Dublagem


É a substituição da voz original de produções audiovisuais (filmes, séries, desenhos animados, telenovelas, documentários, reality shows, etc) pela voz e interpretação de um ator de voz quase sempre noutro idioma. Há também dublagem no mesmo idioma, usada para melhorar a entonação do som original, algo utilizado principalmente em comerciais e musicais, ou quando há alguma falha na captação de som direto, nas produções audiovisuais.
A dublagem é feita em estúdios de dublagem, com profissionais diversos, dentre os quais os dubladores que são aqueles que com sua voz e interpretação, substituem as vozes de obras estrangeiras por uma versão nacional. O termo "dublagem" vem do francês "doublage" que significa substituição de voz.
Os primeiros filmes sonoros apareceram em 1925, mas o cinema começou a "dublar" somente em 1927 com o filme "The Jazz Singer - O Cantor de Jazz" que incluía algumas falas, porém o primeiro filme totalmente dublado foi "Luzes de Nova York" lançado em 1929.
O advento do som causou uma revolução no cinema da Europa e Estados Unidos. As falas dos personagens, que até então eram representadas por cartelas e podiam ser traduzidas a todos os idiomas, enfrentaram o primeiro desafio. Como a legendagem, em princípio, não obteve bons resultados, pensaram até em filmar as cenas em vários idiomas com os mesmos atores ou com outros atores de diferentes partes do mundo. Esta solução, é claro, não era economicamente viável. Mas em 1930 Jacob Karol inventou um sistema de gravação que permitia sincronizar áudio e imagem. Era o nascimento da técnica que seria chamada de dublagem.

O recurso da dublagem permitiu o aprimoramento da qualidade sonora dos filmes, visto que os equipamentos de filmagens eram extremamente barulhentos, o que nem sempre permitia uma boa captação do som. Foi também uma boa solução para as tomadas externas em condições adversas.
As vantagens da dublagem não se resumiram a questões técnicas. Os diretores encontraram um meio de poder elaborar melhor a interpretação vocal dos atores, sem aumentar os custos de produção com refilmagens.
A dublagem permitia regravar as cenas tantas vezes quanto fosse necessário até se chegar ao nível de interpretação imaginado pelo diretor do filme.
A maior vantagem do advento da dublagem talvez tenha sido a possibilidade que ela proporcionou aos artistas falarem em muitos idiomas, o que abriu um grande campo de trabalho para outros tantos artistas em muitas partes do mundo.
Primeiramente os desenhos animados começaram a ser dublados para o cinema, o que permitiu ao público infantil entender e se deliciar com as grandes obras do cinema de animação. No Rio de Janeiro, em 10 de janeiro de 1938 começaram as gravações, nos estúdios da CineLab, em São Cristóvão, da dublagem do filme Branca de Neve e os Sete Anões, com intervenção direta na organização dos trabalhos dos profissionais de Walt Disney. Essa produção marcou o início das atividades da dublagem brasileira, seguido por outras criações do mesmo estúdio como Pinóquio, Dumbo e Bambi. Carlos de la Riva e Walter Goulart, foram os primeiros técnicos de áudio a trabalharem com dublagem no Brasil. Outra dublagem original marcante foi a do clássico ...E o vento levou que aparece disponível no lançamento em blu-ray.
Os filmes brasileiros já contavam com a dublagem para corrigir a precariedade do equipamento de som disponível nas produções da década de 1940 e 1950 e tornou-se natural fazer o mesmo trabalho para os filmes estrangeiros. Com o sucesso da televisão, a necessidade de dublagem para a tela pequena se tornou imperativa e aos poucos os brasileiros se acostumaram à idéia, quase inconcebível na época, de grandes astros de Hollywood falarem português.
Em São Paulo foi fundada em 1958/1959 a Gravasom, uma associação da Screen Gems subsidiária da Columbia Pictures, representada por Hélios Alvarez, com Mário Audrá Jr. (sócio da Cinematográfica Maristela). Ford na TV que apresentava pequenos dramas de 30 minutos foi a primeira série dublada apresentada na TV Brasileira. Depois vieram Rin-Tin-Tin, Lanceiros de Bengala, Papai Sabe Tudo e outras. Até há pouco tempo, todo o elenco de dublagem de um filme trabalhava junto pois só havia um canal disponível para as gravações das vozes. Atualmente os dubladores atuam separadamente, conforme mostrado no Especial Dublagem HBO exibida em 2011.
O dublador brasileiro Telmo de Avelar (ou Telmo Perle München) participou da primeira dublagem acontecida em território brasileiro, interpretando o "Príncipe Encantado" no desenho animado Branca de Neve e os Sete Anões. O dublador brasileiro Orlando Drummond Cardoso que interpreta a voz de Scooby Doo permanece ligado ao personagem por mais de 30 anos e por isso entrou para o Guinness - O Livro dos Recordes. Outro caso interessante é o elenco principal da série Harry Potter, que permaneceu o mesmo desde o primeiro filme, com as vozes evoluindo ao mesmo tempo em que dubladores e atores foram crescendo. No início, adultos faziam as dublagens de crianças. Atualmente, crianças e adolescentes dublam crianças e adolescentes, como no caso de Harry Potter, Ben 10 ou o recente Karate Kid.
Os primeiros elencos de dublagem foram integrados por radioatores. Eram vozes consagradas na época pelo sucesso das rádionovelas. Outros profissionais que encontraram espaço para atuar em dublagem e realizaram trabalhos marcantes na dublagem brasileira, foram: Ida Gomes que dublou Bette Davis enquanto Lima Duarte fez sucesso trabalhando com os desenhos de Hanna e Barbera. Essas animações obtiveram grande sucesso na TV brasileira dos anos 60, tornando conhecidas vozes como a de Older Cazarré (Dom Pixote) e Roberto Barreiros(Jambo & Ruivão). Olney Cazarré que depois faria parte da Escolinha do Professor Raimundo dublava o Pica-Pau e os filmes de Jerry Lewis. Nas séries havia a voz de Borges de Barros(Moe em Os Três Patetas e Prof. Smith em Perdidos no Espaço). Dennis Carvalho trabalhou em Túnel do Tempo. Nos anos 1980, Garcia Júnior ficou conhecido pela dublagem de MacGyver e He-Man, como Waldyr Sant'anna ficou conhecido pela dublagem de Homer Simpson. Orlando Viggiani, Nizo Neto e Manolo Rey são conhecidos por dublar Michael J. Fox em De Volta Para o Futuro, que teve três dublagens: a 1° é paulista feita para a Globo e a 2° é carioca para o DVD e a terceira para ser exibida em aviões. A dublagem de Chaves que no início fora muito criticada, tornou-se cultuada pelos fãs e um dos pontos chave do duradouro sucesso do programa na TV brasileira.
Atualmente, vários canais fechados de TV se conscientizaram da importância da dublagem brasileira, criando canais especialmente para difusão de produções audiovisuais dubladas em língua portuguesa do Brasil.
Os excelentes trabalhos de Borges de Barros viraram referências e sua técnica virou verbo. Sempre que um dublador consegue acertar uma sequência difícil, o profissional recebe o elogio de que ele “borgeou” aquele trabalho.


Dubladores conhecido no Brasil e seus Personagens Inesquecíveis, alguns deixaram saudades, confira:
Alexandre Moreno


André Filho


Caio César


Carlos Seidl


Carlos Takeshi


Christiano Torreão


Clécio Souto

Cleonir dos Santos


Daoiz Cabezudo


Darcy Pedrosa


Domício Costa


Élcio Romar


Élcio Sodré


Felipe Grinnan


Francisco José


Garcia Jr.

Garcia Neto


Gilherme Briggs


Hamilton Ricardo


Hélio Ribeiro 


Henrique Ogala


Ionei Silva


Isaac Bardavid


José Augusto Sendim



José Santa Cruz

José Santana


José Soares


Júlio Chaves


Julio César Barreiros


Magalhães Graça


Manolo Reis


Maralise Tartarine


Marcelo Gastaldi


Marco Antonio


Márcio Seixas

Márcio Simões

Marcos Souza


Marco Ribeiro


Mário Monjardim


Marisa Leal


Mário Jorge



Mauro Ramos


Melissa Garcia


Miguel Rosemberg


Mirian Ficher


Mônica Rossi


Nair Amorim


Nelson Machado


Newton da Matta


Nizo Neto


Older Cazarré


Olney Cazarré


Orlando Drummond


Paulo Flores


Ricardo Juarez


Ricardo Schnetzer


Rodney Gomes

Selma Lopes


Vera Miranda


Waldir Sant'anna



Leda Figueiró

Leda Figueiró foi uma dubladora brasileira.
Leda Figueiró nasceu em 17 de agosto em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Começou a carreira bem nova como atriz em uma boate no Uruguai em 1958, depois partindo para boates em Buenos Aires.
Logo em seguida, muda-se para o Rio de Janeiro para morar com a irmã, a cantora Luely Figueiró.
No Rio, torna-se modelo da noite na companhia Skindô, e também participa do Teatro Carlos Gomes.
Na época, Leda se torna uma vedete conhecida, uma espécie de sexy-simbol da época, o que a fazia pousar para muitas revistas.
Por volta de 1963, desfilava na boate Night'n'Day, nas noites cariocas.
Em 1962, tem a sua primeira chance de atuar no cinema, no filme Nordeste Sangrento, ao lado da irmã que a convidou, aonde também atuou, no caso como cantora. A partir daí fez muitos outros filmes, como O Diabo de Vila Velha (1966), Diário de Uma Prostituta (1979), A Virgem (1980), O Bem-Dotado (1980), e Rodeio de Bravos (1982).
Nos anos de 1980 ingressou na TVS, aonde participou do Programa do Bozo como a Jurada Maroca, uma galinha engraçada e desafinada.
Também fazia outros personagens na atração, como cantoras antipáticas que sempre eram molhadas pela Vovó Mafalda e Papai Papudo, tendo sido uma delas a Bidu Raião, entre outras.
Também na TVS, atuou no programa humorístico Alegria 81 (1982-1983), um dos primeiros programas humorísticos da TVS (SBT).

Na atração, atuou ao lado de Guilherme Osty, Gibi, Wilza Carla, Jorge Loredo, Simplício, Rone Cócegas, Turíbio Ruiz, Renato Master, e grande elenco. Na atração, ficou conhecida com a personagem Bruxinha Min Nhoca em 1982.
O programa mudava de nome a cada ano. Por exemplo em 1982 se chamava Alegria 82, e assim sucessivamente.
Leda era irmã da cantora Luely Figueiró, que fez sucesso nas décadas de 1950 e 1960 no Rio, e atuou, em outras na Gravadora Continental.
Leda Figueiró (1962)
Em relação a sua vida pessoal, Leda ficou muito conhecida por seus inúmeros namoros noticiados nos tablóides de notícia. Namorou com e o produtor cinematográfico, cineasta e ator, Joffre Rodrigues (1963), filho do escritor Nelson Rodrigues, os empresários como Alberto Madeira (1964), Gerson Guedes (1964), milionários como Jorge Guinle (1964), além de Jaime Teixeira Neto (1965).
Em 1958, deu a luz a um menino, fruto de um relacionamento que teve na época.
Por volta de final dos anos de 1960, início dos anos de 1970, transfere-se para São Paulo.
Nos início dos anos de 1970, ingressa na dublagem pela CineCastro de São Paulo. Com o fim da cede da empresa em São Paulo, Leda se transfere para a AIC, futura BKS, aonde fez uma carreira extensa, até meados dos anos de 1990. Também ingressa na época na Álamo, estúdio que atua muito nos anos de 1970 e 1980.
No final dos anos de 1970, Leda se integra a cooperativa Com-Arte, que funcionava nos estúdios da TVS, e na Odil Phono Brasil. Após isso Leda vai para o Rio de Janeiro trabalhar na Herbert Richers, aonde ficou até meado dos anos de 1980, quando retorna para São Paulo.
Em São Paulo foi para a Elenco, que prestava serviços para a TVS (já SBT na época) e para a Maga, de Marcelo Gastaldi, também nos estúdio da TVS. Na Maga fez inúmeros trabalhos. Também nos anos de 1980, trabalhou na empresa de Emerson Camargo, a Windstar.
Nos anos de 1990 ingressa na Dublavídeo, aonde fez uma carreira extensa como dubladora e diretora de dublagem. Na mesma época também atua nos estúdios Sigma e Studio Gábia.
Entre seus trabalhos estão principalmente os desenhos animados, no qual Leda tinha uma grande facilidade em interpretar. Foi a voz de Laura na primeira dublagem de Os Ursinhos Carinhosos, Jerry e Patinho Duque nas dublagens da BKS de Tom e Jerry, - Gato Felix em As Novas Aventuras do Gato Felix, Sally na primeira dublagem de A Turma do Charlie Brown, Pelúcia em Popples, Terry em Fantomas - O Guerreiro da Justiça, Sallas Benzai-Ten em Shurato, Pual nos longas Dragon Ball - A Bela Adormecida no Castelo Mal Assombrado, e Dragon Ball - A Lenda de Shen Long, entre outros.
Leda Figueiró e Luely Figueiró (1963)
Em filmes, foi Lorelei Ambrosia na primeira dublagem de Superman III, - Flo em O Homem Com a Morte Nos Olhos, Sean na primeira dublagem de Tubarão 2, Pam Magnus em Na Linha de Fogo, Becky em Sintonia de Amor, Kelly Hennenlotter em Baile de Formatura - Parte 2 - Vestida Para Vingança, Peter em O Milagre da Rua 34 / De Ilusão Também Se Vive, entre outros.
Em séries, foi a segunda e mais frequente voz de Paty interpretada por Ana Lílian de la Macorra, e Gloria interpretada por Olivia Leiva em Chaves, Rhonda Blake em O Super Herói Americano, Minoru Koyama em Esquadrão Especial Winspector, Minnie em Spectreman, Senhorita Rumaldina em A Turma do Quico, Tomohiro Takebe em Nacional Kid, entre outros.
Como diretora de dublagem, foi responsável pela direção dos desenhos Futurama (1ª diretora), Slayers, e Shurato, além da série De Volta Aos Anos 70. Entre outros.
Leda veio a falecer em 9 de Julho de 2013, por decorrência de AVC.

Waldyr Sant’anna
Morreu neste sábado (21) o ator e dublador Waldyr Sant’anna, famoso por ter dado a voz ao Homer, do DESENHO animado Os Simpsons. Ele tinha 81 anos e a causa da morte não foi divulgada. No dia 3 de abril, a família pediu aos fãs para rezarem pelo artista. Ele tinha problemas de alcoolismo e foi internado no começo do mês.
Sant’anna foi o dublador do personagem nas primeiras temporadas da série americana, exibida pela primeira vez no Brasil em 1991 pela RedeGLOBO. O dublador chegou a deixar o posto em 1997 após desentendimentos com a VTI, empresa responsável pela dublagem. Com a sua saída, fãs notaram a diferença de voz e telefonaram à sede da empresa querendo o precursor da voz de volta. 
Waldyr Sant'Anna começou a carreira em São Paulo em 1956 como Locutor e Disque Jóquei na Rádio Excelsior. Também trabalhou na Radio Nacional de São Paulo. Depois disso, foi para a Tv Paulista, por trabalhar na Rádio Nacional que era das organizações Victor Costa, dona também da Tv Paulista e lá fez, entre outros trabalhos, muitos Tele Dramas.
Em 1964, volta para o Rio onde foi trabalhar nas rádios Agencia Nacional, Mauá, Continental, Jornal do Brasil, entre outras. Também foi Assessor da Direção da Rádio Nacional do Rio.
No que se refere à dublagem, começou em 1958 em São Paulo, tendo se afastado por um período para se dedicar apenas ao Rádio e a Televisão. Porém, voltou à dublagem em 1966, quando já estava no Rio há dois anos, entrando nas empresas Tv Cinesom e CineCastro.
Na CineCastro fez um papel muito famoso na época, que foi o pato Patolino. Também atuou em outras empresas como Herbert Richers, Vti, Audionews, Cine Vídeo, Riosound, entre outras.
Em sua carreira na dublagem, Waldyr sempre dublou de tudo um pouco, mas podemos citar o seu trabalho no cinema dublando muitos atores de Hollywood, como Eddie Murphy, William Shatner, e Stan Laurel em vários filmes, -Louis Gossett Jr. em Juízo Final e Rebeldes e Heróis, Ving Rhames em Eu Os Declaro Marido e... Larry e Missão Impossível 2, Kirk Douglas em Chaga de Fogo e Duelo de Titãs, Danny Glover em Pescando Confusão e Vamos Pescar, entre outros. Em outros filmes famosos com atores conhecidos ou não Waldyr fez Frank Bryce intepretado por Eric Sykes em Harry Potter e o Cálice de Fogo, Warden Hal Moores interpretado por James Cromwell em À Espera de Um Milagre, Monsier Le Pelt interpretado por Gérard Depardieu em 102 Dálmatas, Rio, interpretado por Robert Taylor em A Bela e o Renegado, Tigre, dublado originalmente por Albert Brooks em Doutor Dolittle, Detetive Nordberg, interpretado por O.j. Simpson em Corra Que a Polícia Vem Ai! e Corra Que a Polícia Vem Ai 2 1/2, Arthur Stanhope, interpretado por John Bennett Perry em George - O Rei da Floresta, Tom Elder, interpretado por Dean Martin em Os Filhos de Katie Elder, Brigadeiro-General Francis X. Hummel, interpretado por Ed Harris em A Rocha, entre outros.
Em desenhos, Waldyr imortalizou muitos clássicos como a voz do Homer Simpson até a 7° temporada, e da 15° até o episódio 6 da 18° temporada em Os Simpsons, no qual foi seu trabalho mais famoso, também fez o Narrador e personagens secundários em Sheep na Cidade Grande, a primeira voz do avô de Ben, Maxwell Tenyson em Ben 10, Rock Bottom em O Gato Félix, Doutor Paul Williams em Laboratório Submarino 2020, Peter Potamus em A Arca do Zé Colméia, Nagatomi Rikiei em Samurai Champloo, Okyoko na segunda dublagem de Yu Yu Hakusho, entre outros.
Em séries Waldyr também teve uma participação importante, como a segunda voz do Ministro interpretado por Bill Cobbs e Todd interpretado por Todd Lynn em Eu, A Patroa e As Crianças, Detective Drummer interpretado por Barry Shabaka Henley em Em Nome da Justiça, George Feeny interpretado por William Daniels em O Mundo é Dos Jovens, Doutor Harold Samuels interpretado por William G. Schilling em Uma Turma Genial, Tenente Theo Kojak interpretado por Ving Rhames em Kojak (2006), Engenheiro Montgomey Scott interpretado por James Dooham na segunda dublagem de Jornada nas Estrelas, San Dorba interpretado por Ken Nishida e Boiser interpretado por Shinichi Chiba em Policial do Espaço Gavan, Saperstein interpretado por Mark Russell em Kojak (1976), entre outros.
Waldyr era diretor de dublagem nos estúdios VTI e Audio Corp. Entre seus trabalhos de direção estão os filmes Filhos da Esperança, Os Melhores Dias de Nossas Vidas, Ressaca de Amor, Entre Amigos, Jornada Nas Estrelas - A Nova Geração, Arquivo X, a segunda dublagem de A Ilha da Fantasia, entre outros.

Em começo de 2004, Waldyr Sant'Anna voltou para a Herbert Richers, de onde tinha saído em 4 de Março de 1978, após mais de 25 anos sem trabalhar na empresa. Desta forma, volta a casa, e ao personagem Homer Simpson, também após vários anos sem dublá-lo. Tal retorno se deu graças ao diretor Mário Jorge de Andrade (o mais frequente dublador de Eddie Murphy).
Em 2007, Waldyr Sant'Anna deixou de dublar o Homer depois de uma briga com a Fox sobre direitos autorais, e foi substituído por Carlos Alberto Vasconcellos.
Na dublagem, era motivado pelos seus ideais e princípios e um grande defensor dos direitos autorais conexos, tendo falado sobre isso em várias entrevistas e palestras que dava pelo Brasil.

Faleceu no dia 21 de abril de 2018, de causas não divulgadas.

Fonte:
Wikipédia
Veja
Wikia

Wikipédia

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