Bullying




Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.

Caracterização do bullying

No uso coloquial entre falantes de língua inglesa, bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco. O cientista sueco - que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define bullying em três termos essenciais:

1. o comportamento é agressivo e negativo;
2. o comportamento é executado repetidamente;
3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.


O bullying divide-se em duas categorias:

1. bullying direto;
2. bullying indireto, também conhecido como agressão social

O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:

* espalhar comentários;
* recusa em se socializar com a vítima
* intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
* criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).

O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.

Os atos de bullying configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados pelo nosso ordenamento jurídico mas por desrespeitarem princípios constitucionais (ex: dignidade da pessoa humana) e o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. A responsabilidade pela prática de atos de bullying pode se enquadrar também no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram nesse contexto.

Características dos bullies



Pesquisas indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido que um deficiente em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser fatores de risco em particular. Estudos adicionais têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de auto-estima. Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a auto-imagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas. É freqüentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:





"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."

O bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente funciona através de abuso psicológico ou verbal.

Tipos de bullying

Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Abaixo, alguns exemplos das técnicas de bullying:

* Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.
* Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
* Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os
* Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
* Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
* Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.
* Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully.
* Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
* Isolamento social da vítima.
* Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos etc).
* Chantagem.
* Expressões ameaçadoras.
* Grafitagem depreciativa.
* Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com freqüência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").

Locais de bullying

O bullying pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.

Escolas

Em escolas, o bullying geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola.

Um caso extremo de bullying no pátio da escola foi o de um aluno do oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi vítima de bullying contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993. Alguns especialistas em "bullies" denominaram essa reação extrema de "bullycídio". Os que sofrem o bullying acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas vezes irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas como a que ocorreu com Jeremy Wade Delle. Jeremy se matou em 8 de janeiro de 1991, aos 15 anos de idade, numa escola na cidade de Dallas, Texas, EUA, dentro da sala de aula e em frente de 30 colegas e da professora de inglês, como forma de protesto pelos atos de perseguição que sofria constantemente. Esta história inspirou uma música (Jeremy) interpretada por Eddie Vedder, vocalista da banda estadunidense Pearl Jam.

Nos anos 1990, os Estados Unidos viveram uma epidemia de tiroteios em escolas (dos quais o mais notório foi o massacre de Columbine). Muitas das crianças por trás destes tiroteios afirmavam serem vítimas de bullies e que somente haviam recorrido à violência depois que a administração da escola havia falhado repetidamente em intervir. Em muitos destes casos, as vítimas dos atiradores processaram tanto as famílias dos atiradores quanto as escolas. Como resultado destas tendências, escolas em muitos países passaram a desencorajar fortemente a prática do bullying, com programas projetados para promover a cooperação entre os estudantes, bem como o treinamento de alunos como moderadores para intervir na resolução de disputas, configurando uma forma de suporte por parte dos pares.

No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e particulares revelou que as humilhões típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. Entre todos os entrevistados, pelo menos 17% estão envolvidos com o problema -seja intimidando alguém, sendo intimidados ou os dois. A forma mais comum é a cibernética, a partir do envio de e-mails ofensivos e difamação em sites de relacionamento como o Orkut.

Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a práctica do bullying, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a simpatizar com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional", e incluindo suas escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas norte-americanas e suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civis, discriminação racial ou de gênero ou assédio moral.

O bullying nas escolas (ou em outras instituições superiores de ensino) pode também assumir, por exemplo, a forma de avaliações abaixo da média, não retorno das tarefas escolares, segregação de estudantes competentes por professores incompetentes ou não-atuantes, para proteger a reputação de uma instituição de ensino. Isto é feito para que seus programas e códigos internos de conduta nunca sejam questionados, e que os pais (que geralmente pagam as taxas), sejam levados a acreditar que seus filhos são incapazes de lidar com o curso. Tipicamente, estas atitudes servem para criar a política não-escrita de "se você é estúpido, não merece ter respostas; se você não é bom, nós não te queremos aqui". Freqüentemente, tais instituições (geralmente em países asiáticos) operam um programa de franquia com instituições estrangeiras (quase sempre ocidentais), com uma cláusula de que os parceiros estrangeiros não opinam quanto a avaliação local ou códigos de conduta do pessoal no local contratante. Isto serve para criar uma classe de tolos educados, pessoas com títulos acadêmicos que não aprenderam a adaptar-se a situações e a criar soluções fazendo as perguntas certas e resolvendo problemas.


Local de trabalho

O bullying em locais de trabalho (algumas vezes chamado de "Bullying Adulto") é descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido como:

"Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é frequentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização". 


Vizinhança

Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.

Política

O bullying entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito normalmente com o uso de força militar, a ameaça de que ajuda e doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país menor se associe a uma organização de comércio. cada pessoa que ser agredida, deve também cometer o mesmo ato, assim termina com o agressor.

Militar

Em 2000 o Ministério da Defesa (MOD) do Reino Unido definiu o bullying como : "…o uso de força física ou abuso de autoridade para intimidar ou vitimizar outros, ou para infligir castigos ilícitos". Todavia, é afirmado que o bullying militar ainda está protegido contra investigações abertas. O caso das Deepcut Barracks, no Reino Unido, é um exemplo do governo se recusar a conduzir um inquérito público completo quanto a uma possível prática de bullying militar. Alguns argumentam que tal comportamento deveria ser permitido por causa de um consenso acadêmico generalizado de que os soldados são diferentes dos outros postos. Dos soldados se espera que estejam preparados para arriscarem suas vidas, e alguns acreditam que o seu treinamento deveria desenvolver o espirito de corpo para aceitar isto. Em alguns países, rituais humilhantes entre os recrutas têm sido tolerados e mesmo exaltados como um "rito de passagem" que constrói o caráter e a resistência; enquanto em outros, o bullying sistemático dos postos inferiores, jovens ou recrutas mais fracos pode na verdade ser encorajado pela política militar, seja tacitamente ou abertamente (veja dedovschina). Também, as forças armadas russas geralmente fazem com que candidatos mais velhos ou mais experientes abusem - com socos e pontapés - dos soldados mais fracos e menos experientes.

Alcunhas ou apelidos (dar nomes)

Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a uma característica única dele. Em alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer que seja chamada, tal como uma verruga ou forma obscura em alguma parte do corpo. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Há uma discussão sobre se é pior que a vítima conheça ou não o nome pelo qual é chamada. Todavia, uma alcunha pode por vezes tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos).

Bullying nos Quadrinhos

O bullying dentro das escolas, um dos problemas que mais preocupam a sociedade, será tema de um livro de história em quadrinhos. A iniciativa é da jornalista Vanessa Bencz, de Joinville, que decidiu abordar o assunto de maneira criativa para chamar mais a atenção das crianças e adolescentes. 
O livro A Menina Distraída conta a história de Leila, de 14 anos, que tem problema de atenção, e por isso acaba tirando notas ruins e vira alvo de piadas. Ela busca então uma forma de lidar com o problema, criando uma super-heroína.
Vanessa Bencz
A protagonista se chama Leila. Ela tem 14 anos, treina kung fu, é apaixonada por desenhar e, obviamente, é a distração em pessoa. Ela não resiste a uma boa janela. O passarinho que pousou na árvore é mais interessante que o professor de matemática ou as placas tectônicas da aula de geografia. Em vez de prestar atenção nas aulas, ela fica desenhando e, pra lidar com o tédio, cria uma super-heroína perfeita, a Mulher Raio.
A consequência disso é que a garota não consegue tirar notas boas. As coisas pioram quando ela recebe a primeira nota zero. Leila vai ter que lidar com o bullying dos colegas e com os apelidos maldosamente criativos que vão minar a motivação dela, já baixa. 

Mas a coisa fica séria mesmo quando ela precisa confrontar o bully da turma, um valentão chamado Samuel que vai preparar uma bela sacanagem com a protagonista. É a partir daí que Leila resolve assumir as características de força e motivação da Mulher Raio e encarar o garoto. Ela vai enfrentar, também, suas próprias limitações como uma pessoa com problemas de atenção.

Escritora já sofreu bullying
"Burra, lixo, desperdício de oxigênio, avoada, cabeça de vento. Esses foram alguns dos "apelidos" direcionados a mim na escola quando eu era adolescente. Ainda bem que eu nunca acreditei em nenhum deles. Na época, eu tive duas escolhas: eu poderia acreditar nesses apelidos, ou eu tapava os ouvidos e acreditava naquilo que meu coração dizia. Por sorte, escolhi a segunda opção. Infelizmente, sei que muitos estudantes que são vítimas de bullying acabam sem querer acreditando nos adjetivos pejorativos que ganham e aceitam a violência que sofrem. Foi com base nesses acontecimentos que criei Menina Distraída, meu primeiro projeto de história em quadrinhos!"


Personagens que já sofreram Bullying
Sakurai Hiroto (Gantz)

Era molestado no colégio onde estudava. Sofria bullying direto e indireto, sem falar que os bullies o obrigavam a fazer sexo oral em um dos professores. Tentou suicídio, mas desistiu. Conheceu Sakata pela internet. Com ele aprendeu a usar seus poderes psíquicos, e logo em seguida matou aqueles que o molestavam. Acabou se arrependendo depois.













Ichigo Kurosaki (Bleach)

Ichigo Kurosaki é conhecido como arruaceiro, e sempre foi zoado pelos seus colegas de classe, por causa de seu cabelo laranja (que na série é algo muito mal visto no Japão) além de jeito de "poucos-amigos". Ichigo porém sempre revida, dizendo não se importar com o que os outros pensam sobre ele, ou sobre o seu cabelo, além de achar divertido lutar contra os bullies. Apesar disso, Ichigo não é nem um pouco do que aparenta ser. Mesmo sempre extressado e impulsivo com relação a tudo, tem um coração caridoso e compreensivo, além de um enorme desejo de proteger a todos à sua volta.






Craig Thompson (Retalhos)

Retalhos é a autobiografia de Thompson, que cresceu em uma cidade que sempre parece nevar. Ela dividia a cama com o irmão mais novo, sofria bullying na escola e seu crescimento é marcado pelo temor de Deus - Na verdade, uma fé cega transmitida pelos seus pais, pelo pastor e colégio. Mas ele conhece Rania, uma garota que muda sua vida. Alias, Thompson é uma prova de que não devemos ligar para o bullying.











Naruto Uzumaki (Naruto e Naruto Shippuuden)

Pode não parecer, mais o alegre ninja foi vítima de bullying indireto, e também já foi muito solitário e deprecivo. Prova disso é que ele sempre ficava tentando arranjar um modo de aparecer. Mesmo sendo isolado de todas as outras pessoas, Naruto desenvolvel uma personalidade forte. Quando finalmente arranjou amigos, faz de tudo para protege-los e mante-los por perto.








Hagumi (Honey and Clover)

Hagumi era uma menina tímida e solitária, pois era uma grande artistapara sua idade, o que fazia as pessoas se distanciarem dela. Não que os outros tentavam diminuí-la com insultos, mas sempre que alquem a chamava para sair, outro alquem dizia "Não a chame, ela não vai querer ir pois esta sempre ocupada com suas artes, nem deve saber sobre o que você iria dizer". Foi estudar em outro lugar onde conheceu Yuuta Takemoto, Takumi Mayama e Shinobu Morita. Takemono e Morita se apaixonam por ela, enquanto o primeiro esconde seus sentimentos e tenta ser seu amigo, o segundo acaba a assustando, fazendo brincadeiras como compará-la a um ratinho e constantemente tirando fotos.






Sakura ( Naruto)
Sakura é outra personagem que sofre muito mais ninquem acredita. Quando era pequena, assim como Naruto era extremamente só, pois seus colegas a apelidaram de testuda. Sakura sempre chorava escondida e tentava esconder sua testa, o que só piorava. Um dia, Sakura conhece Ino Yamanaka que mostra para ela que esconder sua testa só piorava tudo, e também a defendia contra os bullies. Mas um dia Sakura descobre que Ino gosta do mesmo menino que ela e as duas terminam a amizade


Nos Quadrinhos















Até na turma da Mônica aborda o Bullyng, confira:
Tony
Xaveco
Não é só isso, na Mônica Jovem o personagem Xaveco também sofre Bullying, pois ele quase não participa das aventuras e das coisas legais com a turma, quando participa, quase sempre é deixado de lado. Lembrando que o Bulying não é só agressão, também tem a exclusão, o isolamento e o preconceito. O Tony da rua de baixo é o cara mais valentão dos quadrinhos que praticava o Bullying com a turma, e continua infernizando o Cebola, Mônica e sua turma.







Superman também já sofreu Bullying

Imagine que o seu emprego é proteger o planeta de todos os perigos possíveis. E os inimigos aparecem por toda parte. Só com muitos super poderes.
Em aventuras como essas, os super-heróis também têm conseguido super bilheterias para os estúdios de cinema. O “Homem de Ferro 3” lançado este ano, custou o equivalente a R$ 400 milhões. Já arrecadou mais de R$ 2 bilhões.
No ano passado, “Os Vingadores” foi a maior bilheteria de 2012.
E tudo isso começou nas revistas de histórias em quadrinhos. Os super-heróis que ganharam vida nas páginas conquistaram fãs no mundo todo.
A primeira vez que um deles saiu do gibi para o cinema foi na década de 1940: as aventuras do Capitão Marvel, exibidas em uma série de doze capítulos. Agora, um super-herói que completou 75 anos em junho é a nova aposta de Hollywood. E apesar da idade, ele chega às telas mais forte do que nunca.
O Super-Homem, o mais popular entre os super-heróis, ganhou uma nova versão cheia de efeitos especiais. E ele chega com roupa nova, mais escura e mais moderna.
É o fim da sunga vermelha por cima da calça, que fez tanto sucesso no ator Christopher Reeve.
O homem de aço versão 2013 é o ator britânico Henry Cavill, ainda pouco conhecido do público brasileiro. Pergunto para ele qual é a pressão de ser o novo Super-Homem já que é assim que ele vai ser reconhecido nas ruas daqui pra frente, especialmente pelas crianças.


“Eu sabia dessa pressão desde o início quando participei dos testes para fazer o personagem, mas esta é uma oportunidade única de poder estar num filme como esse e eu não podia deixar passar”, diz Henry Cavill.

E para ganhar todos os músculos, muito exercício físico e uma dieta de cinco mil calorias por dia. Olhando pra seu porte atlético, quem diria que ele chegou a sofrer bullying na infância? Os colegas de escola o chamavam de gordo.

“Como lidei com isso? Eu não ficava perguntando por que me chamavam assim, tentava levar minha vida normalmente e pensava: se esses garotos não são legais comigo, então não tenho porque ser amigo deles”, conta Cavill.
E em um mundo cheio de ameaças o melhor mesmo é ser amigo deste Super-Homem que nasceu em um planeta distante chamado Krypton, uma civilização antiga, com tecnologia avançada e domínio das viagens pelo espaço.

O planeta é destruído, mas antes disso o pai do Super-Homem, Jor-El, interpretado pelo premiado ator Russell Crowe, envia o filho para a terra
Pai de dois meninos, Russell Crowe conta que os filhos ficaram animados quando souberam do novo papel.
“Eles me disseram: ‘se você vai ser o pai do Superman então isso significa que nós seremos... Os irmãos do Superman?’”, conta o ator.
Russell Crowe conheceu Henry Cavill muito antes das filmagens do "Homem de aço", quando ele era ainda adolescente. “Eu estava na Inglaterra gravando numa escola e ele era figurante. Depois da cena ele me perguntou como era ser ator. Conversamos rapidamente, mas acho que a seriedade com que ele me fez a pergunta me marcou. Dois dias depois eu deixei um pacote para ele com uma foto minha como gladiador e uma nota dizendo: ‘Henry, uma jornada de mil milhas começa com um único passo’. E agora, 12 anos depois, estamos aqui e eu fazendo o papel de pai dele”, conta Crowe.
E se alguém por aí já suspira por causa do novo galã de Hollywood, um aviso: o Super-Homem tem namorada. E ela também é boa de briga: Gina Carano é uma ex-lutadora americana famosa de MMA.
Gina, aliás, é um dos nomes cotados para ser a “Mulher Maravilha” na adaptação da “Liga da Justiça” para o cinema.
Personagens como se vê, não faltam para novos filmes. Um universo que ainda tem muito pra ser explorado.


Super-Heróis da Marvel que sofreram Bullying
Vingadores
Essa foi uma edição especial da Marvel promovendo o combate contra o assédio entre iguais. Na primeira história os Vingadores mais poderosos fazendo bullying com o Gavião Arqueiro porque ele não tem super-poderes. No final da história, o Gavião salva o dia e todos os outros Vingadores têm de reconhecer. Além disso temos uma história dos Guardiões da Galáxia mostrando que o bullying existe em todo o canto do Universo, infelizmente. Na história eles ajudam uma extraterrestre a se sentir melhor consigo mesma, mesmo sendo diferente dos seus coleguinhas. E, na história do Homem-Aranha, temos o Spidey ajudando um menino gordinho e negro a entender como funciona a cabeça fraca dos bullies.

Homem-Aranha
Pra quem não sabe, Peter Parker começou como um nerd, CDF, que tinha de usar óculos para poder enxergar o que estava escrito no quadro enquanto toda a turma fazia bagunça. Foi a nerdice dele que o levou a uma amostra de ciências que o fez ser picado por uma aranha radioativa e receber poderes de aranha. Ele se tornou o Homem-Aranha. Ironicamente, Flash Thompson, o maior bully da escola, estrelinha dos esportes, gostosão das meninas, se tornou o maior fã do Homem-Aranha. Com o tempo, Flash se tornou um dos melhores amigos de Peter (quando Peter já era famoso. Cof, cof…). E Peter perdoou Flash, assim como você faz quando adiciona seus coleguinhas bullyingueros no facebook. Mas não esquece.


Nova
Sam Alexander, o Nova mais recente, era bullyingado na escola por ser filho do faxineiro. Na verdade, o pai de Sam era um poderoso Nova que tinha de esconder seus poderes da comunidade da cidadezinha minúscula de Carefree, Arizona. Às vezes vir de uma origem menos nobre ou simplesmente ter menos dinheiro que seus coleguinhas pode fazer de você um pária, como no caso de Sam. Ele era perseguido por uma turma de bullying e tinha de apanhar sem poder revelar que, na verdade, ele era um baita super-herói. Entretanto, o próprio Sam acabou salvando os malditos bullies da destruição da escola. Ah, as ironias da vida de um esquisitão… Só restou aos bullies agradecer.


Blue Ear
Certa vez um menino surdo enviou uma carta para a Marvel dizendo que sofria bullying por ser surdo e queria que a editora criasse um herói com deficiência auditiva. A Marvel, então, em parceria com uma empresa de aparelhos auditivos criou não só uma campanha publicitária para esclarecer as crianças sobre a realidade dos deficientes auditivos. Também acabou criando o herói Blue Ear (Ouvido Azul) em uma edição especial do Homem de Ferro. A editora batizou o alter-ego do Blue Ear com o nome do menino que mandou a carta. Claro que o herói só teve uma história publicada pela Marvel e depois caiu no esquecimento. Mas o que vale é a intenção. 

Capitão América
Caso você não saiba até mesmo o fortão líder dos Vingadores, o Capitão América, sofria bullying quando era pequeno. Naquela época, ele era apenas o mirrado e franzino Steve Rogers, que só queria entrar pra turma dos “legalzinhos”, mas acabava sempre virando o saco de pancadas. A mesma coisa acontecia com sua mãe, Sarah Rogers, que apanhava do seu marido. Mas Sarah, que sustentou Steve até quando pode, quando morreu atacada por uma tuberculose, o ensinou a resistir e ser resiliente. Foi com essa gana que o menino fracote se candidatou para o exército e, dispensado, serviu de cobaia para o Projeto Supersoldado, quando se tornou o Capitão América.



Personagens que sofreram Bullying

Bullying todo mundo sabe, quando uma pessoa agride a outra tanto fisicamente quanto moralmente e até psicológicamente, nos quadrinhos, na TV etc, não é diferente, tanto que separei alguns personagens que sofreram bullying, confira:

Homem-Aranha
Antes de ser tornar o amigo da vizinhança Peter Parker sofria bullying nas mãos do Flash Thompson na escola, e olha a ironia ele é fã do Homem-Aranha, sem saber que é o cara que vive zoando na escola, dá para acreditar nisso?

Chris ( Todo Mundo Odeia o Chris)
Me espelho nele no tempo de escola, pois ele sofre nas mãos do Caruso, um coléga que sempre importuna ele na escola, o pior que não dá para contar com os professores, o que é pior é que ele é o único negro numa escola de branco e sofre preconceito até da professora.







Naruto
Naruto é um órfão que, quando era um recém-nascido, teve um mostro conhecido como a Raposa de Nove Caudas selada dentro de seu corpo pelo seu pai, o Quarto Hokage, Minato Namikaze, o líder da força ninja do País do Fogo, ao custo de sua própria vida. Por causa dele ser o hospedeiro do Nove Caudas, Naruto foi isolado pela maioria dos moradores de sua vila durante sua infância por estar associado com ele e por isso foi considerado tabu. Desde então, Naruto tem cometido piadas e brincadeiras para atrair atenção.

Charlie Brown
Outro personagem que sofre nas mãos da Lucy, que quando ele vai chutar a bola, ela tira para ele cair no chão, o engraçado que esse personagem foi inspirado no criador e a Lucy na mulher dele, e na época ela o importunava.













Akari Akaza – Yuru Yuri

A personagem mais bulinada da história, até o autor tira uma casquinha dela. Ela é a “protagonista” do anime, mas não tem presença alguma, não dá jus ao título. E é assim que funciona a história, a personagem em busca do seu protagonismo (que criativo). E qual é o final dessa história? Bem, personagem que sofre bullying sempre vai se fuder, mas nesse caso foi até bom (tudo pelo show).

Xaveco
Por ser um personagem secundário da Turma da Mônica, Xaveco é sempre ignorado pela turma e quase não participa das aventuras, e para piorar ele tem seus pais separados, as vezes é ignorado pela sua irmã quando dá mais atenção ao Cebolinha.

















Billy ( Ranger Azul)
Ele sofria nas mãos de Bulk e Skull mas para a sorte é que ele tem amigos que dependendo da situação o defende, até no filme de 2017, Jason defende o coléga na sala de detenção de um valentão.

Bruce Banner ( Hulk)
O cientista Bruce Banner quando fica irado se transforma no Hulk, mas foi explicado que quando ele era criança, o pai o espancava, isso era uma forma de bullying.

Cinderela
Em todas as versões dos Contos de Fada a protagonista sofre nas mãos da Madrasta Malvada e de suas filhas.

Pinguim ( DC Comics)
Nascido Oswald Chesterfield Cobblepot, o pinguim foi intimidado como uma criança por sua baixa estatura, peso e nariz com aparência de bico. Várias histórias relatam que ele foi forçado, como uma criança, sempre levar um guarda-chuva por sua mãe superprotetora, devido à morte de seu pai, de pneumonia depois de um torrencial. Sua mãe tinha aves de estimação que Cobblepot presenteavas com atenção, e serviu como seus únicos amigos crescendo. Seu amor por aves acabaria por levá-lo a obter uma ornitologia na faculdade. Em algumas versões, Cobblepot se transforma em um criminoso depois que sua mãe morre e as aves são vendidas para pagar dívidas de sua mãe. Em outras, ele é um pária em sua família de alta sociedade e sua rejeição leva-o a se tornar um criminoso. De acordo com suas origens, o pinguim persegue sua carreira criminosa com a classe: Ele prefere desgaste formal, com uma cartola, monóculo, e smoking, especialmente do desenho "tie-branco-e-caudas". Ele é criminalmente brilhante e psicologicamente saudável. Ele tem um poder do cérebro que poderia enganar alguns dos homens mais inteligentes na existência. Se uniu com seu entendimento de traição e lealdade; Pinguim é um adversário difícil e imbatível no mundo do crime organizado.


Bullying Familiar

Fala-se muito sobre “bullyinhg escolar”, entre colegas, crianças e adolescentes (e acredite, professores), “bullying no trabalho”, entre funcionários e chefes e “cyberbullying”, nas redes sociais. Contudo, existe um outro tipo bastante comum, mas pouco abordado, ou melhor, minimamente reconhecido no meio social: o “bullying familiar”.
Presente em muitos núcleos, esse tipo de “tortura” nem sempre recebe a atenção que merece, por permear as relações de forma sutil e pouco visível àqueles que já se habituaram com a sua dinâmica. Independente da formação, a família na qual crescemos, normalmente, representa um alicerce de segurança, de proteção e gratidão. Por esse motivo, mesmo cientes dos possíveis altos e baixos, não raro, torna-se difícil para determinados integrantes, contestar algumas atitudes. Sobretudo, quando elas provém daqueles “privilegiados” hierarquicamente. Pais, tios, avós, primos e irmãos mais velhos (ou maiores), todos podem acabar – discretamente – causando abalos na criança ou no adolescente, sem necessariamente ter a intenção ou se dar por conta disso. Claro que, infelizmente, muitas vezes, nos deparamos com situações onde há o desejo de machucar, bater e lesionar. Mas, refiro-me aqui aos pequenos movimentos do dia a dia como: piadinhas, adjetivos, críticas, exposições e apelidos (pejorativos ou racistas), que desqualificam o pequeno, ou o jovem, podendo causar-lhe um profundo prejuízo na autoestima e no sucesso das relações (sociais, profissionais e amorosas), presentes e futuras. Dependendo da idade, ou da estrutura emocional, aquele que sofre o bullying pode acabar internalizando as ofensas como se fossem verdades e passar a (des)construir sua vida em cima de uma base instável. Estresse, depressão, baixo redimento escolar, psicossomatização, comportamentos violentos e suicídio, são algumas das possíveis consequências desencadeadas pela recorrência dessas condutas. Pais que elogiam mais os filhos dos outros do que os seus, por mais que façam coisas para impressionar, o filho dos outros são os melhores, ou um filho é melhor do que o outro, ou por ser diferente. Quando os pais reprendem  os filhos, quando ele vai falar o que aconteceu, mandam calar a boca num tom bem alto.
Como pode ver na novela Do Outro Lado do Paraíso, a personagem Stela, interpretada pela atriz Juliana Caldas sofre bullying pela mãe Sophia, interpretada pela Marieta Severo, que fica chamando de Monstrenga, tudo porque é anã, ou uma outra novela Cobras e Lagartos, o personagem Foguinho, interpretado pelo Lázaro Ramos era hostilizado pela família.
Não para por aí, no Filme Esqueceram de Mim, o Kevin sofre bullying com os irmãos e é hostilizado pelos pais e tios, para piorar ele fica de castigo, no dia seguinte sua família vai para França, e chegando lá, a mãe dá conta que esqueceu do Kevin. Na série Todo Mundo odeia o Chris, o personagem principal não sofre bullying pelo valentão da escola com na casa dele, a sua irmã Tonia adora infernizar ele.
O personagem Harry Potter foi criado com desprezo pelos tios, para piorar o primo fazia bullying com ele, até na série Jiraya havia bullying, pois o Toha era humilhado e sempre fazia serviços domésticos, e até um episódio em que a irmã dele o trata com desprezo quando ele perdeu a coragem ou então quando os outros irmão compram a comida e deixam ele sem na qual ele teve que preparar. 
Mas isso não acontece só com os filhos, pais sofrem bullying pelos próprios filhos, pela cor, profissão etc.  Tem filhos que dizem ter vergonha dos pais por serem pobres, falam que são caretas e tudo mais. Foi mostrado na novela Boogie Ooggie, onde a filha tinha vergonha do pai por ser porteiro, casos assim acontece. Nos desenhos da Disney mostra isso, no desenho Hércules, o personagem para pressionar o pessoal falava que Zeus era o seu pai, e negava a paternidade daqueles que o criou, ou o Max ter vergonha do Pateta que é o pai, pois achava ele atrapalhado demais.

Uma das atitudes que podem ser tomadas é a indenização, na esfera cível (danos morais), pois a honra da vítima é absolutamente abalada com o episódio. É possível, portanto, ingressar com uma ação, visando que o Poder Judiciário reconheça a atitude praticada e determine que seja fixado um valor visando amparar a vítima.
Outra solução pode ser vista na esfera criminal, onde, por meio de uma queixa-crime, a vítima possa buscar a condenação do autor do evento, atribuindo àquele o que o Código Penal chama de “injúria” (artigo 140). Tal crime visa coibir a ofensa à dignidade ou ao decoro (atributos físicos ou intelectuais). “Esse crime é denominado “comum”, podendo ser praticado por qualquer pessoa. É absolutamente irrelevante a falsidade ou a veracidade da imputação. A vítima pode ser qualquer um, desde que tenha condições de entender a ofensa”, completa João. Porém, ele reconhece que, em razão dos laços familiares, é difícil a procura da vítima para garantir seus direitos via justiça.

Fonte:

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A Notícia

Referências

1. ↑ O que é Bullying? em bullying.com.br
2. ↑ Student Reports of Bullying, Resultados do 2001 School Crime Supplement to the National Crime Victimization Survey, US National Center for Education Statistics
3. ↑ CALHAU, Lélio Braga. Bullying: o que você precisa saber. RJ, Impetus, 2009, p. 21-36.
4. ↑ The Harassed Worker, Brodsky, C. (1976), D.C. Heath and Company, Lexington, Massachusetts.
5. ↑ Petty tyranny in organizations , Ashforth, Blake, Human Relations, Vol. 47, No. 7, 755-778 (1994)
6. ↑ Bullying and emotional abuse in the workplace. International perspectives in research and practice, Einarsen, S., Hoel, H., Zapf, D., & Cooper, C. L. (Eds.)(2003), Taylor & Francis, London.
7. ↑ Bullies and their victims: Understanding a pervasive problem in the schools, Batsche, G. M., & Knoff, H. M. (1994) School PSYCHOLOGY REVIEW, 23 (2), 165-174. EJ 490 574.
8. ↑ Areas of Expert Agreement on Identification of School Bullies and Victims, Hazler, R. J., Carney, J. V., Green, S., Powell, R., & Jolly, L. S. (1997). School Psychology International, 18, 3-12.
9. ↑ Anti-Bullying Center Trinity College, Dublin.
10. ↑ NOVA ESCOLA - REPORTAGEM - Bullying: é preciso levar a sério ao primeiro sinal
11. ↑ Humilhações afetam mais alunos de 5ª e 6ª séries - Folha de S.Paulo, 15 de abril de 2010 (visitado em 15-4-2010)
12. ↑ Bullied at work? Don't suffer in silence in Trades Union Congress - TUC.
13. ↑ The Values and Standards of the British Army – A Guide to Soldiers, Ministry of Defence, GB, Março de 2000, parágrafo 23.
14. ↑ Social Psychology of the Individual Soldier, Jean M. Callaghan e Franz Kernic, 2003, Armed Forces and International Security: Global Trends and Issues, Lit Verlag, Munster

15. ↑ Military bullying a global problem, BBC, GB, segunda-feira, 28 de novembro de 2005.

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