As Organizações mais perigosas do Brasil

No Japão tem a Yakuza, na Itália a máfia que se apoderou por lá, tem a máfia russa e também organizações terroristas no Oriente Médio, e aqui no Brasil não fica atrás pois tem organizações perigosas que vem causando o terror, confira a história delas:













Comando Vermelho
A facção descende da Falange Vermelha foi criada por Rogério Lemgruber ainda na década de 1970. Uma das primeiras medidas do Comando Vermelho foi a instituição do "caixa comum" da organização criminosa, alimentado pelos proventos arrecadados pelas atividades criminosas isoladas, daqueles que estavam em liberdade, o dízimo. O dinheiro assim arrecadado serviria não só para financiar novas tentativas de fuga, mas igualmente para amenizar as duras condições de vida dos presos, reforçando a autoridade e respeito do Comando Vermelho no seio da massa carcerária.
No início dos anos 1980, os primeiros presos foragidos da Ilha Grande começaram a pôr em prática todos os ensinamentos que haviam adquirido ao longo dos anos de convivência com os presos políticos, organizando e praticando numerosos assaltos a instituições bancárias, algumas empresas e joalherias.
Ainda no início da década de 1990, a facção influenciaria a criação do Primeiro Comando da Capital em São Paulo. Dela surge ainda uma espécie de dissidência, posteriormente reincorporada, o Comando Vermelho Jovem.
Na década de 2000 diversas favelas controladas pela facção passaram a ser ocupadas por milícias e por Unidades de Polícia Pacificadora. Em 2016 as facções Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital se romperam por disputa de território nas fronteiras do Brasil com Paraguai, Bolívia e Colômbia, que ocasionou numa rebelião nos presídios em Rondônia e Roraima. CV e PCC eram aliadas há quase duas décadas.

Atualmente, as polícias dos estados apontam que o CV está presente em pelo menos dez Estados: Bahia, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Roraima


PCC- Primeiro Comando da Capital
PCC foi fundado em 31 de agosto de 1993 por oito presidiários, no Anexo da Casa de Custódia de Taubaté (a 130 quilômetros da cidade de São Paulo), chamada de "Piranhão", até então a prisão mais segura do estado de São Paulo.
O PCC, que foi também chamado no início como Partido do Crime, afirmava que pretendia "combater a opressão dentro do sistema prisional paulista" e "vingar a morte dos cento e onze presos", em 2 de outubro de 1992, no "massacre do Carandiru", quando a Polícia Militar matou presidiários no pavilhão 9 da extinta Casa de Detenção de São Paulo. O grupo usava o símbolo chinês do equilíbrio yin-yang em preto e branco, considerando que era "uma maneira de equilibrar o bem e o mal com sabedoria".
Em fevereiro de 2001, Sombra tornou-se o líder mais expressivo da organização ao coordenar, por telefone celular, rebeliões simultâneas em 29 presídios paulistas, que se saldaram em dezesseis presos mortos. Idemir Carlos Ambrósio, o "Sombra", também chamado de "pai", foi espancado até a morte no Piranhão cinco meses depois por cinco membros da facção numa luta interna pelo comando geral do PCC.
O PCC começou então a ser liderado por "Geleião" e "Cesinha", responsáveis pela aliança do grupo com a facção criminosa Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro. "Geleião" e "Cesinha" passaram a coordenar atentados violentos contra prédios públicos, a partir do Complexo Penitenciário de Bangu, onde se encontravam detidos. Considerados "radicais" por uma outra corrente do PCC, mais "moderada", Geleião e Cesinha usavam atentados para intimidar as autoridades do sistema prisional e foram depostos da liderança em Novembro de 2002, quando o grupo foi assumido por Marcos Willians Herbas Camacho, o "Marcola". Além de depostos, foram jurados de morte sob a alegação de terem feito denúncias à polícia e criaram o Terceiro Comando da Capital (TCC). Cesinha foi assassinado em presídio de Avaré, São Paulo.
Sob a liderança de Marcola, também conhecido como "Playboy", atualmente detido por assalto a bancos, o PCC teria participado no assassinato, em Março de 2003, do juiz-corregedor António José Machado Dias, juiz da Vara de Execuções de Presidente Prudente. A facção tinha recentemente apresentado como uma das suas principais metas promover uma rebelião de forma a "desmoralizar" o governo e destruir o RDD ( regime disciplinar diferenciado), onde os detidos passam vinte e três horas confinados às celas, sem acesso a jornais, revistas, rádios ou televisão por apresentarem alto risco a sociedade.
Com o objetivo de conseguir dinheiro para financiar o grupo, os membros do PCC exigem que os "irmãos" (os sócios) paguem uma taxa mensal de cinquenta reais, se estiverem detidos, e de mil reais, se estiverem em liberdade. O dinheiro é usado para comprar armas e drogas, além de financiar ações de resgate de presos ligados ao grupo.

Atualmente, o PCC atua em pelo menos 19 Estados brasileiro: Acre, Amazonas, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhã, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, São Paulo e Santa Catarina

Para se tornar membro do PCC, o criminoso precisa ser apresentado por um outro que já faça parte da organização e ser "batizado" tendo como padrinho 3 "irmãos". Um "irmão" só pode batizar outro membro 120 dias após ele próprio ter sido batizado, e o novo "irmão" tem de cumprir um estatuto de dezesseis itens, redigido pelos fundadores e atualizado por Marcos Camacho.
O estatuto do Primeiro Comando da Capital foi divulgado em jornais brasileiros no ano de 2001. É uma lista de princípios da organização. O item 7 do documento prevê que os membros "estruturados" e livres devem contribuir com os demais membros presos sob a pena de "serem condenados à morte, sem perdão".

FDN (Família do Norte)

A facção criminosa nasceu em 2006, depois que dois traficantes de Manaus cumpriram pena em presídios federais e se uniram para estruturar a organização. A polícia de Manaus aponta José Roberto Fernandes Barbosa  como um principal líder da facção. Ele está preso na Penitenciária Federal do Paraná.

Atualmente, a FDN atua em pelo menos quatro Estados, de acordo com as polícias: Amazonas, Rondônia, Roraima e Ceará. A facção é a principal aliada do Comando Vermelho no comércio de drogas no Brasil.

CRBC (Comando Revolucionário Brasileiro da Criminalidade)

A facção criminosa que atua principalmente em Guarulhos (Grande São Paulo), é a principal rival do PCC na disputa por espaço na venda de drogas da região desde o seu surgimento, na penitenciária da cidade, em 1999 — seis anos depois do PCC. No início deste ano, supostos membros do CRBC aparecem sendo torturados em um vídeo.


ADA (Amigos dos Amigos)


Fundada em 1994, a facção carioca é uma das grandes rivais do Comando Vermelho no Estado. Além de disputar pontos de tráfico de drogas na cidade do Rio de Janeiro, a Polícia Civil apura um possível rompimento entre lideranças da organização, o que teria resultado em confrontos de supostos traficantes na favela da Rocinha (zona sul)


GDE (Guardiões do Estado)


Essa facção tem como principal foco de atuação o Ceará. No Estado, os GDE disputam espaço no tráfico de drogas com diversas gangues locais, além de FDN e CV. Em novembro do ano passado, a polícia apontou que os quatro adolescentes internados em um centro de semiliberdade, supostamente membros do GDE, foram assassinados por integrantes do Comando Vermelho


Fonte:
R7

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