, que nunca ultrapassou o número de 50 homens, todos a cavalo e em trajes de couro, chapéus, sandálias, casacos, cintos de munição e calças para protegê-los dos arbustos com espinhos típicos da vegetação caatinga. Para proteger o "capitão", como Lampião era chamado, todos usavam sempre um poder bélico potente. Como não existiam contrabandos de armas para se adquirir, em sua maioria eram roubadas da polícia e de unidades paramilitares. A espingarda Mauser e uma grande variedade de pistolas semiautomáticas e revólveres também eram adquiridos durante confrontos. A arma mais utilizada era o rifle Winchester. O bando chamava os integrantes das volantes de "Macacos" - uma alusão ao modo como os soldados fugiam quando avistavam o grupo de Lampião: "pulando".
Lampião foi acusado de atacar pequenas fazendas e cidades em sete estados além de roubo de gado, sequestros, assassinatos, torturas, mutilações, estupros e saques. Entretanto, também foi muito relatado que Lampião era como um Robin Hood do sertão brasileiro, que frequentemente roubava de fazendeiros, políticos e coronéis para dar aos pobres miseráveis, que passavam fome e lutavam para sustentar famílias.
Era devoto de Padre Cícero e respeitava as suas crenças e conselhos. Os dois se encontraram uma única vez, no ano de 1926, em Juazeiro do Norte.
Sua namorada, Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita, juntou-se ao bando em 1930 e, assim como as demais mulheres do grupo, vestia-se como um cangaceiro e participou de muitas das ações do bando. Virgulino e Maria Bonita tiveram uma filha, Expedita Ferreira, nascida em 13 de setembro de 1932. Há ainda a informação controversa de que eles tiveram mais dois filhos: os gêmeos Ananias e Arlindo Gomes de Oliveira, mas nunca foi comprovada a verdade dos fatos. O casal teria tido ainda dois natimortos.
Nascido na cidade de Vila Bela, atual Serra Talhada, no semiárido do estado de Pernambuco, foi o terceiro filho de José Ferreira dos Santos e Maria Sucena da Purificação. Sendo seus padrinhos: Manoel Freire Lopes e Maria José da Solidade. Neto paterno de: Antônio Ferreira de Barros e Maria Francisca da Chaga. Neto materno: Manoel Pedro Lopes e Jacosa Vieira do Nascimento. Testemunhas: Antônio Francisco de Souza e José Bernardino de Souza.
O seu nascimento só foi registrado no dia 12 de agosto de 1900. Até os 21 anos de idade ele trabalhava como artesão, era alfabetizado e usava óculos para leitura, características bastante incomuns para a região sertaneja e pobre onde ele morava. Uma das versões a respeito de seu apelido é que sua capacidade de atirar seguidamente, iluminando a noite com seus tiros, fez com que recebesse o apelido de lampião.
Sua família travava uma disputa com outras famílias locais, geralmente por limites de terras, até que seu pai foi morto em confronto com a polícia em 1919. Virgulino jurou vingança, e junto de mais dois irmãos, passou a integrar o grupo do cangaceiro Sinhô Pereira.Durante os 20 anos seguintes (começou aos 21 anos), Lampião viajou com seu bando de cangaceiros, que nunca ultrapassou o número de 50 homens, todos a cavalo e em trajes de couro, chapéus, sandálias, casacos, cintos de munição e calças para protegê-los dos arbustos com espinhos típicos da vegetação caatinga. Para proteger o "capitão", como Lampião era chamado, todos usavam sempre um poder bélico potente. Como não existiam contrabandos de armas para se adquirir, em sua maioria eram roubadas da polícia e de unidades paramilitares. A espingarda Mauser e uma grande variedade de pistolas semiautomáticas e revólveres também eram adquiridos durante confrontos. A arma mais utilizada era o rifle Winchester. O bando chamava os integrantes das volantes de "Macacos" - uma alusão ao modo como os soldados fugiam quando avistavam o grupo de Lampião: "pulando".
Lampião foi acusado de atacar pequenas fazendas e cidades em sete estados além de roubo de gado, sequestros, assassinatos, torturas, mutilações, estupros e saques. Entretanto, também foi muito relatado que Lampião era como um Robin Hood do sertão brasileiro, que frequentemente roubava de fazendeiros, políticos e coronéis para dar aos pobres miseráveis, que passavam fome e lutavam para sustentar famílias.
Era devoto de Padre Cícero e respeitava as suas crenças e conselhos. Os dois se encontraram uma única vez, no ano de 1926, em Juazeiro do Norte.
Sua namorada, Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita, juntou-se ao bando em 1930 e, assim como as demais mulheres do grupo, vestia-se como um cangaceiro e participou de muitas das ações do bando. Virgulino e Maria Bonita tiveram uma filha, Expedita Ferreira, nascida em 13 de setembro de 1932. Há ainda a informação controversa de que eles tiveram mais dois filhos: os gêmeos Ananias e Arlindo Gomes de Oliveira, mas nunca foi comprovada a verdade dos fatos. O casal teria tido ainda dois natimortos.
Edmund Kemper
Edmund Kemper em 1973.
Edmund Emil "Big Ed" Kemper III (Burbank, California, 18 de dezembro de 1948) é um serial killer e necrófilo norte-americano, acusado de 10 assassinatos, incluindo o de sua própria mãe, Clarnell Strandberg-Kemper. Quando tinha aproximadamente 10 anos de idade, Edmund contou a uma de suas irmãs que estava apaixonado por uma professora do colégio. Até aí tudo bem. O problema foi a sua conclusão: teria de matá-la para conseguir um beijo. Essa frase foi dita, espontânea e autenticamente, à sua irmã. Além disso, desde cedo, Edmund gostava de brincadeiras bastante excêntricas para a sua idade: simular uma morte em uma câmara de gás e decepar os gatos de sua mãe, por exemplo. E Kemper era uma criança absurdamente alta (2 metros) e tinha mais de 100 kg.
Impressionante em seu tamanho e peso (2,06 m de altura e 140 quilos) e com um QI de 145, ele começou sua série de assassinatos matando seus avós com a idade de quatorze anos. Ed Kemper era maltratado por sua mãe e suas irmãs por causa de suas fantasias macabras quando criança. Ele foi internado no "Hospital Estadual Atascadero para criminosos com problemas psiquiátricos, e liberado com 21 anos, por causa de seu bom comportamento. Seu primeiro assassinato foi em 7 de maio de 1972, quando deu carona para duas colegas de quarto da Faculdade Estadual de Fresno. Ele as assassinou a facadas, carregou os corpos das duas para a casa de sua mãe e brincou com seus orgãos. Kemper passou a ser conhecido por "Matador de colegiais". Após os assassinatos, Kemper, frustrado e decepcionado percebeu que nunca seria pego por autoridades, por causa de sua inteligencia e carisma, e por isso, se entregou, ligando de um telefone publico, nos arredores de Pueblo, Colorado, para a delegacia mais próxima.
Com a confissão e a apresentação dos restos mortais das vítimas às autoridades policiais, restou à Defesa pouco a alegar em juízo. Com esta perspectiva em mente, o advogado James Jackson, designado pela corte para atuar no caso, arrolou diversas testemunhas buscando provar a insanidade de Kemper.
Atualmente, com 70 anos de idade, é considerado um preso-modelo, sem qualquer envolvimento com brigas ou discussões com outros detentos. Dentre as atividades que desempenha no presídio estão o agendamento de consulta com psiquiatras aos detentos, a tradução de livros para o braile e a confecção de copos de cerâmica.
Maria Bonita
Maria Gomes de Oliveira, vulgo Maria Bonita (Paulo Afonso, 8 de março de 1911 — 28 de julho de 1938) companheira de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião e a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros.
Maria Bonita nasceu e cresceu no povoado Malhada da Caiçara, que se localiza no município Paulo Afonso, na época município Gloria, na Bahia.
Depois de um casamento fracassado, no qual não gerou filhos, em 1929 tornou-se a namorada de Virgulino Ferreira da Silva, conhecido também como o "Rei do Cangaço".
Morando na chácara dos pais, um ano depois do namoro foi chamada por Lampião para fazer efetivamente parte do bando de cangaceiros, assim se tornando a mulher dele, com quem viveria por oito anos.
Supõem-se que Maria Bonita engravidou quatro vezes e que em duas gravidezes perdeu os filhos, sendo eles natimortos. Comprovadamente ela teve uma filha com Lampião de nome Expedita Ferreira Nunes, a única reconhecida legalmente, que foi criada por um casal de amigos vaqueiros. Existem porém dúvidas sobre o parentesco dos supostos gêmeos Arlindo e Ananias Gomes de Oliveira. Ambos até então considerados filhos de Maria Bonita e Lampião.
Maria Bonita morreu em 28 de julho de 1938, quando o bando acampado na Grota de Angicos, em Poço Redondo (Sergipe), foi atacado de surpresa pela polícia armada oficial (conhecida como "volante"). Foi degolada ainda viva, assim como Lampião, porém este já morto, e outros nove cangaceiros.
Em 2006 a Prefeitura de Paulo Afonso restaurou a casa de infância de Maria Bonita, instalando o Museu Casa de Maria Bonita no local.
Jesse James
Jesse Woodson James nasceu no Condado de Clay, Missouri, na atual Kearney. Seu pai, Robert S. James, foi um agricultor, comerciante de cânhamo e pastor da Igreja Batista no Kentucky. Se mudou para o Missouri após se casar, tendo lá prosperado, comprando seis escravos e 100 acres de terra. Viajou para a Califórnia durante a corrida do ouro para pregar entre os mineradores e morreu quando Jesse tinha três anos de idade.
A história de Jesse James não é nova para os fãs de faroeste. Entre 1865 e 1882, o bando liderado por ele e seu irmão Frank James aterrorizava o Oeste americano. O período era posterior à Guerra de Secessão (1861-1865), perdida pelo Sul escravocrata. Vindos de uma família dona de escravos, Frank, que lutou ao lado dos Confederados (estados do Sul), e Jesse se viram de repente num mundo de valores diferentes, mas com pouco controle por parte do governo. Nesse cenário, bandos armados de ex-combatentes sulistas começaram a ganhar fama com pequenas guerrilhas, que logo se transformaram em assaltos a bancos, diligências, trens e fazendas. Como o do ex-oficial sulista William Clarke Quantrill e o de Bloody Bill Anderson, dos quais os irmãos James fizeram parte antes de formar sua própria quadrilha.
Em 3 de abril de 1882, após comer o café da manhã, os Fords e Jesse James faziam os preparativos para outro roubo e cuidavam dos cavalos. Jesse estava sem o paletó e sem as armas e foi descrito que ele removia o pó de um quadro, subindo em uma cadeira. Robert Ford aproveitou a oportunidade e atirou em Jesse na cabeça. A lenda diz que Jesse James vinha tendo pensamentos suicidas e que no dia da sua morte deixou as armas que nunca tirava da cintura em cima da mesa, dando as costas aos Fords para tirar a poeira de um quadro, como quem sabe que vai ser traído, assim preferindo deixar que o matassem para não ter mais duas mortes na conta. Há relatos até de que Jesse viu pelo reflexo do quadro quando apontaram a arma em sua direção.
A Quadrilha Dalton
A Quadrilha dos Dalton foi um grupo de foras-da-lei que agiu no Velho Oeste americano no período de 1890-1892. Eram especializados em roubar bancos e trens. Houve relatos de que cavalgaram juntos dos irmãos Younger, parceiros de Jesse James, mas agiam independentemente da Quadrilha dos James-Younger.
A família dos Dalton era do Condado Jackson, Missouri. Lewis Dalton manteve um saloon em Kansas City, Kansas e se casou com Adeline Younger, tia de Cole e Jim Younger. Em 1882, a familia morava no noroeste de Oklahoma, então chamado de Território Indígena e em 1886 eles se mudaram para Coffeyville, sudeste do Kansas. Treze dos quinze filhos do casal, sobreviveriam até a maioridade.
Os Daltons eram fazendeiros e suspeita-se que a ferrovia tenha "tomado" as terras da família, fato que teria dado início a senda de crimes dos Irmãos Dalton, combinado a outras tragédias, particularmente, a morte de Frank Dalton.
A quadrilha poderia continuar a roubar apenas trens mas Bob Dalton queria ficar mais famoso do que Jesse James. Em 5 de outubro de 1892, a Quadrilha dos Dalton tentaria fazer algo que nem mesmo James conseguira: roubar dois bancos em plena luz do dia. Os alvos eram o banco da C.M. Condon & Company e o First National Bank, ambos em Coffeyville, Kansas. Entraram na cidade usando barbas postiças mas mesmo assim foram identificados por um dos moradores.
Enquanto a quadrilha estava ocupada realizando os roubos, os moradores se armaram e se prepararam para uma verdadeira batalha. Quando os bandidos sairam dos bancos, o forte tiroteio foi deflagrado. Ao começarem os tiros, o xerife Charles Connelli correu para a rua e foi atingido e morto. Antes de cair ele matou um dos membros da quadrilha. No final, Grat Dalton, Bob Dalton, Dick Broadwell e Bill Power estavam também mortos.Emmett Dalton recebeu vinte e três tiros mas sobreviveu. Ele foi aprisionado na penitenciária de Lansing, Kansas, onde ficou por quatorze anos até ser perdoado. Ele foi para a Califórnia e se tornou um agente imobiliário, escritor e ator. Morreu em 1937 aos 66 anos de idade. Bill Doolin, "Bitter Creek" Newcomb e Charlie Pierce foram os únicos sobreviventes da quadrilha, pois não participaram do assalto em Coffeyville. Especulou-se depois que haveria um sexto homem cuidando dos cavalos dos bandidos e que teria conseguido escapar. Diziam que era Bill Doolin. Mas isso nunca foi confirmado.
Emmett Dalton disse anos depois do assalto e após sair da prisão, que o delegado Heck Thomas fora o fator chave em sua decisão de cometer os roubos. Segundo Emmett, Thomas perseguia a gangue obstinadamente, fazendo-os se moverem constantemente. Com o dinheiro que esperavam conseguir nos dois bancos, os quadrilheiros planejavam deixar o território por algum tempo.
O Bandido da Luz Vermelha
João Acácio Pereira da Costa, o "Bandido da Luz Vermelha" nascido em Joinville, SC em 24 de junho de 1942, era pobre e, aos 8 anos de idade, perdeu o pai, tuberculoso. Sua mãe desapareceu pouco depois com dois filhos. Eram quatro irmãos. Ele e o mais velho foram deixados com o tio. Estudou até o 3º ano primário. Aos 17 anos, semi-analfabeto, já era conhecido nos meios policiais da cidade por ter furtado mais de trinta bicicletas. Foi preso aos 18 anos, por roubar um jipe. Fugiu da cadeia em 1963 e se instalou em São Paulo. Chegou em São Paulo ainda na adolescência, fugindo dos furtos que praticara em Santa Catarina.
Foi morar em Santos, onde se dizia filho de fazendeiros e bom moço. Na verdade, levava uma vida pacata no lugar que escolheu pra morar, praticando seus crimes em São Paulo e voltando incólume para Santos.Sem documentos, não poderia trabalhar mesmo que tivesse vontade e continuou vivendo entre marginais. Sua especialidade era assaltar mansões. Numa época em que alarmes eram raridade, usava macaco de automóvel para arrombar as grades, desligava a chave geral de energia elétrica e escalava com a lanterna na mão. Durante quinze meses entre 1966 e 1967, praticou 141 crimes, todos confessados. Destes, 120 são atribuídos pela polícia ao Homem-Macaco, seu primeiro apelido. O Bandido da Luz Vermelha nasceu no final de sua curta carreira. Numa noite, entrou em uma casa em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo, onde a dona e a empregada dormiam. Acácio as acordou e pediu que abrissem o cofre. Até então, assaltava sem interromper o sono das vítimas. Pegou dinheiro, jóias e, na saída, beijou a mão das mulheres. No dia seguinte, deliciou-se com as manchetes. "Assalto à americana", dizia uma delas. Na reportagem, era chamado de Bandido da Luz Vermelha, a tradução para o português do pseudônimo de Caryl Chessman, condenado na Califórnia em 1948 à câmara de gás, por crime sexual e seqüestro, e executado em 1960. O original se destacava pela inteligência fez sua própria defesa no tribunal e se tornou conhecido como o símbolo contra a pena de morte, abolida na Califórnia doze anos depois de sua execução. Acácio aprovou a comparação e comprou uma lâmpada vermelha para sua lanterna. "Eles gostaram, me deram a idéia e eu repeti. Fiz outros assaltos assim. Os jornais mesmo é que me deram a idéia de ser o Luz Vermelha", disse em 1968, em uma entrevista para o jornal Última Hora. Luz Vermelha era apresentado como mulherengo, galanteador, de personalidade violenta, que roubava para praticar orgias em Santos. A realidade era diferente. O homem a quem vendia o que roubava, Walter Alves de Oliveira, o "Caboré", era seu parceiro amoroso. Acácio foi abandonado pelo cúmplice. Um promotor que acompanhava a rotina dos presos na cadeia relata que Luz Vermelha ignorou as centenas de cartas de mulheres com proposta de namoro. Casou-se com o cozinheiro Bernardino Marques, que cumpria pena por ter matado a sogra. Quando o cozinheiro deixou a prisão, Acácio não teve outros relacionamentos, mergulhando num ciclo de surtos psicóticos, e chegou a ser internado no manicômio judiciário. Acácio gostava do que lia nos noticiários e alimentou o mito. Em junho de 1967, matou um empresário em São Paulo apenas para desmentir uma versão da polícia, que havia prendido um homem e o apresentara como o Bandido da Luz Vermelha. Em depoimento à Segunda Vara do Júri, contou que estava em Santos quando soube da falsa notícia pela televisão, viajou para a capital e foi até a casa de um industrial, John Szaraspatak, e o matou na frente do filho. À medida que a cobertura dos jornais se intensificava, ele tornava-se mais violento. No auge da fama, ele assaltou um sobrado no Ipiranga. A vítima, que sobreviveu por milagre, entrou em pânico quando soube que o bandido deixaria a prisão. Quando preso, Luz Vermelha chegou a dizer que mataria essa pessoa um dia. Hoje ela tem 52 anos e três filhos. Sua irmã conta que Luz Vermelha matou o guarda-noturno e entrou na casa, onde a vítima se encontrava com a empregada. Subiu ao seu quarto e a acordou com a lanterna. Queria dinheiro. Levou a garota para baixo e deu-lhe dois socos. Mesmo zonza, ela conseguiu pegar um cinzeiro e atirar no algoz, que teve o nariz quebrado. Luz Vermelha deu-lhe três tiros. Na época, Acácio contou que havia tentado estuprar a moça. A versão dela é outra. O bandido a agrediu porque, tentando puxar conversa, ela o aconselhou a mudar de vida. Chamava a atenção de juízes e promotores um traço da personalidade de Luz Vermelha. Ele confessava os crimes como se estivesse contando vantagens. Apesar de condenado por quatro homicídios, disse ao juiz que havia matado "uns quinze". Dos 88 processos pelos quais foi condenado, nenhum esteve ligado a crime sexual, apesar da fama. Chegou a posar nu para um jornal de Santa Catarina, que acabou desistindo de publicar as fotos. O advogado de Luz Vermelha, José Luiz Pereira, tentou vender à imprensa a possibilidade de realizar um ensaio fotográfico do ex-presidiário sem roupa. Quando deixou a prisão, Luz Vermelha foi para uma casa de dois quartos tendo que dormir no sofá da sala. Pedia dinheiro ao primeiro que via e era uma celebridade entre as crianças da vizinhança, para as quais deu como suvenires até pregos nos quais pendurava suas roupas na prisão. Depois de analisar o laudo psiquiátrico de Acácio feito quando ele foi preso e o outro, escrito pouco antes de sair, o psiquiatra Claudio Cohen, professor de medicina legal da USP, arriscou um diagnóstico do criminoso. Acácio seria um limítrofe, patologia catalogada no Código Internacional de Doenças. Não tem a personalidade formada e, por isso, age de acordo com a expectativa das pessoas. Era instável emocionalmente e de sexualidade confusa. Aparentava ser esquizofrênico, mas demonstrava inteligência ao criar métodos de assalto. Dentro desse quadro, agia como um homem bom enquanto dele se esperava ser bom. Era difícil arriscar um palpite sobre como Acácio seria depois de sair de trinta anos de prisão. Sendo assim, Nelson Pinzegher matou "Luz Vermelha" em legítima defesa . Foi um pescador que matou o "Luz Vermelha" com um tiro de espingarda que o atingiu próximo ao olho esquerdo. O fato ocorreu na noite de 5 de janeiro de 1998 em Joinville, Santa Catarina. O pescador atirou no ex-presidiário para defender um irmão, Lírio, que "Luz Vermelha" tentava matar com uma faca. Anteriormente, Nelson e "Luz Vermelha" já tinham se desentendido porque o ex-detento assediava sexualmente a mãe, mulher e filhas do pescador. Nelson Pinzegher fugiu ao flagrante. Apresentou-se dias depois e respondeu ao processo em liberdade. Foi absolvido pelo Tribunal do Júri de Joinville, apesar de ter sido denunciado por crime qualificado. A própria promotoria pediu a absolvição por legítima defesa de terceiro, que era exatamente a tese da defesa.
Edmund Kemper em 1973. |
Edmund Emil "Big Ed" Kemper III (Burbank, California, 18 de dezembro de 1948) é um serial killer e necrófilo norte-americano, acusado de 10 assassinatos, incluindo o de sua própria mãe, Clarnell Strandberg-Kemper. Quando tinha aproximadamente 10 anos de idade, Edmund contou a uma de suas irmãs que estava apaixonado por uma professora do colégio. Até aí tudo bem. O problema foi a sua conclusão: teria de matá-la para conseguir um beijo. Essa frase foi dita, espontânea e autenticamente, à sua irmã. Além disso, desde cedo, Edmund gostava de brincadeiras bastante excêntricas para a sua idade: simular uma morte em uma câmara de gás e decepar os gatos de sua mãe, por exemplo. E Kemper era uma criança absurdamente alta (2 metros) e tinha mais de 100 kg.
Impressionante em seu tamanho e peso (2,06 m de altura e 140 quilos) e com um QI de 145, ele começou sua série de assassinatos matando seus avós com a idade de quatorze anos. Ed Kemper era maltratado por sua mãe e suas irmãs por causa de suas fantasias macabras quando criança. Ele foi internado no "Hospital Estadual Atascadero para criminosos com problemas psiquiátricos, e liberado com 21 anos, por causa de seu bom comportamento. Seu primeiro assassinato foi em 7 de maio de 1972, quando deu carona para duas colegas de quarto da Faculdade Estadual de Fresno. Ele as assassinou a facadas, carregou os corpos das duas para a casa de sua mãe e brincou com seus orgãos. Kemper passou a ser conhecido por "Matador de colegiais". Após os assassinatos, Kemper, frustrado e decepcionado percebeu que nunca seria pego por autoridades, por causa de sua inteligencia e carisma, e por isso, se entregou, ligando de um telefone publico, nos arredores de Pueblo, Colorado, para a delegacia mais próxima.
Com a confissão e a apresentação dos restos mortais das vítimas às autoridades policiais, restou à Defesa pouco a alegar em juízo. Com esta perspectiva em mente, o advogado James Jackson, designado pela corte para atuar no caso, arrolou diversas testemunhas buscando provar a insanidade de Kemper.
Atualmente, com 70 anos de idade, é considerado um preso-modelo, sem qualquer envolvimento com brigas ou discussões com outros detentos. Dentre as atividades que desempenha no presídio estão o agendamento de consulta com psiquiatras aos detentos, a tradução de livros para o braile e a confecção de copos de cerâmica.
Maria Gomes de Oliveira, vulgo Maria Bonita (Paulo Afonso, 8 de março de 1911 — 28 de julho de 1938) companheira de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião e a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros.
Maria Bonita nasceu e cresceu no povoado Malhada da Caiçara, que se localiza no município Paulo Afonso, na época município Gloria, na Bahia.
Depois de um casamento fracassado, no qual não gerou filhos, em 1929 tornou-se a namorada de Virgulino Ferreira da Silva, conhecido também como o "Rei do Cangaço".
Morando na chácara dos pais, um ano depois do namoro foi chamada por Lampião para fazer efetivamente parte do bando de cangaceiros, assim se tornando a mulher dele, com quem viveria por oito anos.
Supõem-se que Maria Bonita engravidou quatro vezes e que em duas gravidezes perdeu os filhos, sendo eles natimortos. Comprovadamente ela teve uma filha com Lampião de nome Expedita Ferreira Nunes, a única reconhecida legalmente, que foi criada por um casal de amigos vaqueiros. Existem porém dúvidas sobre o parentesco dos supostos gêmeos Arlindo e Ananias Gomes de Oliveira. Ambos até então considerados filhos de Maria Bonita e Lampião.
Maria Bonita morreu em 28 de julho de 1938, quando o bando acampado na Grota de Angicos, em Poço Redondo (Sergipe), foi atacado de surpresa pela polícia armada oficial (conhecida como "volante"). Foi degolada ainda viva, assim como Lampião, porém este já morto, e outros nove cangaceiros.
Em 2006 a Prefeitura de Paulo Afonso restaurou a casa de infância de Maria Bonita, instalando o Museu Casa de Maria Bonita no local.
Jesse James
Jesse James
Jesse Woodson James nasceu no Condado de Clay, Missouri, na atual Kearney. Seu pai, Robert S. James, foi um agricultor, comerciante de cânhamo e pastor da Igreja Batista no Kentucky. Se mudou para o Missouri após se casar, tendo lá prosperado, comprando seis escravos e 100 acres de terra. Viajou para a Califórnia durante a corrida do ouro para pregar entre os mineradores e morreu quando Jesse tinha três anos de idade.
A história de Jesse James não é nova para os fãs de faroeste. Entre 1865 e 1882, o bando liderado por ele e seu irmão Frank James aterrorizava o Oeste americano. O período era posterior à Guerra de Secessão (1861-1865), perdida pelo Sul escravocrata. Vindos de uma família dona de escravos, Frank, que lutou ao lado dos Confederados (estados do Sul), e Jesse se viram de repente num mundo de valores diferentes, mas com pouco controle por parte do governo. Nesse cenário, bandos armados de ex-combatentes sulistas começaram a ganhar fama com pequenas guerrilhas, que logo se transformaram em assaltos a bancos, diligências, trens e fazendas. Como o do ex-oficial sulista William Clarke Quantrill e o de Bloody Bill Anderson, dos quais os irmãos James fizeram parte antes de formar sua própria quadrilha.
Em 3 de abril de 1882, após comer o café da manhã, os Fords e Jesse James faziam os preparativos para outro roubo e cuidavam dos cavalos. Jesse estava sem o paletó e sem as armas e foi descrito que ele removia o pó de um quadro, subindo em uma cadeira. Robert Ford aproveitou a oportunidade e atirou em Jesse na cabeça. A lenda diz que Jesse James vinha tendo pensamentos suicidas e que no dia da sua morte deixou as armas que nunca tirava da cintura em cima da mesa, dando as costas aos Fords para tirar a poeira de um quadro, como quem sabe que vai ser traído, assim preferindo deixar que o matassem para não ter mais duas mortes na conta. Há relatos até de que Jesse viu pelo reflexo do quadro quando apontaram a arma em sua direção.
A história de Jesse James não é nova para os fãs de faroeste. Entre 1865 e 1882, o bando liderado por ele e seu irmão Frank James aterrorizava o Oeste americano. O período era posterior à Guerra de Secessão (1861-1865), perdida pelo Sul escravocrata. Vindos de uma família dona de escravos, Frank, que lutou ao lado dos Confederados (estados do Sul), e Jesse se viram de repente num mundo de valores diferentes, mas com pouco controle por parte do governo. Nesse cenário, bandos armados de ex-combatentes sulistas começaram a ganhar fama com pequenas guerrilhas, que logo se transformaram em assaltos a bancos, diligências, trens e fazendas. Como o do ex-oficial sulista William Clarke Quantrill e o de Bloody Bill Anderson, dos quais os irmãos James fizeram parte antes de formar sua própria quadrilha.
Em 3 de abril de 1882, após comer o café da manhã, os Fords e Jesse James faziam os preparativos para outro roubo e cuidavam dos cavalos. Jesse estava sem o paletó e sem as armas e foi descrito que ele removia o pó de um quadro, subindo em uma cadeira. Robert Ford aproveitou a oportunidade e atirou em Jesse na cabeça. A lenda diz que Jesse James vinha tendo pensamentos suicidas e que no dia da sua morte deixou as armas que nunca tirava da cintura em cima da mesa, dando as costas aos Fords para tirar a poeira de um quadro, como quem sabe que vai ser traído, assim preferindo deixar que o matassem para não ter mais duas mortes na conta. Há relatos até de que Jesse viu pelo reflexo do quadro quando apontaram a arma em sua direção.
A Quadrilha Dalton
João Acácio Pereira da Costa, o "Bandido da Luz Vermelha" nascido em Joinville, SC em 24 de junho de 1942, era pobre e, aos 8 anos de idade, perdeu o pai, tuberculoso. Sua mãe desapareceu pouco depois com dois filhos. Eram quatro irmãos. Ele e o mais velho foram deixados com o tio. Estudou até o 3º ano primário. Aos 17 anos, semi-analfabeto, já era conhecido nos meios policiais da cidade por ter furtado mais de trinta bicicletas. Foi preso aos 18 anos, por roubar um jipe. Fugiu da cadeia em 1963 e se instalou em São Paulo. Chegou em São Paulo ainda na adolescência, fugindo dos furtos que praticara em Santa Catarina.
A Quadrilha dos Dalton foi um grupo de foras-da-lei que agiu no Velho Oeste americano no período de 1890-1892. Eram especializados em roubar bancos e trens. Houve relatos de que cavalgaram juntos dos irmãos Younger, parceiros de Jesse James, mas agiam independentemente da Quadrilha dos James-Younger.
A família dos Dalton era do Condado Jackson, Missouri. Lewis Dalton manteve um saloon em Kansas City, Kansas e se casou com Adeline Younger, tia de Cole e Jim Younger. Em 1882, a familia morava no noroeste de Oklahoma, então chamado de Território Indígena e em 1886 eles se mudaram para Coffeyville, sudeste do Kansas. Treze dos quinze filhos do casal, sobreviveriam até a maioridade.
Os Daltons eram fazendeiros e suspeita-se que a ferrovia tenha "tomado" as terras da família, fato que teria dado início a senda de crimes dos Irmãos Dalton, combinado a outras tragédias, particularmente, a morte de Frank Dalton.
O Bandido da Luz Vermelha
A quadrilha poderia continuar a roubar apenas trens mas Bob Dalton queria ficar mais famoso do que Jesse James. Em 5 de outubro de 1892, a Quadrilha dos Dalton tentaria fazer algo que nem mesmo James conseguira: roubar dois bancos em plena luz do dia. Os alvos eram o banco da C.M. Condon & Company e o First National Bank, ambos em Coffeyville, Kansas. Entraram na cidade usando barbas postiças mas mesmo assim foram identificados por um dos moradores.
Enquanto a quadrilha estava ocupada realizando os roubos, os moradores se armaram e se prepararam para uma verdadeira batalha. Quando os bandidos sairam dos bancos, o forte tiroteio foi deflagrado. Ao começarem os tiros, o xerife Charles Connelli correu para a rua e foi atingido e morto. Antes de cair ele matou um dos membros da quadrilha. No final, Grat Dalton, Bob Dalton, Dick Broadwell e Bill Power estavam também mortos.Emmett Dalton recebeu vinte e três tiros mas sobreviveu. Ele foi aprisionado na penitenciária de Lansing, Kansas, onde ficou por quatorze anos até ser perdoado. Ele foi para a Califórnia e se tornou um agente imobiliário, escritor e ator. Morreu em 1937 aos 66 anos de idade. Bill Doolin, "Bitter Creek" Newcomb e Charlie Pierce foram os únicos sobreviventes da quadrilha, pois não participaram do assalto em Coffeyville. Especulou-se depois que haveria um sexto homem cuidando dos cavalos dos bandidos e que teria conseguido escapar. Diziam que era Bill Doolin. Mas isso nunca foi confirmado.
Emmett Dalton disse anos depois do assalto e após sair da prisão, que o delegado Heck Thomas fora o fator chave em sua decisão de cometer os roubos. Segundo Emmett, Thomas perseguia a gangue obstinadamente, fazendo-os se moverem constantemente. Com o dinheiro que esperavam conseguir nos dois bancos, os quadrilheiros planejavam deixar o território por algum tempo.
João Acácio Pereira da Costa, o "Bandido da Luz Vermelha" nascido em Joinville, SC em 24 de junho de 1942, era pobre e, aos 8 anos de idade, perdeu o pai, tuberculoso. Sua mãe desapareceu pouco depois com dois filhos. Eram quatro irmãos. Ele e o mais velho foram deixados com o tio. Estudou até o 3º ano primário. Aos 17 anos, semi-analfabeto, já era conhecido nos meios policiais da cidade por ter furtado mais de trinta bicicletas. Foi preso aos 18 anos, por roubar um jipe. Fugiu da cadeia em 1963 e se instalou em São Paulo. Chegou em São Paulo ainda na adolescência, fugindo dos furtos que praticara em Santa Catarina.
Foi morar em Santos, onde se dizia filho de fazendeiros e bom moço. Na verdade, levava uma vida pacata no lugar que escolheu pra morar, praticando seus crimes em São Paulo e voltando incólume para Santos.Sem documentos, não poderia trabalhar mesmo que tivesse vontade e continuou vivendo entre marginais. Sua especialidade era assaltar mansões. Numa época em que alarmes eram raridade, usava macaco de automóvel para arrombar as grades, desligava a chave geral de energia elétrica e escalava com a lanterna na mão. Durante quinze meses entre 1966 e 1967, praticou 141 crimes, todos confessados. Destes, 120 são atribuídos pela polícia ao Homem-Macaco, seu primeiro apelido. O Bandido da Luz Vermelha nasceu no final de sua curta carreira. Numa noite, entrou em uma casa em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo, onde a dona e a empregada dormiam. Acácio as acordou e pediu que abrissem o cofre. Até então, assaltava sem interromper o sono das vítimas. Pegou dinheiro, jóias e, na saída, beijou a mão das mulheres. No dia seguinte, deliciou-se com as manchetes. "Assalto à americana", dizia uma delas. Na reportagem, era chamado de Bandido da Luz Vermelha, a tradução para o português do pseudônimo de Caryl Chessman, condenado na Califórnia em 1948 à câmara de gás, por crime sexual e seqüestro, e executado em 1960. O original se destacava pela inteligência fez sua própria defesa no tribunal e se tornou conhecido como o símbolo contra a pena de morte, abolida na Califórnia doze anos depois de sua execução. Acácio aprovou a comparação e comprou uma lâmpada vermelha para sua lanterna. "Eles gostaram, me deram a idéia e eu repeti. Fiz outros assaltos assim. Os jornais mesmo é que me deram a idéia de ser o Luz Vermelha", disse em 1968, em uma entrevista para o jornal Última Hora. Luz Vermelha era apresentado como mulherengo, galanteador, de personalidade violenta, que roubava para praticar orgias em Santos. A realidade era diferente. O homem a quem vendia o que roubava, Walter Alves de Oliveira, o "Caboré", era seu parceiro amoroso. Acácio foi abandonado pelo cúmplice. Um promotor que acompanhava a rotina dos presos na cadeia relata que Luz Vermelha ignorou as centenas de cartas de mulheres com proposta de namoro. Casou-se com o cozinheiro Bernardino Marques, que cumpria pena por ter matado a sogra. Quando o cozinheiro deixou a prisão, Acácio não teve outros relacionamentos, mergulhando num ciclo de surtos psicóticos, e chegou a ser internado no manicômio judiciário. Acácio gostava do que lia nos noticiários e alimentou o mito. Em junho de 1967, matou um empresário em São Paulo apenas para desmentir uma versão da polícia, que havia prendido um homem e o apresentara como o Bandido da Luz Vermelha. Em depoimento à Segunda Vara do Júri, contou que estava em Santos quando soube da falsa notícia pela televisão, viajou para a capital e foi até a casa de um industrial, John Szaraspatak, e o matou na frente do filho. À medida que a cobertura dos jornais se intensificava, ele tornava-se mais violento. No auge da fama, ele assaltou um sobrado no Ipiranga. A vítima, que sobreviveu por milagre, entrou em pânico quando soube que o bandido deixaria a prisão. Quando preso, Luz Vermelha chegou a dizer que mataria essa pessoa um dia. Hoje ela tem 52 anos e três filhos. Sua irmã conta que Luz Vermelha matou o guarda-noturno e entrou na casa, onde a vítima se encontrava com a empregada. Subiu ao seu quarto e a acordou com a lanterna. Queria dinheiro. Levou a garota para baixo e deu-lhe dois socos. Mesmo zonza, ela conseguiu pegar um cinzeiro e atirar no algoz, que teve o nariz quebrado. Luz Vermelha deu-lhe três tiros. Na época, Acácio contou que havia tentado estuprar a moça. A versão dela é outra. O bandido a agrediu porque, tentando puxar conversa, ela o aconselhou a mudar de vida. Chamava a atenção de juízes e promotores um traço da personalidade de Luz Vermelha. Ele confessava os crimes como se estivesse contando vantagens. Apesar de condenado por quatro homicídios, disse ao juiz que havia matado "uns quinze". Dos 88 processos pelos quais foi condenado, nenhum esteve ligado a crime sexual, apesar da fama. Chegou a posar nu para um jornal de Santa Catarina, que acabou desistindo de publicar as fotos. O advogado de Luz Vermelha, José Luiz Pereira, tentou vender à imprensa a possibilidade de realizar um ensaio fotográfico do ex-presidiário sem roupa. Quando deixou a prisão, Luz Vermelha foi para uma casa de dois quartos tendo que dormir no sofá da sala. Pedia dinheiro ao primeiro que via e era uma celebridade entre as crianças da vizinhança, para as quais deu como suvenires até pregos nos quais pendurava suas roupas na prisão. Depois de analisar o laudo psiquiátrico de Acácio feito quando ele foi preso e o outro, escrito pouco antes de sair, o psiquiatra Claudio Cohen, professor de medicina legal da USP, arriscou um diagnóstico do criminoso. Acácio seria um limítrofe, patologia catalogada no Código Internacional de Doenças. Não tem a personalidade formada e, por isso, age de acordo com a expectativa das pessoas. Era instável emocionalmente e de sexualidade confusa. Aparentava ser esquizofrênico, mas demonstrava inteligência ao criar métodos de assalto. Dentro desse quadro, agia como um homem bom enquanto dele se esperava ser bom. Era difícil arriscar um palpite sobre como Acácio seria depois de sair de trinta anos de prisão. Sendo assim, Nelson Pinzegher matou "Luz Vermelha" em legítima defesa . Foi um pescador que matou o "Luz Vermelha" com um tiro de espingarda que o atingiu próximo ao olho esquerdo. O fato ocorreu na noite de 5 de janeiro de 1998 em Joinville, Santa Catarina. O pescador atirou no ex-presidiário para defender um irmão, Lírio, que "Luz Vermelha" tentava matar com uma faca. Anteriormente, Nelson e "Luz Vermelha" já tinham se desentendido porque o ex-detento assediava sexualmente a mãe, mulher e filhas do pescador. Nelson Pinzegher fugiu ao flagrante. Apresentou-se dias depois e respondeu ao processo em liberdade. Foi absolvido pelo Tribunal do Júri de Joinville, apesar de ter sido denunciado por crime qualificado. A própria promotoria pediu a absolvição por legítima defesa de terceiro, que era exatamente a tese da defesa.
Billy the Kid
FICHA CRIMINAL
Nome William Henry Bonney McCarty Jr. (1859-1881)
Local de atuação Novo México, EUA
Mortes 9 confirmadas e 12 não comprovadas
1) Pobre e órfão de pai, William, que desde a infância referia-se a si mesmo como Billy, nasceu em Nova York. Aos 14 anos, porém, mudou-se com a família para Silver City, uma cidadezinha famosa pela exploração de prata, no Novo México. Por lá, sua mãe acabou morrendo, e Billy, contrário às ordens do padrasto, decidiu sair de casa.
2) A história do rapaz comoveu a dona de pensão Sarah Brown, que lhe ofereceu abrigo e comida em troca de serviço. Mas, em vez de trabalhar, Billy foi flagrado furtando a despensa e acabou voltando às ruas. Dez dias depois, decidido a assumir o crime como seu meio de vida, invadiu e roubou roupas e pistolas de uma lavanderia chinesa.
3) Billy fugiu para o deserto e se tornou um foragido. No Arizona, estado vizinho, virou ladrão de gado e cavalos. Aos 17 anos, matou sua primeira vítima: Frank P. Cahill, um ferreiro valentão. Testemunhas relataram que após se estranharem em um bar, Cahill se atirou sobre Billy, que, do chão, o acertou no abdômen com uma única bala.
4) Para não ser preso, Billy fugiu para o condado de Lincoln, no Novo México, e tornou-se capanga de um rancheiro importante em 1877. Um ano mais tarde, criou uma emboscada com outros pistoleiros para matar o xerife e o delegado do condado, por achar que ambos haviam matado seu patrão a mando de fazendeiros rivais.
5) Após o conflito, Billy procurou o governador do Novo México para fazer um acordo. Ele revelaria o nome de várias autoridades envolvidas em crimes. Em troca, os dele seriam perdoados. O governador fingiu aceitar a oferta, mas o mandou para a prisão. O cárcere não duraria muito: poucas semanas depois, ele foi resgatado com a ajuda de seu bando.
6) Novamente livre, o jovem bandido cometeu mais alguns assaltos. Em 1880, o alcoólatra Joe Grant se desentendeu com um dos comparsas de Billy, e o garoto o chamou para um duelo. Sorrateiramente, Billy surrupiou a arma do bebum, tirou todas as balas e devolveu a arma sem que Grant notasse. Assim, venceu fácil a disputa, com um tiro na testa do rival.
7) Por meio de informantes, o xerife Pat Garrett descobriu que o criminoso buscaria abrigo em Fort Summer e decidiu posicionar sua tropa na entrada da cidade. As autoridades pegaram o grupo de Billy de surpresa, à noite, com uma saraivada de balas. O rapaz conseguiu escapar, mas foi capturado nos dias seguintes e sentenciado à forca.
8) Duas semanas antes da execução, durante uma transferência para outra cela, Billy conseguiu escapar (de novo!). Segundo relatos dos jornais da época, ele golpeou um dos carcereiros com as algemas que se quebraram, e o matou com um tiro. Do lado de fora, disparou contra o outro carcereiro e roubou um cavalo.
9) Em 1881, Garrett organizou outro plano para apanhá-lo. Após rastreá-lo até o rancho de um velho conhecido seu, em Fort Summer, o xerife se escondeu em um dos quartos da propriedade. Quando Billy abriu a porta e viu uma sombra perto da janela, só teve tempo de perguntar quem era, antes de ser atingido por dois tiros e cair para trás.
QUE FIM LEVOU?
O lendário xerife Pat Garrett finalmente conseguiu levar Billy the Kid a julgamento. O juiz o condenou a ser enforcado até estar “morto, morto, morto”, a que Billy teria supostamente respondido: “E você pode ir para o inferno, inferno, inferno”. Duas semanas antes de sua execução, ele conseguiu escapar, matando dois guardas durante a fuga.
Garrett organizou outro pelotão para capturar Billy. Após rastreá-lo até a Maxwell Ranch, Garrett atirou até matá-lo. Nenhuma acusação legal foi feita contra ele, uma vez que o assassinato foi considerado um homicídio justificável.
A bala fatal atingiu seu coração. Mas, nos anos 1950, surgiu um boato de que sua morte era uma fraude e que ele teria vivido no Texas até os 91 anos.
Ma Barker
Donnie Barker, também conhecida como Kate Ma Barker, foi considerada uma matriarca totalmente impiedosa. Aos 19 anos, casou-se com George Clark e os dois tiveram quatro filhos: Herman, Lloyd, Arthur e Fred. Mas os Barkers não eram apenas uma família, mas sim uma família nascida no crime organizado, cometendo roubos violentos pelas estradas americanas já em 1910.
Com a crescida do número de assassinatos com a marca registrada dos Barkers, a família toda começou a ser fortemente perseguida. Em 1927, um de seus filhos, Herman, se suicidou para evitar a prisão. Contudo, pouco tempo depois, os outros três filhos também acabaram atrás das grades.
Depois disso, o casal foi à lona e levou um nocaute das autoridades: ambos foram mortos quando o FBI invadiu o esconderijo deles no Lago Weir, Flórida, em 08 de janeiro de 1935. De acordo com algumas opiniões na época, Ma Barker era o cérebro criminoso mais cruel, perigoso e cheio de recursos das últimas décadas. Ela também virou tema de uma série e de um filme.
Curiosidades
- O mito de Ma Barker inspirou a novela de James Hadley Chase, "No Orchids for Miss Blandish" (1939), que mostra uma mãe com seus filhos mafiosos;
- A "verdadeira" história de Ma Barker foi contada pelo cinema no filme "Bloody Mama" (1970), dirigida por Roger Corman e com Shelley Winters no papel de Ma e o jovem Robert de Niro como Lloyd Barker;
- Há o seriado "Dick Tracy Returns" (1938), no qual aparece Pa Stark e seus filhos; e Mama Fratelli, em "The Goonies" (1985);
- O personagem cômico Ma Dalton da série de Lucky Luke, também foi inspirado na criminosa lendária;
- Outros personagens inspirados em Ma Barker: Ma Parker, inimiga do Batman na série dos anos 1960; e "Mãe Metralha", dos quadrinhos Disney dos Irmãos Metralha;
- A canção de 1977 do grupo Boney M, denominada "Ma Baker", faz referência à criminosa.
- O nome da banda cristã americana de rock "Maylene and the Sons of Disaster" faz referência à lenda de Ma Barker.
Pablo Escobar
Pablo Emilio Escobar Gaviria, colombiano conhecido no mundo todo pelo seu primeiro e terceiro nome, foi um mito do narcoterrorismo e um dos homens mais ricos do mundo nos anos 90. Apelidado carinhosamente de “Don Pablito” ou “El Patron”, chefiava o Cartel de Medellín, traficando bilhões de dólares em cocaína com sua dócil política chamada "plata o plomo" (prata ou chumbo).
Inteligente, o criminoso ajudava a população carente da Colômbia e utilizava a ideologia antiimperialista para camuflar suas ações ilegais, ganhando apoio da maioria dos colombianos. Por exemplo, Escobar construía estádios de futebol e financiava alguns times da cidade, dizia tirar dos ricos para dar aos pobres, criando uma imagem de Robin Hood. Com isso, o povo de Medellín acobertava-o, escondendo informações e fazendo o possível para protegê-lo das autoridades.
Em 1975, Escobar começou a desenvolver a sua operação de venda de cocaína. Ele mesmo voou várias vezes, principalmente entre a Colômbia e o Panamá, para contrabandear a carga para os Estados Unidos. Quando mais tarde comprou 15 aviões novos e maiores (incluindo um Learjet) e seis helicópteros, Escobar aposentou seu antigo avião e o pendurou acima do portão do seu rancho, a Hacienda Nápoles. Em maio de 1976, Escobar e vários de seus homens foram presos e encontrados com 18 kg de pasta base depois de voltar a Medellín com uma carga pesada do Equador. Inicialmente, Pablo tentou, sem sucesso, subornar os juízes de Medellín que estavam começando o processo contra ele. Em vez disso, depois de muitos meses de disputas legais, Pablo conseguiu subornar os dois policiais que os prenderam e o caso foi arquivado. Deste episódio em diante, ele começou seu padrão de lidar com as autoridades através de suborno ou de assassinato. Roberto Escobar afirma que Pablo entrou no negócio simplesmente porque o contrabando se tornou muito perigoso para o tráfico. Não havia cartéis de drogas, apenas alguns barões da droga, portanto era um bom negócio para todos. No Peru, eles compraram a pasta de cocaína, que era refinada em um laboratório numa casa de dois andares em Medellín. Em sua primeira viagem, Pablo comprou 14 kg de pasta, no que viria a ser o primeiro passo para a construção de seu império. Na primeira, ele contrabandeou cocaína em pneus velhos em aviões, sendo que um piloto poderia ganhar até 500 mil dólares por voo, dependendo de quanto seria contrabandeado.
Durante a presidência de Virgílio Barco (1986-1990), Escobar foi ameaçado de extradição para os Estados Unidos, junto com outros chefes mafiosos. A ameaça fez o cartel explodir bombas em diversas cidades para obrigar o governo a por fim à ideia. Seus pistoleiros protagonizaram vários atentados e assassinatos que comoveram a opinião pública mundial. Em 1989, um atentado contra a sede do Departamento Administrativo da Segurança Pública de Bogotá, matou 70 pessoas. Em 1990, três candidatos à presidência foram mortos. Além das guerras sangrentas contra o cartel de Cali.
Finalmente, durante a presidência de Cesar Gaviria (1990-1994) se aprovou na Constituição de 1991, que ficava proibida a extradição de cidadãos colombianos. Diante da garantia jurídica, Pablo Escobar e outros membros do cartel decidiram se entregar. Escobar construiu uma luxuosa cela em sua própria prisão, em terras na cidade de Envigado, que foi batizada de “La Catedral”. Mesmo preso, continuava comandando o tráfico.
No dia 22 de julho de 1992, temendo sua extradição, fugiu sem qualquer dificuldade e voltou para a clandestinidade. Durante mais de um ano de perseguições e ofertas de recompensas, Pablo Escobar foi finalmente abatido por policiais, ao tentar fugir pelo telhado de sua casa, no bairro de América, em Medellín, onde estava escondido, com sua esposa Maria Victoria Henao e seus filhos Jean Pablo e Manuela.
Apesar de controlar a sua prisão particular, Escobar passou a ficar com medo que a extradição para os EUA acontecesse. Em 1992, ele fugiu da prisão e procurou viver mais recluso. Esse ano foi decisivo para o abatimento do maior narcotraficante da América Latina, pois ele ficou isolado, praticamente sem ver a família e tendo que fugir constantemente para não ser encontrado.
Em 2 de dezembro de 1993, depois de mais de um ano que saiu da sua prisão, Pablo Escobar foi morto por policiais em Medellín quando tentava fugir pelo telhado. Dessa forma, acaba a história do homem que chegou a controlar 80% de toda cocaína distribuída no mundo na década de 80 e começo dos anos 90.
Os filhos de Pablo Escobar são dois: Juan Sebastián Marroquín Santos e Joana Manuela Marroquín. Ambos tiveram que se refugiar na Argentina junto à mãe, assim que o traficante foi assassinado.
Juan já lançou um livro e se apresenta constantemente na mídia para conceder entrevistas e falar sobre o seu pai. Embora o reconheça como um criminoso, ele não esconde a admiração que sente pelo genitor. Já Manuela pouco foi vista em público e nada se sabe sobre ela.
Maria Victoria Henao era esposa de Pablo Escobar. Ela o conheceu aos 13 anos e tornou-se sua esposa logo em seguida. Também teve que se refugiar na Argentina onde conseguiu abrigo para seus filhos.
Tarmerlão
No dia 8 de abril de 1336 na pequena aldeia de Kesh, ao sul de Samarcanda a dois dias de cavalo, hoje Uzbequistão, nascia no seio de uma família de camponeses, Timur, o qual ficaria conhecido pelo seu apelido desdenhoso de Timur, o manco ou como ficou mais conhecido pela forma cristianizada do seu nome, Tamerlão. Timur era filho do chefe Taragai, o qual era um protegido do Clã dos Barlas, uma família nobre e influente na região, e foi através desse padrinhado que Timur galgaria posições para alcançar seus objetivos.
Seu pai era turco, mas sua mãe era de descendência mongol, no entanto, Timur cresceu sendo criado nos costumes turcos, inclusive aderindo a fé islâmica. Mas pelo fato que governantes mongóis ainda controlavam a Ásia Central naquele tempo, a política mongol e alguns dos costumes desse povo das estepes, ainda era presente. Algon que Timur se valeria para justificar sua posição no poder futuramente.
Timur, que significa "ferro" na língua turca, nasceu em Kesh, perto de Samarcanda, na antiga região da Transoxiana. Várias fontes persas se referem a ele como Timur-e-Lang, que se traduz como "Timur, o coxo", dado que, ainda na juventude, sofrera um acidente de cavalo que o deixara manco. Sua família havia se agregado ao recém formado Canato Chagatai, um dos quatro reinos mongóis originários da fragmentação do grande império de Genghis Khan. A unidade política desse reino era praticamente inexistente, e os clãs viviam de maneira quase independente, como pastores nômades ou semi-nômades. Tamerlão nasceu e cresceu nesse contexto, onde a liderança não era herdada, mas conquistada e mantida pela força e pela coragem. É possível que o respeito que conquistou esteja ligado à sua personalidade carismática e ao seu gênio militar. Arabshah, um historiador de Damasco, observa que a lealdade conquistada por Timur seria devida ao seu sucesso como ladrão de ovelhas, e que seus seguidores seriam ladrões, depois transformados em guerreiros hábeis e disciplinados.
No decorrer da década de 1360 Timur estabeleceu alianças entre líderes tribais, e tornando-se virtualmente o líder de todo o Canato Chagatai. Para confirmar sua autoridade, Timur forjou uma relação distante de parentesco com Genghis Khan, e assumiu para si o título de Clã.
Ele foi descrito por diversos cronistas do século XIV, e cada relato apresentava o imperador sob um enfoque diferente: ora nobre e educado, ora violento e explosivo, ora um bárbaro aculturado, ora um amante das artes. Mas todos os relatos concordam que Timur possuía personalidade complexa que fascinava e tornava perplexos mesmo os seus desafetos.
Era adepto de uma versão do Islão que incorporava os velhos cultos animistas mongóis e tomou para si a missão de expandir e fortalecer a fé islâmica no mundo, assumindo também o papel de um líder religioso para seu povo. Além disso, sabia que os chagatai precisavam ser mantidos ocupados, para evitar descontentamentos entre seus exércitos, e empreendeu contínuas campanhas militares contra seus vizinhos durante seu reinado. Assim, seu poder se consolidou, também, por saber como lidar com seus inquietos compatriotas, além de expandir seu império para além das estepes da Ásia Central
Apesar da natureza rude do modo de vida mongol, o imperador chagatai era um entusiasta de história, arte, arquitetura, poesia e filosofia, e não raro fazia questão de poupar artistas, historiadores e engenheiros estrangeiros durante suas conquistas - exterminando todo o resto da população. Timur também apreciava a visita de embaixadores e mercadores estrangeiros, com os quais aprendia sobre a história e a cultura de povos tão distantes quanto os espanhóis e italianos. Durante seu reinado, a cidade de Samarcanda, para onde esses prisioneiros eram deportados, tornou-se a pérola das estepes asiáticas, com grandes obras de arquitetura e urbanismo.
A característica pela qual Tamerlão tornou-se mais conhecido - e temido - em todo o ocidente foi sua crueldade, a brutalidade com que tratava os povos conquistados. Apesar de ser um líder militar refinado (estabelecia novas estratégias jogando xadrez), não abria mão da violência para abater a moral dos inimigos e impor respeito sobre os povos conquistados. Atos como o assassínio de um grupo de crianças pequenas - ocorrido no ataque a Isfahan, quando dizimou quase toda a população local, empilhando seus crânios em montes do lado de fora da cidade - e o emparedamento de duas mil pessoas em uma torre de Isfizar para sufocar uma rebelião, tiveram enorme repercussão negativa na reputação de Tamerlão na Europa e em reinos adjacentes, mas inflava o orgulho dos chagatai.
Tamerlão unificou os chagatai em torno de si usando astúcia política, mas fez uso de seus arqueiros montados em pequenos cavalos mongóis para vencer exércitos e conquistar cidades na Ásia. Inicialmente, Timur era senhor da Transoxiana e parte do Turquestão, e começou a expandir seus domínios para o Coração, o Afeganistão e Multão, no Paquistão. Conquistou a velha cidade de Deli, a Pérsia, o Iraque, a Armênia e o sul da Rússia, então sob domínio do Canato da Horda Dourada. Seu exército ainda saquearia o Reino da Geórgia várias vezes. Na conquista de Deli, Timur teve que enfrentar pela primeira vez um exército montado sobre elefantes. Sem saber como enfrentar essa força desconhecida para os mongóis, ordenou que apanhassem os camelos que os escoltavam e carregaram-nos com fardos de palha. Atearam fogo aos fardos e enviaram os camelos em disparada para as linhas inimigas, causando pânico aos elefantes, forçando sua retirada.
Tamerlão foi contido na Índia pelas condições hostis do clima nas montanhas do Hindu Kush e pelos ataques constantes das tribos locais. No oeste, encontrou resistência dos turcos otomanos na Anatólia e dos turcos mamelucos do Egito, senhores da Síria. Tamerlão chegou a saquear Damasco e assassinar sua população (poupando os mestres da arquitetura e da vidraria), mas os mamelucos logo retomariam a cidade aproveitando o desgaste dos mongóis e a ausência de uma base fixa próxima para o envio de novas tropas. Contra os otomanos, Tamerlão viveu no final de seu reinado uma rivalidade com o sultão Bayezid I, que, assim como ele, declarava-se o maior defensor do Islão. Seu embate com o sultão otomano adiou em meio século a queda de Constantinopla, cercada por Bayezid de 1396 a 1402.
Datam de 1392 as campanhas timúridas de Fars, Mesopotâmia, Anatólia e Geórgia. Em 1393 Tamerlão entrou em Bagdá. Em 1394, temos a ofensiva de Tuqtamish no Cáucaso. Em 1395 Tamerlão esmagou Tuqtamish no rio Terek e devastou as cidades da Horda de Ouro, entre elas Ukek,Majar, Sarai e Astrakhan. Em 1398, invade o norte da Índia, saqueia Delhi. A campanha da Geórgia data de 1399, quando ataca os mamelucos. Data de 1400 a campanha da Mesopotâmia e Síria, a tomada de Alepo. Em 1401 vemos o saque e destruição de Bagdá e de Damasco. Em 1402 Tamerlão captura o sultão otomano Bayezid I, em Ancara. O projeto de invasão da China, em 1404, acaba por não se realizar, pois morre em 1405. Havia começado a organizar uma expedição militar à China, governada pela Dinastia Ming. No caminho, seus generais aconselharam uma parada em Otrar, ainda em seu reino. Em 18 de fevereiro, após três dias de bebedeira, Timur, velho e fraco, morreu.
Teve então início o sultanato de seu quarto filho, o xá Rukh, que governaria meio século um sultanato islâmico requintado e pacífico, com capital em Herat. A seguir, dá-se a fragmentação do Império pois o desaparecimento de Rukh provocará lutas ferozes pelo poder que aniquilariam Ulugh Beg e se concluiriam com o reinado estável do timúrita Abu Said em Khorasan e em Mawarannahr. Entre os descendentes da dinastia, conta-se Babur, o futuro conquistador da India.
O corpo de Tarmelão foi exumado de seu túmulo em 1941 pelo antropólogo soviético Mikhail Gerasimov. De seus ossos, ficou claro que Tamerlão era um homem alto e de peito largo com ossos fortes no rosto. Gerasimov também descobriu que as características faciais de Tamerlão conformavam-se a parciais características da raça amarela, que ele acreditava, em parte, apoiar a noção de Tamerlão de que ele era descendente de Genghis Khan. Gerasimov foi capaz de reconstruir a imagem de Tamerlão a partir de seu crânio. Sua altura era de 1,73 metros, alto para sua época. Também confirmou a claudicação, devido a uma lesão no quadril de Tamerlão.
O túmulo de Tamerlão é protegido por uma laje de jade, na qual estão esculpidas as palavras em árabe: "Quando eu ascender dos mortos, o mundo vai tremer". Diz-se que quando Gerasimov exumou o corpo, uma inscrição adicional dentro do caixão foi encontrada, lendo-se "Quem abrir o meu túmulo soltará um invasor mais terrível do que eu". Em qualquer caso, dois dias depois de Gerasimov começar a exumação, a Alemanha nazista lançou a Operação Barbarossa, a invasão da U.R.S.S. Tamerlão foi re-enterrado com ritual islâmico completo em novembro de 1942, pouco antes da vitória soviética na Batalha de Stalingrado.
O império de Tamerlão sucumbiu logo após seu criador. Dividido entre os filhos de Timur, as velhas rivalidades tribais voltaram a surgir entre os mongóis. Aliado ao ressurgimento dos povos conquistados e dos turcos a leste, a divisão política fez com que os chagatai fossem inteiramente absorvidos ainda no início do século XV. A influência das conquistas de Tamerlão viu-se no adiamento da queda de Constantinopla, e na introdução da cultura mongol na Índia (cujo último imperador mongol só seria deposto no final do século XIX - ver Império Mogol).
A herança mais duradoura de Tamerlão não foi política, mas no campo das artes. O povo mongol era rude e pouco preocupado com a atividade artística, mas os mestres artífices deportados nas conquistas de Timur produziram um prolífico acervo de obras em metal, madeira, laca, pedras preciosas, pinturas. Samarcanda, Bucara e outras cidades se tornaram obras de arte da arquitetura, com suas grandes e belas mesquitas, torres e palácios (embora o próprio Tamerlão vivesse em uma tenda, ou na sela de um cavalo) decoradas com ricos ladrilhos, mosaicos e pinturas, retratando não só motivos abstratos típicos da arte islâmica, mas também cenas da natureza, do cotidiano e da própria vida de Timur, o Coxo. Historiadores e poetas prosperaram sob o patrocínio de Tamerlão, e perpetuaram sua arte ao longo dos anos seguintes à sua morte.
Tommaso Busqueta
Tommaso Buscetta (Agrigento, 13 de julho de 1928 — Nova Iorque, 4 de abril de 2000) foi um dos mais importantes membros da Cosa Nostra, a máfia siciliana. Foi um "arrependido", ou seja, colaborou com a Justiça delatando companheiros e informando o juiz Giovanni Falcone sobre as estruturas da organização e seus esquemas de corrupção de políticos.
Nasceu numa família muito pobre (mãe dona-de-casa, pai vidraceiro), casou-se aos dezesseis anos e para ganhar dinheiro deu início a uma série de atividades ilegais, como o comércio clandestino de fichas para o racionamento da farinha, distribuídas durante o vintênio fascista. Esta função o tornou bastante célebre também em Palermo, onde não obstante a pouca idade foi cognominado Don Masino.
No fim da Segunda Guerra Mundial, vai para Nápoles e depois para Buenos Aires, onde abria uma vidraria: os escassos resultados econômicos do seu trabalho o obrigam, em 1957, a voltar a Palermo. Ali nos anos sessenta Buscetta relaciona-se com o clã de Luigi Rigotto e inicia o contrabando de tabaco, que se interrompe em 1961 com o começo da "Primeira Guerra à Máfia", da qual escapa, ficando dez anos fugitivo.
Durante esse período Buscetta casa-se outras duas vezes, utiliza identidades falsas (Manuele Lopez Cadena e Paulo Roberto Felici) e se desloca por vários países, passando pelos Estados Unidos, Brasil e México. Preso na cidade de Itapema - Santa Catarina no dia 2 de novembro de 1972 e extraditado pela polícia Brasileira, é mantido no cárcere do "Ucciardone" (na capital siciliana) e condenado a catorze anos de prisão (reduzidos a cinco em recurso).
É libertado em 13 de fevereiro del 1980 e encontra trabalho como ajudante de carpinteiro. Em 8 de junho do mesmo ano, vendo-se em perigo, escapa novamente e vai ao Paraguai e de novo ao Brasil, onde aumenta de forma considerável seu patrimônio graças ao tráfico de entorpecentes. Em 24 de outubro de 1983 quarenta homens cercam sua casa e o conduzem à delegacia (comissaria). Buscetta tenta ser liberado oferecendo suborno, mas a tentativa fracassa e é mantido preso.
Em 1984 os juízes Giovanni Falcone e Vincenzo Geraci vão ao seu encontro e lhe pedem para que colabore com a justiça, mas Buscetta inicialmente não admite nada. Extraditado, durante a viagem em avião tenta inutilmente o suicídio, ingerindo uma pequena quantidade de estricnina. Posteriormente, começa a revelar organogramas e planos da Máfia ao juiz Falcone e, por isto, passa a ser considerado o primeiro mafioso arrependido da história.
Em 1993 é extraditado aos Estados Unidos e recebe do governo uma nova identidade e a liberdade (vigiada) em troca de novas revelações contra os planos da Cosa Nostra norte-americana. Nos EUA sofre cirurgias plásticas para despistar os numerosos "assassinos sob encomenda" que tem ao encalço, visto que colaborar com a justiça é, no meio mafioso, a mais grave das traições. Morre de câncer no ano 2000 com 71 anos de idade.
Peter Stumpp, o Lobisomem de Bedburg
Peter Stumpp (morto em 1589, cujo nome é também grafado como Peter Stube, Peeter Stubbe, Peter Stübbe ou Peter Stumpf) foi um agricultor da Renânia, acusado de ser um assassino em série e canibal, também conhecido como o lobisomem de Bedburg.
Embora não se saiba ao certo o ano de seu nascimento, Peter foi um fazendeiro filho de uma destacada família da comunidade rural que viveu na vila de Epprath, na Alemanha. Ele ficou viúvo por volta de 1580 passou a criar seus dois filhos, uma menina de 15 anos chamada Beele e um menino de idade desconhecida.
Além dos filhos existem versões que dizem que ele tinha um relacionamento íntimo com uma parente chamada Katharina Trump. Até então parece que Peter era um homem normal e pai dedicado se não fossem as acusações de abuso sexual contra a própria filha.
Este fato também gera discussões já que existem relatos de que a relação com a filha era consentida. Os dois teriam sido condenados por incesto e a jovem sido morta juntamente com Katharina, com que a relação do homem também teria sido considerada incestuosa pela igreja.
Boatos de que Stumpp se transformava em lobisomem graças ao seu cinturão mágico se consolidaram entre o povo. No julgamento, as testemunhas diziam que o acessório foi um presente do diabo e que sem ele o criminoso voltava á forma humana.
Foi julgado por matar e torturar 14 crianças e duas mulheres grávidas e seus fetos. O esquartejamento de corpos encontrados nas florestas de Bedburg entrou na lista de atrocidades de Stumpp, que também foi acusado de se alimentar do sangue das vítimas. Depois de sua captura, o assassino relatou se envolver com magia negra desde os 12 anos. Durante a confissão, admitiu ter contato frequente com um súcubo (Demônio de aparência feminina que suga a energia vital de humanos com quem mantém relações sexuais.)
Os detalhes sobre os crimes foram extraídos durante sessões de tortura. Peterfoi amarrado a uma roda onde pedaços de sua carne eram arrancados com pinças aquecidas e seus ossos eram quebrados. Para finalizar, foi decapitado e teve a cabeça jogada em uma fogueira.
Vlad nasceu em 8 de novembro de 1431 na Transilvânia. Naquela época, o pai de Draculea, Vlad II, estava exilado na Transilvânia. Vlad Dracul estava tentando conseguir apoio para seu plano de destronar o príncipe regente da Valáquia, do Clã Danesti, Alexandru I. A casa onde Draculea nasceu ainda está de pé nos dias de hoje. Em 1431 estava localizada numa próspera vizinhança cercada pelas casas de mercadores saxões emagiares, e pelas casas dos nobres (Nota: essas casas geralmente eram utilizadas quando os nobres ficavam na cidade, pois, os nobres moravam no campo).
Sabe-se pouco sobre os primeiros anos da vida de Draculea. É sabido que ele teve um irmão mais velho chamado Mircea e um irmão mais novo chamado Radu. Sua educação primária foi deixada nas mãos de sua mãe, uma nobre da Transilvânia, e de sua família. Sua educação real começou quando, em 1436, seu pai conseguiu clamar para si o trono valaquiano, matando seu príncipe rival do Clã Danesti, Alexandru I. Seu treinamento foi o típico dado para os filhos da Nobreza pela Europa. Seu primeiro tutor no aprendizado para a Cavalaria foi dado por um guerreiro que lutou sob a bandeira de Enguerrand de Courcy na Batalha de Nicópolis contra os Turcos. Draculea aprendeu tudo o que era demandado a um Cavaleiro Cristão sobre guerra e paz.
A Romênia era um país que estava dividida entre o mundo cristão e o mundo muçulmano (Turquia). No século XV ela estava em guerra contra o Império Otomano, que lutava para conquistar a região. Vlad II defendia a região romena da Transilvânia de ataques dos turcos com sucesso, tanto que chamou a atenção do sacro imperador romano Sigismundo de Luxemburgo.
Em 1431, Vlad II entrou para a Ordem do Dragão, uma fraternidade secreta militar e religiosa, cujo objetivo era proteger a igreja católica contra heresias, criada pelo sacro imperador romano Sigismundo e sua segunda esposa, Bárbara Von Cilli. Outro objetivo da Ordem, era organizar uma cruzada contra os turcos, que haviam invadido a Península dos Balcãs.
É importante saber que quando Vlad II entra para a Ordem do Dragão, ele ganha o apelido de Dracul que vem do latim draco ("dragão"), e passa a ser chamada Vlad II Dracul.
Os Turcos finalmente foram bem sucedidos em forçar Vlad a fugir para a Transilvânia em 1462. Foi reportado que a primeira esposa de Vlad cometeu suicídio pulando das torres do castelo de Vlad para as águas do rio Arges ao invés de se render aos Turcos. Draculea fugiu pelas montanhas em direção à Transilvânia e apelou para Matias Corvino, Rei da Hungria por ajuda. Ao invés disso, o rei prendeu-o e aprisionou-o numa torre por 12 anos.
Aparentemente o seu aprisionamento não foi nem um pouco oneroso. Ele foi capaz de gradualmente ganhar as graças da monarquia húngara; tanto que ele conseguiu casar-se e tornar-se um membro da família real (algumas fontes clamam que a segunda esposa de Vlad era na verdade a irmã de Matias Corvino). A política a favor dos Turcos do irmão de Vlad, Radu o Belo, que foi o príncipe da Valáquia durante a maior parte do tempo em que Vlad esteve prisioneiro, provavelmente foi um fator importante na reabilitação de Vlad. É interessante notar que a narrativa russa dessas histórias, normalmente favoráveis a Vlad, indicavam que mesmo durante a sua prisão Vlad não desistiu de seu passatempo preferido: ele costumava capturar pássaros e ratos que ele torturava e mutilava - alguns eram decapitados, esfolados e soltos, e muitos eram empalados em pequenas lanças.
O tempo exato do momento de captura de Draculea é aberto para debates. Os panfletos russos indicam que ele foi prisioneiro de 1462 até1474. Entretanto, durante esse tempo Draculea se casou com um membro da família real húngara e teve dois filhos que já tinham por volta de dez anos quando ele reconquistou a Valáquia em 1476. McNally e Florescu colocaram que o período de confinação de Draculea foi de 1462 a1466. É pouco provável que um prisioneiro poderia se casar com um membro da família real. Correspondência diplomática durante o período em questão também parece apoiar a teoria de que o período real do confinamento de Draculea foi relativamente pequeno.
Aparentemente, nos anos entre sua libertação em 1474, quando ele começou as preparações para a reconquista da Valáquia, Draculea viveu com sua nova esposa na capital húngara. Uma anedota daquele período conta que um capitão húngaro seguiu um ladrão dentro da casa de Draculea. Quando Draculea descobriu os intrusos ele matou o capitão ao invés do ladrão. Quando Draculea foi questionado sobre suas atitudes pelo rei ele respondeu que um cavalheiro não se apresenta a um grande governante sem as corretas introduções - se o capitão tivesse seguido a etiqueta não teria sofrido a ira do príncipe.
Em 1476 Dracula mais uma vez estava pronto para atacar. Draculea e o príncipe István Báthory invadiram a Valáquia com uma força mista de transilvanianos, alguns burgueses valaquianos insatisfeitos e um contingente de moldávios enviados pelo primo de Draculea, Príncipe Estêvão , o Grande da Moldávia. O irmão de Draculea, Radu, o Belo, havia morrido alguns anos antes e substituído por um candidato ao trono apoiado pelos Turcos, Bassarabe, o Velho, membro do clã Danesti. Enquanto o exército de Draculea se aproximava, Basarab e sua corte fugiram, alguns buscando proteção dos Turcos, outros para os abrigos das montanhas. Depois de colocarem Draculea de volta ao trono, Stephan Bathory e as outras forças de Draculea voltaram à Transilvânia, deixando a posição tática de Draculea muito enfraquecida. Draculea teve muito pouco tempo para ganhar apoio antes de um grande exército turco invadisse a Valáquia determinado a devolver o trono a Basarab. Ao que tudo indica, mesmo os plebeus, cansados das depredações do empalador, abandonaram-no à sua própria sorte. Draculea foi forçado a lutar contra os Turcos com pequenas forças à sua disposição, algo em torno de menos de quatro mil homens.
Draculea foi morto em batalha contra os turcos perto da pequena cidade de Bucareste em 14 de dezembro de 1476. Algumas fontes indicam que ele foi assassinado por burgueses valaquianos desleais quando ele estava prestes a varrer os Turcos do campo de batalha. Outras fontes dizem que Draculea caiu vencido rodeado pelos corpos dos leais guarda-costas (as tropas cedidas pelo Príncipe Stefan da Moldávia permaneceram com Draculea mesmo após István Báthory ter voltado à Transilvânia). Outra versão é a de que Draculea foi morto acidentalmente por um de seus próprios homens no momento da vitória.
O corpo de Draculea foi decapitado pelos Turcos e sua cabeça enviada à Constantinopla, onde o Sultão a manteve em exposição em uma estaca como prova de que o Empalador estava morto.
Ele foi enterrado em Snagov, uma ilha-monastério localizada perto de Bucareste. Em 1931, quando arqueólogos escavaram o túmulo, não encontraram nada, apenas ossos de animais, o que contribuiu para o mistério.
Para eleger os bandidos mais perigosos eles se basearam, principalmente, na influência desses bandidos no mundo do crime. “A periculosidade é medida pela natureza do crime cometido, pela reincidência e pelo comportamento dentro do presídio”, afirma o advogado Dirceu de Mello, da PUC de São Paulo. São eles:
Pedrinho Matador
Por que é perigoso – Psicopata, matou pela primeira vez aos 14 anos. Seguiu matando e hoje acumula mais de cem homicídios, incluindo o do próprio pai e de mais de 40 pessoas dentro dos presídios pelos quais passou. Ainda não respondeu por todos os crimes, mas já tem 128 anos de condenação
Situação atual – Preso na Penitenciária 2 de Franco da Rocha (SP)
Dudu
Por que é perigoso – Condenado a 73 anos e quatro meses de prisão por liderar ações do Comando Vermelho – como o ataque de traficantes do morro do Vidigal à Rocinha em 2004, que terminou com 14 mortes. É conhecido por obrigar os moradores das favelas a enterrar os corpos daqueles que manda matar
Situação atual – Preso em Bangu 1, no Rio (RJ)
Julinho Carambola
Por que é perigoso – É o braço direito de Marcola no PCC. Além de ter ajudado a comandar os ataques deste ano, Júlio César Guedes de Moraes também é acusado de ter organizado, em novembro de 2003, atentados da facção criminosa paulista contra delegacias e viaturas, que mataram três policiais
Situação atual – Preso em Presidente Bernardes (SP)
Comendador Arcanjo
Por que é perigoso – Ex-agente da Polícia Civil, João Arcanjo Ribeiro, o Comendador, é o chefe do crime organizado no Mato Grosso. Foi condenado a 37 anos por formação de quadrilha e a mais sete por porte ilegal e contrabando de armas. Mas a pena deve aumentar: ele ainda responde a cinco processos
Situação atual – Preso em Cuiabá (MT)
Isaías do Borel
Por que é perigoso – É um dos principais líderes do Comando Vermelho, tido como “presidente da facção” no presídio Bangu 1 e acusado de ordenar o assassinato da uma ex-diretora da penitenciária. Comandou os atentados de fevereiro de 2003 no Rio, quando 34 veículos foram incendiados e 16 pessoas ficaram feridas
Situação atual – Preso em Bangu 1, no Rio de Janeiro (RJ)
Marcola
Por que é perigoso – Condenado a 44 anos por assaltos a bancos, transformou-se no líder máximo do PCC. Em maio deste ano mostrou seu poder, comandando rebeliões em 82 presídios e impondo o caos em cidades paulistas, com o assassinato de policiais e ataques a ônibus, estações de metrô e agências bancárias
Situação atual – Preso em Presidente Bernardes (SP)
Fernandinho Beira-Mar
Por que é perigoso – Condenado a 11 anos por tráfico de drogas em Belo Horizonte (MG) e a mais 21 em Cabo Frio (RJ), ainda é acusado de lavagem de dinheiro, contrabando e tráfico internacional. É ligado ao Comando Vermelho e, em 2002, liderou uma rebelião em Bangu 1
Situação atual – Preso na Superintendência Regional da Polícia Federal, em Brasília (DF)
Linho
Por que é perigoso – Um dos líderes do Terceiro Comando (dissidência do Comando Vermelho) e um dos principais inimigos de Beira-Mar. Coordena o tráfico no Complexo da Maré (conjunto de mais de dez favelas no Rio). É considerado o líder de facção mais bem armado do Rio, embora não seja dos mais violentos
Situação atual – Foragido
Fonte:
Mensagens com Amor
https://www.mensagenscomamor.com/mensagem/206152
Mundo Estranho
Independent
Assombrado
http://www.assombrado.com.br/2014/10/a-historia-real-de-vlad-tepes-filme.html
Wikipédia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vlad,_o_Empalador
Seguindo os passos da História
Wikipédia
4 Cantos
Muita Brisa
Ciências Criminais
Wikipédia
Super Abril
Forget the Fear
Essas e Outras
Wikipédia
Seu History
Mundo Estranho
Super Interessante
Memórias Assombradas
http://fenix1374.blogspot.com.br/2013/03/joao-acacio-pereira-da-costa-o-bandido.html#.V5Df2xkk3s0
http://fenix1374.blogspot.com.br/2013/03/joao-acacio-pereira-da-costa-o-bandido.html#.V5Df2xkk3s0
Guia do Estudante
http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/jesse-james-gatilho-mais-rapido-oeste-435637.shtml
Estudo Prático
E Biografia
Info Escola
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